Jean Paul Belmondo e Jean Seberg em "Acossado" |
Quando aplaude a evolução do cinema, do teatro ou da televisão, o público deve estar consciente de que para conquistar a qualidade artística de hoje foi preciso que muitos profissionais enfrentassem problemas e desafios que permitiram abrir o caminho. Por isso mesmo é obrigatório reverenciar os que iniciaram a caminhada. O cinema francês, por exemplo, decidiu homenagear o ator Jean Paul Belmondo, considerado “um dos maiores atores franceses de todos os tempos”. A homenagem será no dia 17de maio durante o 64º Festival de Cinema de Cannes, que começa no dia 11 e termina no dia 22 de maio. Como parte da justa homenagem será exibido pela primeira vez o documentário “Belmondo, Trajetória”, de Vincent Perrot. Jean Paul Belmondo iniciou sua carreira em 1958 no filme “Les Tricheurs”, mas só ficou mundialmente conhecido a partir de “Acossado”, filme de 1959. Mais de 50 anos depois de sua estréia Belmondo recebe o reconhecimento do cinema que ele ajudou a criar e melhora. Como muitos artistas hoje praticamente esquecidos fizeram com o cinema brasileiro. (Eli Halfoun)
3 comentários:
Nunca achei o cinema francês essa grande coisa. Apesar de nossos cineastas colocarem esse cinema acima de Deus. Muito melhor que o francês é o cinema inglês. O francês é um cinema de dramalhões, de crimes, de cafetões desdentados, haja visto "La belle de jour", com a sua artista preferida, que durante o dia ia fazer sexo num "rendes vous", protegida por um cafetão desdentado que andava vestido com um capote de couro e uma bengala. Essa era a imagem do cafetão francês, que o seu cinema procurava divulgar.
A artista em pauta, Danielle Darrieux, muito bonita mas uma chata que não sabia interpretar nem uma prostituta.
Gente, quem sabe fazer cinema é Hollywood.
Ah!, esqueci de falar no Jean Belmondo, que na minha opinião era outro chato. Todas as cenas em que aparecia não parava de andar e de falar. Era uma matraca. Mais parecia um realejo rodando, rodando só faltando o papagaio para tirar o bilhetinho da sorte.
A "nouvelle vague" exerceu enorme influência nos diretores de cinema brasileiros mas nem por isso o cinema nacional cresceu. Estacionou nos filmes que não eram pornográficos mas passavam rentes a essa modalidade de filmes. Filme brasileiro que não tinha cenas de sexo explícito não era cinema brasileiro.
Parece que o cinema nacional dobrou a esquina certa com o filme "Cidade de Deus" e os filmes sobre o BOPE, com Wagner Moura.
Correção: O nome da artista francesa que trabalhou no filme "La belle de jour" é Catherine Deneveux.
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