segunda-feira, 28 de março de 2011

Cadê os chargistas do Rio?

deBarros Em décadas passadas, os jornais do Rio traziam em suas páginas os melhores chargistas políticos, que através dos seus desenhos teciam suas críticas, não só aos políticos no exercício de seus mandatos como também aos governantes do País, e claro que as criticas se estendiam ao comportamento dos homens na sociedade. Eram críticas inteligentes e saborosas que nos faziam rir e aplaudir. Tivemos então Millôr Fernandes, no Jornal do Brasil, seguido por Ziraldo, que na minha opinião, por ocasião da doença e morte do ditador da Espanha, o General Franco, fez uma charge, que se tornou antológica. Ora, explicar a charge não terá graça e charge é visual nunca explicada. Tivemos o Ique, que além de chargista também é um excelente caricaturista. Por que estou fazendo esse comentário? Pelo fato de que, no meu entender, o Rio não tem mais chargista político. Os que estão aí se limitam a fazer desenhos, graciosos e engraçados, para o político ou o governante se achar homenageado por aparecer nas páginas dos jornais, Em contrapartida, São Paulo, nas páginas da Folha de São Paulo, tem os seus chargistas, com o Angeli, como o seu principal cartunista, dando banhos de como devem ser feitas as críticas através da charge. Rio de Janeiro, acorda! E procura melhores chargistas para competir com a turma de S.Paulo.

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