Deu no Portal Imprensa (leia a matéria no link, abaixo). O comentário que se segue é do blog. A jornalista brasileira fez uma pergunta a Dilma Rousseff durante a coletiva da presidente ao lado de Barack Obama. Mas antes da pergunta propriamente dita, a repórter faz uma afirmação. Ou seja: já parte garantido uma "verdade" antes da indagação. É muito comum e questionável esse método na mídia de brasileira e, no caso, mostrou que a repórter devia estar apenas cumprindo a orientação político-editorial do veículo e precisava tão somente que a entrevistada confirmasse a "tese": a de que os Estados Unidos - e a repórter não cita fonte ou circunstância em que tal "premissa" foi comprovada - consideram o Brasil uma mera "potência regional". Se é fato ou mito não seria mais autêntico perguntar isso claramente, diretamente? Antes que Dima pudesse responder, Obama intervém rapidamente e coloca sua posição contrária ao que a repórter garantia no tal "enunciado" da sua pergunta. Depois do "toco", Obama discorre sobre o assunto e explica porque a Casa Branca não desvaloriza tão grosseiramente a posição brasileira em matéria de comércio, política internacional, meio ambiente, saúde global e estabelece a importância do país como aliado na luta contra o terrorismo. Resumindo: o Barack, que não é bobo, captou que a "tese", da forma como foi apresentada, parecia mais uma espécie de "manifestação político-jornalística" que ele considerou inadequada ao seu terreiro. Comentário de um usuário da ciclovia da Av. Paulista a caminho de uma redação que é uma "potência regional" da mídia: "Ficou faltando a tréplica da repórter, já que havia tanta certeza no enunciado da questão".
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4 comentários:
Isso é a arrogância da super poderosa mídia que que fazer com que todos pensem a mesma coisa.
Devia agradecer, só entrou na coletiva porque Dilma estava lá. Não é qualquer tv que entra em coletiva do obama.
Quem disse que repórter da Globo faz a pergunta que vem da sua cabeça? Tá tudo escrito ali para eles papagaiarem.
Achei normal
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