por Eli Halfoun
Existe um mito na televisão de que popularidade, prestígio, respeito e admiração são garantias de audiência. Nem sempre: Hebe, nossa mais popular apresentadora, está sentindo na pele: seu programa na Rede TV amarga um cruel realidade na audiência. Em sua segunda edição ficou em quarto lugar com 2.0 enquanto a Globo obtinha 27.0, a Record 10.0, o SBT 6.0 e a Bandeirantes 4.0. Não se pode dizer que o programa tenha piorado (tá tudo sempre igual). Talvez não seja mais o momento de Hebe, talvez esteja na emissora errada. De qualquer maneira fica claro que é hora de Hebe repensar sua carreira. Devia ser “tombada” como patrimônio da televisão e de agora em diante, ser atração especial mensal. A idade não impõe que Hebe pare de trabalhar, mas é fundamental que ela seja preservada saindo por cima. É como um jogador de futebol que deve “pendurar as chuteiras” antes que não tenha mais condições de entrar no jogo. A torcida é cruel: exige sempre bom desempenho e vaia sem piedade as más atuações. O público esquece rápido o passado e julga o que lhe é mostrado. Por respeito, Hebe não deve ser submetida a esse tipo de julgamento. (Eli Halfoun)
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