quarta-feira, 25 de julho de 2012

Mídia impressa não perde espaço para a mídia eletrônica. Pelo contrário

por Eli Halfoun
A teoria de que a mídia eletrônica provocaria um grande baque na mídia impressa está cada vez mais enfraquecida. Embora muitos especialistas em comunicação ainda acreditem que a internet atropelará os jornais e as revistas de vendas em bancas, não é isso o que mostra a realidade. Pesquisa divulgada na "Folha de São Paulo" mostra que "a circulação de jornais no Brasil aumentou 2,3% em média no primeiro semestre desse ano", segundo o IVC (Instituto Verificador de Circulação). Os números revelam que no período pesquisado foram consumidos em todo o país uma média diária de 4.543.755 jornais. Esse é o maior número registrado pelo IVC". O aumento de consumo dos jornais e revistas é atribuído principalmente a situação do Brasil com a melhoria de renda média e como diz Judith Bueno, presidente da (Associação Nacional de Jornais) "a competência da indústria jornalística para conquistar leitores". Ela lembra que "o aumento na circulação dos jornais tem sido constante nos últimos anos", o que prova que a mídia eletrônica pode até ganhar espaço, mas não afeta ainda o espaço da mídia impressa. Outro dado importante da pesquisa revela que em 12 meses as assinaturas cresceram 2,6%, que é praticamente a mesma variação da venda avulsa de 2,7%. O levantamento mostra ainda que a venda de jornais mais baratos (de até R$ 0,90) e a que cresce mais. Não dá para negar que a mídia eletrônica representa uma grande força que crescerá ainda mais, mas também dá para acreditar que a mídia impressa será massacrada sem dó nem piedade. Sempre haverá muito espaço para jornais impressos, que são uma necessidade até para quem consulta as versões eletrônicas desses mesmos jornais. O jornalismo ainda tem muitos e diversos caminhos para explorar e oferecer cada vez mais informações aos leitores. (Eli Halfoun)

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