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domingo, 31 de julho de 2016
Praça Antero de Quental: Chernobyl é aqui...
Devolvida à cidade depois das obras do metrô, a Praça Antero de Quental, no Leblon, está irreconhecível. Os moradores estão reclamando, com total razão.
Até apelidaram o lugar de Chernobyl. De fato, parece que uma hecatombe nuclear passou por lá. Os respiradores do metrô são uma catástrofe estética. Quem desenhou essas chaminés precisa descontaminar a criatividade. As árvores arrancadas não foram inteiramente replantadas, e esse era um compromisso do governo estadual e da concessionária. É curioso tentar descobrir porque o paisagista plantou na praça uma fileira palmeiras. Para fazer sombra, não foi, que não se prestam para isso. Funcionam melhor como um corredor, complementado por árvores de copas privilegiadas. E ainda correm o risco de se atrofiarem, tal qual semelhantes plantadas na orla, que é o caso do terreno ali. Que tal amendoeiras, ipês? A estação é bem-vinda, claro, mas os cariocas pedem um novo projeto paisagístico para uma das mais tradicionais praças do Rio. O metrô tem um antecedente, no caso. A estação da General Osório tinha uma monstruosidade em um dos acessos. Na época, foi apelidado de "tatuí" ou "croissant". Prevaleceu o bom senso e a providenciaram a demolição das coisa e um novo projeto. Foi melhor assim.
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Um comentário:
Copacabana tinha muitas amendoeiras. Ipabema também. Os paisagistas parecem não gostar dessa árvore que tem a cara do Rio é trocam por palmeiras e coqueiros atrofiados
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