por deBarros
Um desembargador proferiu nulidade das escutas e ilegais todas as provas do caso Carlinho Cachoeiras. Seguindo essa linha jurídica, se o TFR anular aa gravações, a Operação Monte Carlos acaba. Em razão disso, Carlinhos Cachoeira e os demais presos seriam soltos e, em consequência, tudo que envolve a operação Monte Carlo – ação penal contra o grupo, inquérito contra o senador Demóstenes Torres e a CPI - seria considerada nulo. Esse desembargador, então juiz, se não me falha a memória, foi quem anulou as provas recolhidas em um escritório do marido da filha do senador Sarney, Roseana Sarney, onde fora encontrado – em dinheiro vivo – mais de 1 milhão de reais. Ainda hoje, no jornal a Folha de São Paulo, o ex-ministro da Justiça no governo do ex-presidente Lula da Silva, Marcio Thomaz Bastos, no momento advogado do senhor Carlinho Cachoeiras, escreve um laudatório artigo na defesa de seu cliente, com o título da matéria: “Serei eu o juiz do meu cliente"? Pelo marchar do caso Carlinho Cachoeiras e a operação Monte Carlo, vamos chegar a conclusão de que, na verdade, os grandes culpados – não diria criminosos – seriam o povo brasileiro ou aqueles que ousaram levantar provas e acusar pessoas envolvidas em atos criminosos contra a sociedade. Isso quer dizer, que no Brasil de hoje, o Brasil do PT e seus militantes e líderes, os contraventores, agentes corruptores, estelionatários e demais foras-da-lei não serão mais considerados criminosos e como tal podem continuar a exercer essas funções – antes consideradas ilegais – porque estarão protegidos por aqueles que tomaram a lei em suas mãos. Não afirmam que o “mensalão” não existe, ou que não existiu? E que o instrumento ilegal contábil, reconhecido como “Caixa 2”, é uma praxe no processo político brasileiro? E transportar mais de 1 milhão e quinhentos mil reais em bolsas a tiracolo pelas ruas de São Paulo para comprar um falso dossiê contra um político da oposição seria válido dentro desse processo político petista que está sendo implantado no país? Ás favas a legalidade, a honestidade, o cumprimento do dever porque um valor mais alto se levanta: os interesses e a política desonesta e infame do partido que governa o Brasil se impõe.
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