domingo, 12 de julho de 2015

Direita, volver: o novo seguro-desemprego de certos intelectuais, jornalistas, artistas...

por Flávio Sépia
A turba costuma perceber a direção do vento. Não são poucas as figurinhas da música, da mídia, do humor, do cinema, do meio intelectual e adjacências, que, no balanço da onda, pedem agora para uma direita agressiva. É compreensível, e, como dizem, da natureza humana. Ao constatar que ao agradar a mídia e aos setores conservadores ganham espaço, abrem perspectivas de patrocínio e descolam promoções, tais elementos engrossam um discurso de oposição, ou de oportunismo, contra o governo e quanto mais grosseiros forem são agraciados com colunas, shows em teatros, verbas para documentários, para DVDs, lançam livros bancados por empresários adeptos das suas cruzadas "patrióticas" ou são remunerados para palestras etc. Na atual conjuntura, se um sujeito receber críticas de "progressistas" na web e quase como acertas na megassena. A "vítima" ganha milhagem junto aos patrões ou mantenedores. Alguns, que andavam esquecidos, agarram-se ao trampolim do momento e alçam novos vôos. Em meio à campanha para o golpe, essa espécie conhecida desde os tempos de César como "coniunctus adhaerens" cola como um emplastro no que considera a próxima tendência do poder. Será interessante observá-los nos próximos meses. Difícil vai ser aturá-los quando e se chegarem ao "puder'. Um deles segredou em uma roda de admiradores durante a abertura de uma exposição em São Paulo que quando o movimento (ele se referia à a "Revolução Coxinha") triunfar ele terá chances de ser o novo ministro da Cultura...

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