por Omelete
Faltam pouco mais de 24h para o Brasil conhecer quem vai encher o saco nacional pelos próximos quatro anos. Dizem os analistas políticos que essa campanha deixa lições seja lá que resultado vier das urnas. No fritar dos ovos, Omelete, contribui com essa análise e alguns destaques neste paniscumovum, mas também conhecido como pãocomovo ou blogqueviroumanchete.
* Os debates sem propostas nem idéias. Até "Meu nome é Enééééaaaasssss", na sua época, apresentou mais programas de governo do que Aécio e Dilma. Verdade que ele queria construir a bomba atômica, mas pelo menos parou pra pensar em alguma coisa.
* Campanha. Por que não colocar logo o marqueteiro de Dilma ou o marqueteiro de Aécio na presidência? Os dois candidatos nos debates, nas entrevistas e nas campanhas só falavam, e pensavam, o que os publicitários aprovavam.
* Desconstrução. Nesse clima, não dá para estranhar que o verbo desconstruir tenha sido o mais conjugado. Nem Dilma nem Aécio deram muita bola para construir seja lá o que for.
* Pobre. Um leitor manda uma boa sobre Armínio Fraga, o superministro de Aécio caso ele chegue lá. "Armínio só conheceria um pobre se ele fosse negociado na Bolsa de Valores"
* Carteirinha do clube. A bolha furou e o papel de Marina Silva acabou meio inexpressivo. Com um toque de ridículo no final. Deslumbrada com os novos amigos, de banqueiros a empresários, ela aderiu ao PSDB e ao DEM do Aécio com a alegria de quem ganhou um título para adentrar no Country Club sem levar bola preta.
* Os famosos que apoiam Aécio: um gozador diz que juntando todas as massas encefálicas ali reunidas periga não passar de um quilo. E é bom conferir o peso, freguês. Mas democracia é isso: não vamos discriminar as celebridades.
* A passeata dos bacanas em São Paulo para dar uma força ao Aécio: foi bonita a festa, pá. Foi a segunda vez que o cercadinho vip foi pra rua com pulseirinha e tudo. A outra foi na Marcha da Família com Deus pela Democracia, em 1964. Mas essa agora foi mais chique. O pessoal fazia selfie com iPhone último tipo. Nas imediações, discretamente fora de cena, havia engarrafamento de BMW, Porsche, Audi, Ferrari. Alguns desses carros tiveram que ficar mais afastados porque estavam com documentação irregular mas os valets contratados pelos organizadores da passeata resolveram o problema. Vendedores ambulantes foram mantidos à distância pelos seguranças. Mas havia um buffet de um grande restaurante paulista equipado com truck food, acompanhando os manifestantes e servindo champanhe e aperitivos como wrap de truta, rolinhos de massa folhada com linguiça, biscoitinhos recheados com creme de roquefort e pãozinho com filé de pato defumado e geléia. Havia personal trainer para orientar os bacanas na questão do esforço muscular; coreógrafos com formação na Broadway para criar movimentos, saudações harmonizadas e levantamento de braços nos momentos certos para pontuar o apoio entusiasmado a Aécio. Para evitar críticas e insinuação de que a passeata era só de ricos e famosos, foram contratados figurantes customizados como pobres. Um famoso figurinista, ele mesmo ex-caipira de infância pobre em Minas, foi contratado para desenhar os modelitos dos pobres. Uma fonoaudióloga se ofereceu voluntariamente para ensinar os figurantes a falarem como pobres, além do gestual, foram orientados a cuspir no chão, coçar a bunda, coçar o saco e outras coisa típicas que eles imaginam que pobre faz. Para gritar "abaixo Dilma Rousseff", a fonoaudióloga sugeriu a pronúncia Dillma Rrrauseff, para parecer mais chique. Estamos chamando de passeata, mas é falha nossa. Quando perguntados pelos passantes, os participantes informavam que estavam ali para uma march, outros falavam em demonstration, outros que faziam uma support march for Aécio. Para a elite paulista não se perder, havia no final uma grande faixa branca com a palavra Finish em letras douradas sobre fundo azul. Ali os manifestantes se dispersaram com a ajuda dos valets, motoristas, governantas e seguranças. O mais estranho era a presença de um funcionário engravatado de uma agência de turismo distribuindo seu cartão caso eles quisessem passagens de primeira classe na remota hipótese de Dilma ganhar e uma van de uma empresa de leasing de jatinhos também disponibilizando aeronaves para a diáspora dos bacanas caso tenham que aturar mais quatro ano de PT, que eles pronunciam Pi Ti, caprichando no inglês com um leve accent da Nova Inglaterra.
