por Nelio Barbosa Horta
A seleção masculina olímpica de futebol parece fadada (tomara que eu esteja errado) a mais uma participação pífia sem grandes pretensões a medalhas nestas Olimpíadas de Londres. Pelo que se viu ontem no jogo com a fraquíssima equipe do Egito, cuja maior ingenuidade, das muitas que apresenta é não perceber queo goleiro do Brasil é ruim e qualquer chute do meio de campo em direção ao gol ele ”aceita” . O goleiro do Santos, cortado por contusão, que também não é lá essas coisas é bem melhor que o Neto, que parece muito nervoso e sem condições para a posição. Goleiro de seleção tem que ser um líder carismático, que chama para si toda a responsabilidade na área, que grita com os companheiros da defesa quando houver perigo de gol adversário, que é arrojado e raçudo. Neto não é nada disso...
No primeiro tempo, parecia que a seleção ia dar um passeio . Com os 3 x 0 no placar era muito difícil para uma equipe como a do Egito tentar alguma reação.Aí entra em cena o Mano Menezes. Muda COMPLETAMENTEa maneira da seleção jogar, tenta atacar e marcar mais gols e deixa a defesa desguarnecida, quando seria a hora de segurar o adversário no meio do campo e sair em contra-ataques. Tira o Hulk, o nosso atacante mais perigoso e põe o Ganso. Tira o Leandro que se desloca , é rápido dá opção de jogo ao ataque e se movimenta e põe o Pato. Fora de forma, pesadão, Pato nada fez de positivo.
Outra mudança infeliz foi a entrada do Ganso. É um jogador frio, sem explosão , que nada tenta e pouco faz. E quem está devendo uma atuação convincente é o Neymar. Muito individualista acha que todo adversário vai deixar ele entrar com bola e tudo e marcar um gol de placa. Tomara que consiga! A jovem seleção brasileira, que tem Rafael,Thiago Silva , Juan e Marcelo, na defesa, tem que armar um paredão e não deixar o adversário chutar em gol Vamos aguardar o próximo jogo. (Nelio Barbosa Horta)
2 comentários:
Quer saber? Mano Menezes não é estrategista, não cria jogadas, não sabe escalar e muito menos substituir de acordo com o andamento e a necessidade do jogo.
Tá certo Tito Gaucho, é isso mesmo.
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