segunda-feira, 25 de junho de 2012

O holocausto do Flamengo

por Nelio Barbosa Horta
 Para os antigos hebreus, o Sacrifício era queimar suas vítimas. Não vamos chegar a este ponto, mas o time do Flamengo, hoje, dá pena de se ver jogar. É tanta incompetência, tanta desorganização, tanta falta de criatividade que a sua enorme torcida vai a campo tentando imaginar de quanto o time vai perder...
Por incrível que pareça,estava invicto!
Pelo que se viu ontem, no jogo contra o Grêmio, que, diga-se de passagem é uma equipe fraca, com grandes limitações, como todos os times brasileiros que estão nivelados por baixo, a equipe do Flamengo não tem nenhum poder ofensivo, não tem ninguém para lançar o Vagner Love, que se esforça voltando para tentar sozinho uma jogada individual e quase sempre não consegue. O  Botinelli, que pensa que é craque, tenta passar por algum adversário, geralmente perde  a bola, e proporciona os contra-ataques perigosos.  O drible que o Marllon levou do Marcelo Moreno foi desmoralizante, grosseiro, digno de um perna-de-pau que deveria pedir licença e sair de campo. O pior é que o Marcelo Moreno já vai achar que é craque e merece uma oportunidade na seleção do Mano, tal a mediocridade dos nossos jovens atacantes de hoje.
O time do Flamengo, ontem, estava desfigurado, cheio de jogadores desconhecidos, onde já tivemos Zico, Júnior,Tita, Carpeggiani, Adílio,  Leandro e tantos craques, dá saudade, vendo Gonzales, Hernane, Magal e o próprio Ibson, que voltou jogando uma bolinha bem pequena. O Renato é esforçado mas deveria treinar chutes à distância, para, de vez em quando, acertar um chute em direção ao gol adversário. Assistir a vídeos do Zico batendo faltas, pode ajudar. É preciso pensar grande!
O futebol brasileiro atravessa uma de suas piores fases. Não há craques, e os que aparecem é por pura incompetência dos adversários, com jogadas previsíveis e fáceis de se neutralizar. O Ronaldinho deve se destacar no Atlético porque é dos últimos que tratam bem da "bola"...
Para a Copa de 2014, contra adversários como a Alemanha, a Espanha e a Argentina, temos a esperança de que um milagre aconteça e que apareçam jogadores com o perfil de uma seleção, para que não tenhamos que assistir a um Maracanaço dos novos tempos...
Se chegarmos à final! (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema).

2 comentários:

debarros disse...

O homem quase feliz morava em Saquarema. Estamos sem craques mas temos jogadores de futebol. O que não temos mais, acho eu, são técnicos de futebol. Ou Joel Santana é por acaso técnico? E quem mais pode ser chamado de técnico, de futebol, nesse pais imenso?
Não temos mais um Flávio Costa, Zezé Moreira, Tele Santana, Fleitas Soliche, Claudio Coutinho e por incrível o jornalista João Saldanha que formou a seleção tri-campeã de 1970. O inesquecível Yustrich,e tantos outros da velha geração que criaram craques e times de futebol.

Nelio Barbosa Horta disse...

Barros
Uma curiosidade: Quem era o homem quase feliz que morava em Saquarema?
Seria o falecido Vavá, que tem uma casa aqui e que jogou comigo no Vasco e na seleção brasileira?