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Festa de Abertura do Pan 2015, em Toronto: no escurinho de uma estádio de beisebol, o espetáculo foi bem mais ou menos. Foto Sergio Dutti/COB/Divulgação |
por Omelete
A festa de abertura do Pan 2015, ontem, em Toronto, Canadá, mais ou menos. Parecia improvisada. E, de certa forma, foi. Um dos representantes do Cirque du Soleil, que dominou a noite com seus típicos espetáculos nada novidade, confessou que precisaria de 15 dias para preparar o show e teve só cinco dias. Bom, problemas deles. Sabia-se que o Pan aconteceria nessa data desde o fim da década passada quando o país foi escolhido (a bandeira olímpica foi entregue em 2011). A iluminação do estádio (de beisebol) não ajudou, a concepção da história dos tais guardiões dos esportes olímpicos, além de uma confusa história do Canadá, foi "cabeça", uma "viagem" que precisava de "legenda" para se entender, e a luz era de teatro experimental nada adequada a um espetáculo em estádio. Não ganha nem medalha de bronze.
Por isso, não é surpresa constatar que a notícia do Pan que mais repercute na web não é apenas uma notícia mas uma foto e um fato, .
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Ingrid e a foto que viralizou na web. Reprodução |
A saltadora Ingrid Oliveira postou, com sempre faz quando treina no Fluminense, fotos selfies na plataforma. Está de maiô que, não por acaso, é seu traje de competição. Além disso, Ingrid é uma bela carioca que tem a praia ao lado. Biquínis, shorts e maiôs são uma espécie de segunda pele para as nativas. tudo muito natural? Infelizmente, não para moralistas e sujeitos com a sexualidade problemática, o que praticamente dá na mesma. Ingrid foi surpreendida com uma série de comentários agressivos. Ela reagiu. Mas não deixou de ficar abalada com a reação, já que postou fotos iguais, antes, e não sofreu tamanho assédio moral. Se foi pelo abalo ou não, no primeiro dia de competição, ela cometeu um erro técnico e recebeu nota zero. Em seguida, recuperou-se, ficou em sétimo lugar e se classificou para a etapa seguinte. A atleta preferiu não passar pela "zona mista" das entrevistas coletivas. Coube à treinadora Andreia da Silva falar com os jornalistas, que pediu "mais foco" e "menos foto". Colocaram ela na mídia, lá em cima, como musa. Já falei com ela para parar com esse negócio de internet. Ninguém proíbe nada, ela pode se divertir, pode brincar, mas tem de prestar mais atenção porque temos um objetivo olímpico. Ela sempre faz foto, no Fluminense, no Mundial Juvenil. O Instagram dela não tem nada demais... E o material de trabalho dela é o corpo dela, é o maiô. Então ela salta de maiô. Se coloca foto, dizem que ela está se expondo. E o vôlei, de shortinho? E a natação, de maiô? Selfie é moda. Mas aqui gerou um... Se isso atrapalhasse, ela erraria todos os saltos, mas não atrapalhou", disse Andreia. Vale dizer que não foram todos os internautas que baixaram o nível, a maioria entendeu a foto e mostrou mais civilidade, como se vê na reprodução.
Um comentário:
A nova palavra da moda é esta: viralizou
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