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O mapa soviético, o da esquerda, mostra uma região de Chicago, em 1982, e é muito mais detalhado do que o mapa americano, da mesma região, feito em 1984. Reprodução |
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Instalações navais em San Diego foram mapeadas pelos soviéticos com muito mais informações do que o mapa equivalente dos próprios americanos. Reprodução |
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Nova York, parte de Manhattan, ruas, prédios, pontes, tráfego no rio Hudson, porto etc. Reprodução |
Com a queda da União Soviética, em 1989, militares que desmontavam instalações estratégicas, algumas situadas na Europa Oriental, evitaram que caixas de mapas fossem para o lixo e acabaram encontrando interessados para o que cartógrafos consideram hoje um inestimável tesouro da Guerra Fria. São centenas de mapas feitos por cartógrafos soviéticos com base em informações de espiões. Em um época em que a tecnologia não era avançada, os mapas soviéticos surpreendem pela riqueza de detalhes e pormenores que não estão nos mapa dos próprios países cartografados. Largura exata de estradas, resistência de pontes e informações sobre o material de que são construídas, edifícios, pier e prédios de instalações navais. Informações que não seriam possíveis obter sem a ajuda de espiões que pesquisaram em terra cada região. Os mapas são tão precisos que até hoje são usados pelo Departamento de Estado Americano.
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Pentágono e arredores, em Washington DC. Reprodução
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2 comentários:
Quer o postador desta informação mostrar que a espionagem soviética era mais hábil e mais perfeccionista do que a americana?
Apesar da tensão, a Guerra Fria tinha menos guerras reais e menos terrorismo. Isso ninguém pode negar. Com o fim do equilíbrio entre Estados Unidos e União Soviética, milhões de vidas se perderam na Bosnia, Sérvia, Afeganistão, Iraque, Iemen, Nigéria, Libia, Palestina, Líbano, Irã, e agora Ucrânia. Sem falar nas vítimas do terrorismo e na crueldade do Estado Islâmico. Valeu a pena?
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