domingo, 3 de janeiro de 2010

Um museu de música e não de turistas e mulheres

por Eli Halfoun
Durante a instalação de mais uma eficiente Unidade de Polícia Pacificadora no Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, o governador Sergio Cabral foi abordado por um grupo de funcionários da boate Help solicitando que ele revoque a decisão de acabar com a casa noturna porque provocará desemprego. Cabral prometeu receber uma comissão de funcionários, mas dificilmente desistirá de transformar ao local em uma mais apropriada nova sede do Museu da Imagem e do Som que, aliás, poderia ser dirigido por seu pai, o Serjão Cabral, que sabe tudo de música, mas isso também dificilmente acontecerá porque aí vira o tal do “nepotismo” e outras besteiras que acabam afastando familiares de cargos para os quais são extremamente competentes, caso de Sergio Cabral, pai. O governador sabe que o Museu da Imagem e do Som será muito mais útil e atraente para o carioca do que uma casa noturna que faz (e como faz) a alegria de turistas endinheirados que adoram as “peças” que se exibem agora nos salões da Help. Gostam tanto que até levam para os hotéis em que estão hospedados.

Um comentário:

deBarrros disse...

Concordo que em lugar da "Help" renasça um novo Museu da Imagen e do Som. A "Help"pode se transferir para a qualquer outro prédio, que não fará diferença nenhuma. Quem gosta desse tipo de diversão vai a qualquer lugar em que ela esteja.
O Museu da Imagem e do Som é da maior importância, não só para o Rio de Janeiro como para o Brasil. É uma parte de sua história musical sendo preservada para as geraçòes futuras e porque não dizer para o mundo também.