Continuando a abordar a dublagem
de atores de cinema em filmes que têm passado na televisão, penso, preocupado,
no surdos brasileiros. Entendo que a sua deficiência auditiva tem sido ignorada
pelos estúdios de gravação de dublagem. Para esses estúdios, o surdo não existe
como pessoa humana. A ele está sendo negado o direito de assistir um filme na
televisão e entender o que os personagens estão falando, negando o direito do
surdo de entender a história, a trama, enfim o drama que está se desenrolando
naquele filme. Os jornais noticiosos da estações de TV adotaram a transmissão
da fala dos jornalistas através uma pequena imagem de alguém transmitindo as
notícias, para os surdos, usando a linguagem dos sinais com o movimentos
gestuais das mãos. Não sei se essa seria a solução para os surdos acompanharem
os filmes na televisão, mas deveriam encontrar uma solução para que os
deficientes auditivos não continuem a ser ignorados e alienados de um dos modos
de diversão e distração que o homem inventou. Ou então que se acabe com a
dublagem no Brasil, que na minha opinião é um desastre, senão uma tragédia no
mundo da cinematografia.

Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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