por Eli Halfoun
Por mais que repitam que a história não se repete, repete-se sim: todo ano é a mesma agonia com a história da dengue. Mais uma vez estamos perdendo a guerra para o ridículo e quase imperceptível mosquitinho que faz um estrago gigante. Os jornais noticiam que o município do Rio já 10 mil casos de dengue. Deve ter mais, muito mais, se levarmos em conta que, também segundo os jornais, diagnósticos de dengue não são feitos com precisão. É evidente que diante da epidemia e de alguns maus exemplos públicos com cuidados fundamentais é muito mais fácil jogar a culpa nas autoridades do que assumir a nossa responsabilidade, no caso irresponsabilidade: alertas não faltam, mas mesmo assim continuamos dando mole para o mosquitinho com a falta de cuidado nas caixas de água, nos vasos e outras medidas higiênicas que são a única forma de evitar o terrível mosquitinho que se entrincheira em nosso campo fazendo mais e mais vítimas nessa guerra que por enquanto ele, o ridículo mosquitinho está vencendo com facilidade. Até porque encontrou no inimigo (no caso a população) um forte aliado. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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Um comentário:
Não acho que os mosquitinhos ou mosquitinhas sejam ridiculos. Eles apenas fazem o que os mosquitinhos fazem: picar os adutos. São apenas mosquitinhos querendo ser mosquitinhos.
Ridiculos são os humanos – não só os da classe mais pobre – da classe média e alta que teimam em manter sujos os seus quintais, as latas vazias jogadas foras, sujas e abertas ao ar livre as suas caixas d 'água tornando-as viveiros de larvas e não cumprem elementares medidas de higiene.
Mas, é isso aí; o homem será sempre a maior vítima do homem.
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