* O papel da imprensa: oligarca
* Os jornalistas da grande mídia comercial. Dividem-se em dois grupos: os da cúpula editorial e alguns colunistas e colaboradores que fizeram a opção preferencial de aderir e cortejar as famílias proprietárias; e a massa das redações submetida ao emprego por questão de sobrevivência. Há jornalistas que confessam ter vergonha de trabalhar em certos veículos. E claro também que há aqueles que fazem a mesma e sincera profissão de fé ideológica do patronato e trabalham sem conflito. O povaréu das redações, ao contrário dos grandes veículos é plural, mesmo que em silêncio, e não manca apenas para a direita. É conhecida a piada sobre o jornalista a quem um editor pediu que fizesse um pequeno resumo da bíblia. "É pra já. A favor ou contra?", perguntou o subalterno. Fazer o quê?
* A notícia coreografada. Vazamentos de acusações sem provas, revista, jornal e TV atuando como um sistema de propaganda&werbung que faria os especialistas do ramo, nos anos 30, à beira do Reno, babarem de inveja. Um especula, os outros repercutem. Obviamente, em ação organizada. O objetivo, como em todas as últimas eleições, é produzir a manchete dos diários, os dez minutos de TV, o "debate" no rádio, a revista antecipada nas bancas e com esquema especial acelerado para entrega aos assinantes. O tempço todo, mas, de preferência, com a última "bala de prata" atirada no sábado à noite quando os acusados já não têm tempo para responder antes das urnas. Lembra o controle do voto popular, a qualquer custo, imposto pela República Velha, agora em formato HD e digital.
* O Nordeste. Que sai enxovalhado dessa eleição e xingado pelos tucanos na mídia social. A zelite põe na conta daquele pessoalzinho com os miolos torrados pelo sol o fato de Aécio não ter ganhado já no primeiro turno, o que deveria ser natural. No caso improvável de Aécio perder, deve ganhar forma um movimento separatista. Ou uma reforma eleitoral onde cada cidadão tenha seu voto valorizado em função da renda, da escolaridade, dos diplomas no exterior, do número de pulseirinhas vips que guarda em casa, do número de viagens em primeira classe que já fez, da quantidade de carros importados, jatinhos etc. Exemplo, doutor fulano quando teclar na maquininha, seu voto será multiplicado por 10 ou 15, de acordo com a pontuação de mérito. O Zé Mané de Ararapiraca tem deduzido do seu voto a escola que não terminou, a poupança que não juntou e o número de lombrigas que tem na barriga, isso para ficar em torno de 0,3 ou 0,5 em percentual do seu voto. Vai ter que juntar a família para chegar a uma casa-um-voto. Isso, na cabeça da zelite, acabaria com essa história de fudido eleger presidente.
* Ministro da Defesa do Aécio - Dizem que vai ser o Bolsonaro. Não acredito nisso. Deve ser boato espalhado por petista.
* Estados vips. Alguns políticos da oposição esclarecem que, na hipótese improvável de Aécio perder, não é verdade que eles queiram transformar São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul em país independente. A ideia - dizem - é fazer desses estados apenas uma "área vip". Seria um apartheid baseado no mérito. Cidadãos de outros estados precisariam de convite, de fazer parte de lista amiga ou ter crachá e pulseirinha para adentrarem à área nobre do país. Não é que eles não possam entrar, nada disso, mas teriam que se capacitar para isso, ganhar uns modos, trocar umas roupas, provar que tem renda.
* A histeria coletiva contra a tática de mostrar os defeitos e erros dos adversários usada por Aécio e Dilma. O eleitor precisa saber exatamente disso. A alternativa, esconder, seria péssima. E, sem novidades, a mídia detona reputações todos os dias e há muito pratica esse "jornalismo de desconstrução". É hipocrisia criticar tais embates.
