sexta-feira, 15 de julho de 2016

Memória da redação: Manchete nas Olimpíadas...

Ao longo de cinco décadas, a Manchete fez grandes coberturas das Olimpíadas. O repórter Ney Bianchi e os fotógrafos Sérgio de Souza e Gil Pinheiro foram a várias delas.
Manchete tinha pouco mais de três meses de existência quando cobriu os Jogos Olímpicos de Helsinque, na Finlândia, em 1952. Já constatava ali que grandes eventos esportivos rendem belas imagens para revistas ilustradas em grande formato. A partir daí, a pauta olímpica virou uma tradição que resultou em dezenas de edições especiais com foco privilegiado, claro, à participação dos atletas brasileiros. Estão nas páginas dessas edições todos, rigorosamente todos, os nossos ídolos do esporte mundial e suas conquistas olímpicas.
Nos Jogos seguintes, 1956, em Melbourne, na Austrália, a Manchete Esportiva incorporou-se à revista-mãe e ambas dedicaram dezenas de páginas ao evento.
Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996, foi a última Olimpíada nas edições de Manchete. No começo de agosto de 2000, a Bloch pediu falência e a circulação da revista foi interrompida. Os Jogos de Sidney, na Austrália, começaram algumas semanas depois, em setembro: Manchete já não estava nas bancas quando o Brasil foi ao pódio receber 12 medalhas. .
Veja nas reproduções abaixo alguns momentos e capas de coberturas memoráveis:


Olimpíadas de 1952: a estréia da Manchete na cobertura dos Jogos.

Seleção brasileira nos Jogos da Finlândia. Entre os garotos, Vavá e Zózimo,
que seriam campeões do mundo em 1958, logo ali ao lado, na Suécia.
Ademar Ferreira da Silva, medalha de ouro no salto triplo em Helsinque
e a bandeira no Brasil no ponto mais alto do estádio.
Ademar na pista e nas páginas da edição número 13 de Manchete

Nádia Comanecci: o fenômeno das Olimpíadas de Montreal, em 1976. 

João do Pulo, do salto triplo, e Bernardo Rajzman,
do vôlei, nos Jogos de Montreal

Barcelona, 1992

As meninas do vôlei em Atlanta, 1996

Rogério Sampaio, Barcelona, 1992

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