por Flávio Sépia
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura denuncia, através da diretora Irina Bokova, o assassinato de mais três jornalistas em Honduras. A prática se tornou uma marca no país desde que um "golpe institucional", nos moldes de "aparência legal' (em cumprimento a um mandato emitido pelo Poder Judiciário) como esse que está em gestação no Brasil, derrubou o governo eleito de Manuel Zelaya, em 2009. Parte expressiva da mídia brasileira, pra variar, exaltou a derrubada do presidente eleito - mesma postura adotada no golpe que derrubou Fernando Lugo, do Paraguai, vítima de manobra jurídica, o novo modelo conspiratório - e defendeu que a queda se deu dentro da lei, embora a Assembléia Geral da ONU tenha emitido uma resolução definindo o afastamento de Zelaya como um golpe. O governo brasileiro foi criticado em editoriais por não reconhecer o governo ilegítimo de Honduras. Em seis anos, cerca de 50 jornalistas foram mortos. Segundo o Relatório Mundial 2015 do Human Rights Watch “os jornalistas e os ativistas campesinos são particularmente vulneráveis à violência, mas o governo no geral não julga os responsáveis nem oferece proteção a quem se encontra em risco".
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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