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A nova Praça Mauá vista do terraço do MAR (Museu de Arte do Rio). Foto de Jussara Razzé |
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A praça, o Museu do Amanhã, a ponte... A hastag #cidadeolimpica, em primeiro plano, entrou nas selfies dos cariocas e turistas. |
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Museu do Amanhã, concepção do arquiteto espanhol Santiago Calatrava |
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O edifício que abrigou o jornal "A Noite"e a Rádio Nacional passa por obras de recuperação. É um símbolo art déco da Mauá. Projetado pelo arquiteto francês Joseph Gire, que lhe dá o nome, e pelo brasileiro Elisário Bahiana, era, em 1929, o maior da América Latina. Gire também projetou o Copacabana Palace. |
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Portal e espelho d'água do Museu do Amanhã |
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MAR: a Escola do Olhar integrada ao pavilhão de exposições no Palace d. João VI |
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Estação Marítima de Passageiros do Porto do Rio, antiga sede do Touring Clube. |
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Trilhos do VLT na Praça Mauá |
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Instalação dos trilhos do VLT na Rio Branco. A avenida foi fechada ao tráfego, ontem. O prefeito Eduardo Paes vai avaliar se o fechamento será o fechamento será permanente aos domingos. |
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Escavações para a montagem dos trilhos na Rio Branco revelam vestígios coloniais que... |
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são monitorados e catalogados por arqueólogos. Fotos J.E.Gonçalves |
O Rio recebeu de volta, ontem, um espaço que foi roubado à cidade há mais de 50 anos. Quando, em nome da preferência aos carros, foi construída a Avenida Perimetral, a Praça Mauá entrou em decadência e sumiu da vista e do uso dos cariocas. Com a derrubada do viaduto, e sua substituição por um túnel, a Praça restaurada reintegra-se à cidade e aos cariocas e turistas. A devolução da Mauá também representará o retorno, em 2016, de outro símbolo urbano: o bonde. Agora, chamado de VLT, o sistema que inicialmente ligará a Rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont tem seus trilhos aos pés da estátua do Barão de Mauá. Se, no culto ao automóvel, a Perimetral foi uma anomalia estética, acabar com os bonde foi uma atitude que ficou entre a burrice e a suspeita. Enquanto algumas capitais europeias modernizavam seus sistemas, o Rio, que tinha uma das maiores malhas ferroviárias urbanas do mundo, destruía seu principal transporte coletivo. Outras capitais brasileiras seguiram o mesmo caminho, que levou em seguida aos caríssimos e fracassados troleybus, desativados poucos anos depois na maioria das cidades. Entre o fim de um sistema e a implantação de outro, que não deu certo, milhões de dólares saíram dos trilhos. O dinheiro do contribuinte virou fumaça, assim como as ruas com a proliferação dos poluentes "lotações" e ônibus. Foi preciso mais de meio século para o Rio começar a resgatar a colossal estupidez dos políticos, administradores e parceiros privados da época. Se cabe a crítica ao passado, registre-se o presente mérito da Prefeitura do Rio. "Nem em meus sonhos mais atrevidos imaginei que poderíamos estar aqui, na Praça Mauá, abrindo este espaço para a população da nossa cidade. Sempre digo que uma cidade sem Centro é uma cidade sem alma", disse Eduardo Paes, durante ao entregar a praça ao povo.
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Praça Mauá, 1930. Reprodução |
3 comentários:
E sem falar no assassinato das estradas de ferro que existia no Brasil. E sem falar também em outro assassinato do serviço de cabotagem, os famosos Itas, navios que ligavam o Brasil do norte ao sul. E foi JK o assassino desses meios de transporte mais econômicos e mais eficientes do que o automóvel.
São tantas notícias negativas que essa aí reanima. Parabéns ao prefeito Eduardo Paes
O Rio se recupera. Transferencia da capital, fusão, tudo isso foi danoso pra cidade. Ainda bem que vieram Copa e olimpíada
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