Os já muito comentados “rolezinhos”
brasileiros ganham atenção internacional: o Le Monde francês dedicou bom
espaço aos nossos “rolezinhos” e disse que “os jovens que invadiram os
shoppings assustaram os consumidores e provocaram até reunião de governo”. O
jornal diz ainda que “há uma tensão social e radical a partir da postura dos
shoppings”. O jornal diz ainda que o brasileiro que se orgulha de não ser
racista “vive fazendo piadinhas com os negros”. Brincadeirinha, como diria o Felix
de “Amor à Vida”
Os mesmo jovens que fazem “rolezinhos”
assustadores em shoppings são os que freqüentam sozinhos as lojas desses mesmos
e apavorados shoppings: saem da periferia os maiores consumidores de marcas
famosas e caras. Recente pesquisa revela etiquetas preferidas dos jovens de
comunidades pobres são Adidas, Mizuno, Nike, Abercrombie, Bad Cat, John John,
Oakley, Aeropostale, Ciclone e Melissa. Marcas que custam caro até nas
falsificações vendidas em camelôs e exibidas nos “rolezinhos”. Só para ter uma
idéia: a calça jeans da John John custa R$ 500 reais. Se a turma dos
“rolezinhos” fizesse compras no shopping não haveria tanta gritaria das lojas
que, aliás, só botam a boca no trombone porque “rolezinhos” são apenas um passeio
que assusta porque não dá lucro. (Eli Halfoun)
2 comentários:
Mais uma a " Europa se curva diante do Brasil ". Não é assim que os ufanistas colocam essas situações?
A França sabe bem o que é isso. Lá os jovens desempregados dos suburbios vao pro centro e dia de reveillon e outras datas para fazer uns arrastoezinhos com direito até a facada em vitima de assalto como aconteceu esse ano.
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