sábado, 4 de outubro de 2014

Rumores e humores das eleições

por Omelete
* No vale-tudo para conquistar os últimos votos, jornais dizem hoje que um candidato a ministro da economia deu um "tom social" ao programa econômico do seu partido. Assim mesmo "tom social", algo como se fosse uma nova cor da moda nos salões elegantes. Fica difícil descobrir o que diabos seria isso. Até porque o único pobre que eles conhecem é o Eike Batista e assim mesmo é coisa de uns meses pra cá. Talvez, especulando, o desemprego aumentará mas cada um que perder o emprego receberá um convite para um chá das cinco com os elegantes e suas patroas. Os juros voltam aos 26%, mas cada inadimplente receberá o 'caminhão social" que transportará seus trecos de graça para debaixo da ponte mais próxima. O Bolsa Família não vai acabar, mas o dinheiro será entregue diretamente às damas da sociedade que assim poderão pagar as "domésticas", porteiros, seguranças, motoristas, babás etc, não deixando que o desemprego vá às alturas como aconteceu (tuc) anos atrás. O SUS leiloado na Bolsa de Valores, O pedágio vai subir segundo índice de um fundo abutre. Passagens de ônibus aumentarão para dobrar o lucro das concessionárias, mas o governo criará as ciclopés, um tipo de ciclovia que facilitará a circulação dos trabalhadores a pé. O programa Fome Zero também não vai acabar, isso é intriga, mas será "aperfeiçoado". Haverá um rodízio de rango: pobre passa a comer dia sim outro não de acordo com um sorteio transmitido pela TV. As cotas raciais vão continuas, claro, mas só pra quem mostrar certidão de avô nascido na África. Farmácia popular também mas os doentes serão convidados a depositar um "dízimo" da saúde para ajudar a indústria farmacêutica. Passagem grátis para idosos passa a ser um empréstimo a ser quitado pelos herdeiros quando o velhinho bater as botas. Haverá saúde para todos mas será criada uma nova forma de plano privado: o Hipoteca Saúde. Além da mensalidade, o associado dará a casa, o carro, a sogra, o sítio para a operadora. Quem não tiver casa ou carro, pode penhorar o burro-sem-rabo, a banca de camelô, a boca-de-fumo, o caixa de papelão onde dorme. Mas todos terão o melhor atendimento. O Brasil será dividido em Área Vip e Geral. O pessoal da Área Vip receberá pulseirinhas para circular em ruas e calçadas exclusivas e viajar em vôos vips. O idéia é harmonizar as classes sociais eliminando essa mistura de pobres e ricos que aumenta a tensão e lota aeroportos, restaurantes, torna o trânsito insuportável entre outras mazelas.


6 comentários:

Anônimo disse...

vão botar maconheiro na cadeia, viado no xadrez, quem fizer aborto vai ser degolada,e pobre é igual sujeira.

Anônimo disse...

Uma grande palhaçada essa vida de político

J.A.Barros disse...

Não brinquem com isso, porque com os aumentos da gasolina energia elétrica e outros preços seguros pelo governo a inflação vai dar um pulo imenso e aí ninguém vai segurar o desemprego que virá em seguida. O governo está sem dinheiro e vai aumentar os impostos o que irá provocar um processo falimentar desesperado.Não acreditem que estamos viajando em mares de Almirante porque não estamos.

Anônimo disse...

Vai encarar essa Brasil?????

J.A.Barros disse...

Paree-me que vc me descreveu o socialismo real da velha União Soviética. O Estado não era o grande provedor? As filas para comprar ou "receber de graça "o pão nosso de cada dia"dava voltas no quarteirão que ia até a Praça Vermelha do Kremlin. A fila da carne nem se fala, até porque não havia carne de boi. A União Soviética não tinha pecuária e a carne era de gato, cachorro, alguns animais selvagens.
Bem, mas tudo isso acabou e hoje a Russia está importando carde da Friboi cujo um dos sócios sabemos muito bem quem é.
Mas o russo bem alimentado é um perigo ehoje já tomaram a Criméia e estão tentando dominar o sul da Ucrânia, que foi o seu grande aliado na segunda guerra e quem mais sofreu massacres, assassinatos e destruição do exército invasor.

J.A.Barros disse...

Parece que o movimento para acabar com a reeleição está ficando forte e o Rui Falcão já lançou a candidatura do ex-metalúrgico, ex-sindicalista, ex-presidente à presidência da Res Pública do Brasil para 2018. O Poste de S.Paulo ele não conseguiu eleger.