* O cara mais indicado para unir o país é o doleiro. Que teria transitado no governo FHC, tempos do escândalo do Banestado, e teria continuado a atuar nos governos Lula e Dilma sempre sem preconceito e trocando dólares para empresários e políticos de todos os partidos. Ele é o próprio traço de união.
* Dizem que seja Dilma ou Aécio no Planalto, uma coisa é certa: a delação premiada vai ser reformada. A ideia é que toda a população tenha acesso a ela e não apenas os indiciados. E a delação passaria a ser realmente premiada. Seria criado o "Caminhão da Delação" que vai dar carro, geladeira, casa, máquina de lavar, TV HD 42, laptops, passagens para a Disney, capa da Veja, da Folha, do Estadão, do Globo e entrevista no JN.
* Como alguns colunistas estão dizendo por aí, com exagero ovariano, renal e figadal, como diria Odorico Paraguaçu, o país vai ter que ser "refundado". Aí estão minhas modestas contribuições.
* Então é isso.
Faltam pouco mais de 24h para o Brasil conhecer quem vai encher o saco nacional pelos próximos quatro anos. Dizem os analistas políticos que essa campanha deixa lições seja lá que resultado vier das urnas. No fritar dos ovos, Omelete, contribui com essa análise e alguns destaques neste paniscumovum, mas também conhecido como pãocomovo ou blogqueviroumanchete.
* Os debates sem propostas nem idéias. Até "Meu nome é Enééééaaaasssss", na sua época, apresentou mais programas de governo do que Aécio e Dilma. Verdade que ele queria construir a bomba atômica, mas pelo menos parou pra pensar em alguma coisa.
* Campanha. Por que não colocar logo o marqueteiro de Dilma ou o marqueteiro de Aécio na presidência? Os dois candidatos nos debates, nas entrevistas e nas campanhas só falavam, e pensavam, o que os publicitários aprovavam.
* Desconstrução. Nesse clima, não dá para estranhar que o verbo desconstruir tenha sido o mais conjugado. Nem Dilma nem Aécio deram muita bola para construir seja lá o que for.
* Pobre. Um leitor manda uma boa sobre Armínio Fraga, o superministro de Aécio caso ele chegue lá. "Armínio só conheceria um pobre se ele fosse negociado na Bolsa de Valores"
* Carteirinha do clube. A bolha furou e o papel de Marina Silva acabou meio inexpressivo. Com um toque de ridículo no final. Deslumbrada com os novos amigos, de banqueiros a empresários, ela aderiu ao PSDB e ao DEM do Aécio com a alegria de quem ganhou um título para adentrar no Country Club sem levar bola preta.
* Os famosos que apoiam Aécio: um gozador diz que juntando todas as massas encefálicas ali reunidas periga não passar de um quilo. E é bom conferir o peso, freguês. Mas democracia é isso: não vamos discriminar as celebridades.
