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Imagem do O U-boat 576 no fundo do mar, ao largo da Carolina do Norte (Foto: NOAA) |
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A tripulação do submarino: não houve sobreviventes. Foto Reprodução NOAA |
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O U-boat 576 ao deixar o porto de Saint Nazaire, na Fraça, rumo às operações no Atlântico. Foto Reprodução NOAA |
A NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), dos Estados Unidos, localizou o U-boat 576 nas proximidade do Cabo Hatteras, na Carolina do Norte. O submarino alemão, que foi a pique com toda a tripulação (45 homens), repousa no leito do Atlântico, ironicamente bem próximo ao navio que torpedeou, o cargueiro Bluefields. No dia 15 de julho de 1942, um comboio de 19 navios mercantes levava carregamentos militares para Key West, na Flórida, quando foi atacado U-576 que, em seguida, foi atingido por um avião da Marinha americana e pelo fogo de outros navios. Entre fevereiro e julho de 1942, o U-boat 576 em ação no Atlântico afundou outros três cargueiros e danificou seriamente mais dois navios.
O Brasil também foi alvo de intensas operações da frota de Hitler. Segundo pesquisadores, há dez submarinos alemães e um italiano afundados no litoral brasileiro dos 150 que navegaram nas nossas águas. Apenas um, o U-513 foi encontrado na costa de Santa Catarina, em 2013, pela equipe do mergulhador Vilfredo Schürmann, que produziu um documentário sobre o assunto.
2 comentários:
Essas descobertas vem derrubar a tese da esquerda da época – comunistas – de que foram submarinos americanos que torpedearam navios brasileiros nas suas costas, para forçar a levar o Brasil a declarar guerra a Hitler e seus aliados.
Não vejo como isso pode ser verdade. Os comunistas apoiavam a União Soviética que já estava em guerra sangrenta contra Alemanha. Essa versão foi, para variar, espalhada pela imprensa que apoiava a ditadura. Quem defendia a adesão ao Eixo e divulgou esse factoíde foram os fascistas brasileiros e os apoiadores da ditadura de Getúlio que se inclinava inicialmente a aderir à Alemanha, tanto que já praticava a política de entregar presos, como Olga Benário, aos nazistas, e, já com a guerra declarada, não concedia vistos aos judeus. Foram alguns "Schindler", como Souza Dantas, que desafiaram essa política e concederam vistos aos perseguidos pelo nazismo.
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