Luiz Carlos Barreto, cineasta famoso, publicou uma crônica na Folha de São Paulo com o seguinte título: ” Por que no lo matan?” Conta ele que, quando Fidel Castro esteve no Brasil, em uma das recepções oferecidas em sua homenagem, foi muito assediado por presentes à festa reclamando da posição política do jornalista e político Carlos Lacerda. As reclamações foram tantas que Fidel, em um momento, respondeu às interpelações com a pergunta: “Por que no lo matan? Com esse artigo do Luiz Carlos Barreto entendi que assim se definia o pensamento político do grande líder revolucionário que libertou Cuba de seu ditador Fulgêncio Baptista. Opositore,s para Fidel Castro, deveriam ser eliminados. Mortos sem piedade. De preferencia sem julgamentos inúteis que perdem tempo e consomem muito dinheiro. Seguindo essa política, aqui no Brasil, os partidos que estivessem no poder não teriam mais opositores. Seriam livres para implantar a sua política fosse ela construtiva ou destrutiva com o fim do Estado de Direito que forma a base dos governos democráticos. Com essa frase, simples e definitiva – teríamos o ovo de Colombo – serve para explicar os longos anos que Cuba é governada por esse líder inconteste sem oposição e sem parlamento exigido por governos democráticos. Parece que Cuba, apesar de Fidel Castro, doente, estar afastado do governo - em seu lugar se encontra o seu irmão, Raul Castro - até hoje, não tem oposição. Por que será?
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