* A passeata dos bacanas em São Paulo para dar uma força ao Aécio: foi bonita a festa, pá. Foi a segunda vez que o cercadinho vip foi pra rua com pulseirinha e tudo. A outra foi na Marcha da Família com Deus pela Democracia, em 1964. Mas essa agora foi mais chique. O pessoal fazia selfie com iPhone último tipo. Nas imediações, discretamente fora de cena, havia engarrafamento de BMW, Porsche, Audi, Ferrari. Alguns desses carros tiveram que ficar mais afastados porque estavam com documentação irregular mas os valets contratados pelos organizadores da passeata resolveram o problema. Vendedores ambulantes foram mantidos à distância pelos seguranças. Mas havia um buffet de um grande restaurante paulista equipado com truck food, acompanhando os manifestantes e servindo champanhe e aperitivos como wrap de truta, rolinhos de massa folhada com linguiça, biscoitinhos recheados com creme de roquefort e pãozinho com filé de pato defumado e geléia. Havia personal trainer para orientar os bacanas na questão do esforço muscular; coreógrafos com formação na Broadway para criar movimentos, saudações harmonizadas e levantamento de braços nos momentos certos para pontuar o apoio entusiasmado a Aécio. Para evitar críticas e insinuação de que a passeata era só de ricos e famosos, foram contratados figurantes customizados como pobres. Um famoso figurinista, ele mesmo ex-caipira de infância pobre em Minas, foi contratado para desenhar os modelitos dos pobres. Uma fonoaudióloga se ofereceu voluntariamente para ensinar os figurantes a falarem como pobres, além do gestual, foram orientados a cuspir no chão, coçar a bunda, coçar o saco e outras coisa típicas que eles imaginam que pobre faz. Para gritar "abaixo Dilma Rousseff", a fonoaudióloga sugeriu a pronúncia Dillma Rrrauseff, para parecer mais chique. Estamos chamando de passeata, mas é falha nossa. Quando perguntados pelos passantes, os participantes informavam que estavam ali para uma march, outros falavam em demonstration, outros que faziam uma support march for Aécio. Para a elite paulista não se perder, havia no final uma grande faixa branca com a palavra Finish em letras douradas sobre fundo azul. Ali os manifestantes se dispersaram com a ajuda dos valets, motoristas, governantas e seguranças. O mais estranho era a presença de um funcionário engravatado de uma agência de turismo distribuindo seu cartão caso eles quisessem passagens de primeira classe na remota hipótese de Dilma ganhar e uma van de uma empresa de leasing de jatinhos também disponibilizando aeronaves para a diáspora dos bacanas caso tenham que aturar mais quatro ano de PT, que eles pronunciam Pi Ti, caprichando no inglês com um leve accent da Nova Inglaterra.
* O papel da imprensa: oligarca
* Os jornalistas da grande mídia comercial. Dividem-se em dois grupos: os da cúpula editorial e alguns colunistas e colaboradores que fizeram a opção preferencial de aderir e cortejar as famílias proprietárias; e a massa das redações submetida ao emprego por questão de sobrevivência. Há jornalistas que confessam ter vergonha de trabalhar em certos veículos. E claro também que há aqueles que fazem a mesma e sincera profissão de fé ideológica do patronato e trabalham sem conflito. O povaréu das redações, ao contrário dos grandes veículos é plural, mesmo que em silêncio, e não manca apenas para a direita. É conhecida a piada sobre o jornalista a quem um editor pediu que fizesse um pequeno resumo da bíblia. "É pra já. A favor ou contra?", perguntou o subalterno. Fazer o quê?
* A notícia coreografada. Vazamentos de acusações sem provas, revista, jornal e TV atuando como um sistema de propaganda&werbung que faria os especialistas do ramo, nos anos 30, à beira do Reno, babarem de inveja. Um especula, os outros repercutem. Obviamente, em ação organizada. O objetivo, como em todas as últimas eleições, é produzir a manchete dos diários, os dez minutos de TV, o "debate" no rádio, a revista antecipada nas bancas e com esquema especial acelerado para entrega aos assinantes. O tempço todo, mas, de preferência, com a última "bala de prata" atirada no sábado à noite quando os acusados já não têm tempo para responder antes das urnas. Lembra o controle do voto popular, a qualquer custo, imposto pela República Velha, agora em formato HD e digital.
* O Nordeste. Que sai enxovalhado dessa eleição e xingado pelos tucanos na mídia social. A zelite põe na conta daquele pessoalzinho com os miolos torrados pelo sol o fato de Aécio não ter ganhado já no primeiro turno, o que deveria ser natural. No caso improvável de Aécio perder, deve ganhar forma um movimento separatista. Ou uma reforma eleitoral onde cada cidadão tenha seu voto valorizado em função da renda, da escolaridade, dos diplomas no exterior, do número de pulseirinhas vips que guarda em casa, do número de viagens em primeira classe que já fez, da quantidade de carros importados, jatinhos etc. Exemplo, doutor fulano quando teclar na maquininha, seu voto será multiplicado por 10 ou 15, de acordo com a pontuação de mérito. O Zé Mané de Ararapiraca tem deduzido do seu voto a escola que não terminou, a poupança que não juntou e o número de lombrigas que tem na barriga, isso para ficar em torno de 0,3 ou 0,5 em percentual do seu voto. Vai ter que juntar a família para chegar a uma casa-um-voto. Isso, na cabeça da zelite, acabaria com essa história de fudido eleger presidente.
