segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Sinal amarelo às vésperas da Copa

(da redação da JJcomunic)
A Copa, como qualquer outro grande evento aqui ou em qualquer país, é obviamente objeto de atenção especial dos responsáveis pela segurança em todos os níveis, federal, estadual e municipal, e em todas os escalões (Polícia Federal, Força Nacional, Forças Armadas, polícias militares e até guardas municipais e segurança privada). Sabe-se que há planejamento estratégico e tático em andamento e aquisição de equipamentos já providenciada. Bastaw Talvez não. Há preocupantes sinais de alerta no ar. No Rio, está em curso uma evidente ofensiva do tráfico às UPPs. Aparentemente, o governo estadual abriu a guarda. O jornais já registram seguidos ataques a unidades policiais e ontem mesmo uma jovem PM foi assassinada durante um desses atentados que são terroristas por definição e objetivo. Em Copacabana, voltaram os tiroteios no Cantagalo. Segundo os jornais, há uma disputa entre traficantes agravada com o fato de a justiça ter libertado chefes do tráfico que haviam sido presos há alguns anos quando da pacificação da favela. Claro, cara-pálida, os condenados soltos pela extrema liberalidade da lei reassumem suas tarefas. E isso vai, com o tempo, valer para várias outras comunidades. Há uma fila de "chefes" e "gerentes" só esperando a canetada legal para voltar a aterrorizar as comunidades e, por tabela, o asfalto e a praia. A polícia informa que está fazendo um intenso trabalho de inteligência para identificar e combater os grupos que tentam retomar o controle de vastas áreas da cidade. Espera-se que haja decisão política para que deixem a posição defensiva onde aparentemente estão acuados. Outro agravante poderá ser a ação de vândalos durante as esperadas manifestações contra a Copa. Há fortes interesses políticos e eleitorais estimulando os protestos e é claro que estes acontecerão em várias capitais. Nessas ocasiões, haverá a necessidade de deslocamento de policiais para tentar proteger manifestantes pacíficos, cidadãos que não apoiam os protestos, bens públicos e privados alvos das facções que se infiltram nas passeatas. Como o cobertor é curto, contingentes deslocados para monitorar ou reprimir vândalos e saqueadores farão falta no policiamento rotineiro de outras áreas. Pode sobrar, por exemplo, para a prevenção de assaltos a pedestres e motoristas. Estatísticas já indicam que a curva se inverteu e esse tipo de crime está em alta.Se não houver pronta ação das autoridades que representam a sociedade, a palavra de ordem mais pronunciada e ouvida em junho-julho em todas as capitais não será nem "Abaixo a Copa" ou "Mais Saúde e Menos Estádios" nem  "Fora Cabral" ou "Fora Alkmin".
Vai ser a tradicional "Perdeu, playboy".

5 comentários:

Wilson disse...

Não acho que o povo está ou vai para as ruas. Manifestação com 200 ou 300 palhaços não é o povo se manifestando. Respeito quando o povo reivindica e pede direitos como casa, estrada, ponte, protesta contra aumento de passagem ou falta de transporte, mas esses menios ricos que não fazem porra nehuma e vivem com mesada dos pais eu quero que se danrem. Tem que baixar o cacete.

J.A.Barros disse...

Por que tem de ser meninos ricos? Está provado que são meninos filhos de pais ricos que fazem arruaças, depredações e saem mascarados nas "passeatas"?
Nas primeiras manifestações prenderam um grupo de mascarados que confessaram que receberam dinheiro de um partido político para atos de vandalismo.
Meninos ricos não precisam sair quebrando vitrinas e agências bancárias para ganhar 30 ou 40 reais.
Para com isso de ficar culpando "meninos ricos " quando o problema está muito além dessa nomenclatura, dessa rotulagém, dessa bobajada sem sentido. O problema é de estrutura social, que esse país – acho até que nunca teve – continua a empurrar com a barriga a verdadeira solução estrutural que é Educação.

J.A.Barros disse...

Se da cadeia, seja ela a da Papuda ou da Pedrinhas no Maranhão, através dos celulares os bandidos chefes mandam ordens para determinadas ações de violência seja contra quem for, imagina eles soltos escondidos nos postos de comando nas favelas.
O tráfico quer recuperar os terrenos perdidos nas favelas e estão entrando em ação. E em muitos casos envolvendo a polícia. Depois do caso Amarildo, quem mora em favelas, pacificadas ou não, pode confiar na polícia?
Parece que esse ano, com a Copa, vamos presenciar grandes batalhas entre policiais e bandidos tendo como palco as nossas avenidas e ruas principais de nossas capitais. No fundo de tudo isso temos as drogas como o grande motivo para essa guerra. São muitos milhões de dólares em jogo que a máfia da cocaina e outras drogas não quer perder. O Brasil é o caminho natural das drogas que vem dos países produtores desses tóxicos para a Europa e EUA.
O problema das drogas não está limitado aos viciados ele se extende e se firma entre a produção e o viciado, porque é nesse caminho que a corrupção rola comprando e corropendo almas com a oferta de muitos dólares enchendo os bolsos de quem se deixa comprar. Esse é o grande mercado que a máfia não quer perder.

Stenio disse...

Drogas tem que ser liberadas e controladas como muitos remedios já são em farmacias. Isso acabaria com o dinheiro do crime organizado e dos capitalistas que financiam.

Wilson disse...

Na rua é menino rico misturado com uns sem noção e até bandido tem aí. Estão fazendo o serviço para a direita golpista. É isso mesmo: tira a mesada deles, mete a porrada e manda todo mundo trabalhar em mina de ferro, estrada, represa no nordeste e sentar em mandioca que é o que eles gostam.