por deBarros
Enriquecer no menor tempo possível
parece que é a meta de alguns Executivos brasileiros. Enquanto muitas fortunas
de hoje levaram anos para acumularem suas riquezas trabalhando duro nos balcões
de seus armazéns, os milionários dos tempos modernos em poucos anos engordaram as suas contas bancárias em
números de fazer inveja aos Rockfellers,
Matarazzos, e tantos outros bilionários internacionais.
Mas, cabeça escondida rabo de fora,
dizia minha mãe. Começa a vir a público escândalos de malversação de dinheiro
de Executivos de empresas privadas, denunciados por inquéritos realizados em
países da Europa , nesse caso a Suiça.
Acusados pelo Tribunal Federal desse país, alguns executivos brasileiros
são desmascarados por suborno com documentos comprovando o ilícito. Como brasileiro
me sinto enver-gonhado. São muitos os escândalos que vem estourando. Na
política acabamos de ver um senador sendo cassado pelos seus pares por má
conduta ética. No mês de agosto os réus do “mensalão” serão julgados pelos
ministros do STF e o meu temor, que apesar de estar por demais comprovada a
culpa desses réus, corremos o risco de vermos esses acusados serem
inocentados. O que me causou mais
surpresa no caso do “Mensalão”, foi que o partido do governo não só comprava
políticos de outros partidos como políticos de seu próprio partido. Incrível,
mas é verdade. O problema não era só votar nos projetos do governo, que diga-se
de passagem quase nenhuns, o problema era o dinheiro. Viesse de onde viesse,
não importava, queriam o dinheiro nas mãos, ou melhor nos bolsos. Tem um
executivo, que prevendo o escândalo que iria estourar, se demitiu do cargo que
ocupou durante anos nessa empresa e foi morar no exterior. Será que a mão da
Justiça, por não ser longa demais, não
conseguirá chegar a ele?
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