Existem mecanismos (é só procurar os órgãos de defesa do consumidor) para bloquear telefonemas que tentam nos vender produtos ou serviços que não desejamos. São telefonemas insistentes de empresas ou pessoas que provavelmente partem do princípio de que vencerão pelo cansaço, o que na maioria das vezes só serve para nos irritar e cortar definitivamente a possível compra ou contratação de produtos que a princípio são apenas chatos. Essa chatice está virando também uma espécie de marca registrada de candidatos em busca de votos na próxima eleição. A qualquer hora do dia ou da noite, o desagradável telefonema de um candidato pode escalar o seu número, como se você tivesse dado intimidade para isso. Provavelmente esse tipo de mendicância de votos não funciona, assim como também não funcionam muitas coisas nessa feira política, entre as quais os tais "santinhos" que só servem para sujar ainda mais as ruas. Pedir votos por telefone (é sempre uma gravação com a voz do candidato pedinte) não é proibida pela Justiça Eleitoral. Deveria ser: afinal já corremos o risco de ter de aturar os políticos em quatro anos de mandato que só costuma ser bom para eles. Nunca para os eleitores. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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