* Ministro da Defesa do Aécio - Dizem que vai ser o Bolsonaro. Não acredito nisso. Deve ser boato espalhado por petista.
* Estados vips. Alguns políticos da oposição esclarecem que, na hipótese improvável de Aécio perder, não é verdade que eles queiram transformar São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul em país independente. A ideia - dizem - é fazer desses estados apenas uma "área vip". Seria um apartheid baseado no mérito. Cidadãos de outros estados precisariam de convite, de fazer parte de lista amiga ou ter crachá e pulseirinha para adentrarem à área nobre do país. Não é que eles não possam entrar, nada disso, mas teriam que se capacitar para isso, ganhar uns modos, trocar umas roupas, provar que tem renda.
* A histeria coletiva contra a tática de mostrar os defeitos e erros dos adversários usada por Aécio e Dilma. O eleitor precisa saber exatamente disso. A alternativa, esconder, seria péssima. E, sem novidades, a mídia detona reputações todos os dias e há muito pratica esse "jornalismo de desconstrução". É hipocrisia criticar tais embates.
* O cara mais indicado para unir o país é o doleiro. Que teria transitado no governo FHC, tempos do escândalo do Banestado, e teria continuado a atuar nos governos Lula e Dilma sempre sem preconceito e trocando dólares para empresários e políticos de todos os partidos. Ele é o próprio traço de união.
* Dizem que seja Dilma ou Aécio no Planalto, uma coisa é certa: a delação premiada vai ser reformada. A ideia é que toda a população tenha acesso a ela e não apenas os indiciados. E a delação passaria a ser realmente premiada. Seria criado o "Caminhão da Delação" que vai dar carro, geladeira, casa, máquina de lavar, TV HD 42, laptops, passagens para a Disney, capa da Veja, da Folha, do Estadão, do Globo e entrevista no JN.
* Como alguns colunistas estão dizendo por aí, com exagero ovariano, renal e figadal, como diria Odorico Paraguaçu, o país vai ter que ser "refundado". Aí estão minhas modestas contribuições.
* Então é isso.
8 comentários:
O conservadorismo brasileiro é ridículo mesmo e totalmente risível, até mesmo nos países desenvolvidos que a elite atrasada gosta de imitar.
Vale pelo humor mas é meio preocupante ver surgir o velho instinto golpista da direita brasileira, elitista, preconceituosa e que não aceita dividir.
A verdade é que depois dessa eleição quem for o eleito vai ter que se desdobrar para encontrar e resolver os problemas que virão: inflação, dívida pública, divida externa, corrupção da Petrobras, sem falar na corrupção das outras estatais. Aumento dos preços dos combustíveis que forçadamente elevará os preços das mercadoras no mercado e com isso a inflação virá a galope, as greves que virão, enfim tudo que vivemos no governo de Sarney será revivido e entraremos na aspiral lnflacionária.
É dificil entender o que os Edsins da vida querem dizer, porque parece que eles não sabem como dizer e se limitam a repetir o que os falsos "progressitas " criaram nas cabeças dos brasileiros pobres e sem educação escolar, porque é o que interessa a eles: uma população ignorante que acredita nas suas mentiras. Infelizmente esse país ainda terá que sofrer 100 anos para chegar a um patamar civilizado e educado corretamente. Mas isso não interessa aqueles que estão hoje o poder.
Repete as besteiras que lê. Acho que a manipulação da midia vai eleger Aecio. Desmascarando você: Lula recebeu de FH país pior em tudo que cita.
QBX vc cortou o mei comentário mas ele não tinha nada de ofensivo nem maculava a honra de ninguém
O comentário excluido atribuia, sem provas, um crime a determinado político. Sendo que este nem responde a processo ou acusação.
Você teve razão ao cortar o meu comentário.
Ele foi ofensivo e poderia causar problemas. Depois é que me dei conta do que tinha escrito. Fiz essa comentário depois de ouvir o que muitos disseram na fila de votação, inclusive de alguns que trabalham para a Petrobras.
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