Pesquisa revela que mais da metade dos americanos ouvidos considera a candidatura de Trump à presidência um golpe publicitário. Já o Daily News definiu, na capa, como palhaçada. |
No começo do anos 1990, Trump ascendeu rápido como dono de corporações industriais. Foi à falência e se envolveu em dívidas. No final daquela década, mudou de ramo e passou a surfar nas boas ondas do mercado imobiliário, com ramificações em cassinos e hotéis. Costuma aparecer na mídia a bordo de declarações polêmicas como a de ser a favor da tortura. Ofereceu 5 milhões de dólares que quem lhe levasse a certidão de Barack Obama, que ele dizia não ser americano. Recentemente foram anunciados investimentos de Donald Trump em torres a serem construídas da região portuária do Rio. Mas, segundo publicou o site "Acorda Rio", o milionário não investiria um só dólar no badalado empreendimento. Ao contrário, receberia 10% dos lucros apenas para ceder sua marca. Seria apenas uma estratégia para atrair o mercado de luxo. Sem conhecer detalhes desse contrato, jornais e revistas teriam ajudado no oba-oba marqueteiro ao noticiar, sem comprovar, que Trump ergueria cinco torres no Rio. A pergunta que não quer calar? Mexicanos vão poder entrar nos prédios com a grife Trump no cais do porto carioca?
Quanto à Band, se continuar com o Miss Universo-Trump, perderá uma boa oportunidade de mostrar que jornalismo não é só vender publicidade. Seria um bom protesto e lhe custaria quase nada: o concurso está bem longe dos seus tempos áureos, é decadente e brega e não chega a ser um campeão de audiência. Não transmití-lo seria uma inestimável contribuição à qualidade da programação da TV brasileira.
Um comentário:
Já pensou esse sujeito como presidente dos Estados Unidos? Alías, ele tem a franja que Hitler usaria se vivesse no século 21
Postar um comentário