O morte de Jules Bianchi, aos 25 anos, permanece impune. Erros grosseiros no GP de Japão, em outubro do ano passado, causaram a tragédia. Ao deixar parado na área de escape um pesado guindaste, sem que o carro de segurança entrasse na pista - apenas a bandeira amarela foi acionada - a organização da corrida decretou o acidente fatal. Além disso, Suzuki, autódromo antigo, tem área de escape reduzidas. A prova havia sido interrompida por causa da chuva e, na nova largada, a luz natural começava a cair. Havia, naquele dia, previsão de fortes chuvas. Os organizadores até cogitaram em antecipar o horário da prova ou transferi-la para o dia seguinte. Mas e os compromissos com a TV? E os prejuízos e transtornos que tal adiamento provocaria? A sucessão de erros resultou no acidente. A F1 investiu muito em segurança nos últimos anos, tanto que o último acidente fatal de corrida na categoria foi o de Ayrton Senna. Apesar do avanço das tecnologias de proteção, o automobilismo não está imune à estupidez paga com a vida do piloto francês. A prova da incompetência deu-se no Japão. Naquele dia, a ganância e a arrogância venceram o bom senso. A FIA produziu um simples relatório e parou aí. Agora, imagine se tanta incompetência fosse demonstrada em Interlagos... A turma do complexo vira-lata estaria comemorando como "coisa de Brasil", esse país onde nada funciona...
Nenhum comentário:
Postar um comentário