segunda-feira, 6 de março de 2017

SkyPixel anuncia vencedores de concurso mundial de fotos tiradas com dones

Foto Gen Zheng/SkyPixel
por Niko Bolontrin 

Em ação promovida com a DJI, empresa chinesa de tecnologia, a plataforma SkyPixel lançou 
em fins de 2016 um concurso de fotografias aéreas capturadas por drones. 
Em dois meses, cerca de 27 mil fotógrafos de 131 países enviaram seus trabalhos. Um, júri 
formado por jornalistas e fotógrafos da Time e da Condé Nast anunciou o grande vencedor, 
assim como os premiados em três  categorias: "Beleza", "360°" e "Utilização do Drone". 
A fotografia vencedora do prêmio principal foi “Pescador junto à rede", 
de Gen Zheng,  foto feita em Fujian, na China.
VEJA GALERIA DE FOTOS NO SITE SKYPIXEL, CLIQUE AQUI

Vanity Fair: Foto de Emma Watson é alvo da patrulha feminista

Foto Tim Walker/Vanity Fair/Reprodução


por Clara S. Britto

A atriz Emma Watson posou para um sofisticado ensaio da Vanity Fair de março. Foi fotografada por Tim Walker, artista que adiciona ao seu trabalho uma forte carga onírica.

Mas foi a foto do alto que gerou polêmica na web.

Emma divulga em entrevistas seus ideais feministas e já participou de campanhas da ONU para a igualdade de gêneros. O generalato do feminismo na rede se incomodou com os seios da atriz e considerou a foto um ofensa aos ideais.

Emma respondeu que o feminismo é também dar escolhas às mulheres.  "É libertação" - disse ela. "E não sei o que os meus peitos interferem nisso".

As haters chamaram Emma de hipócrita e nojenta. Mas houve quem a defendesse ao destacar que o maneira como ela posa não prejudica seus ideais e o fato de ser sensual não impede que faça um bom trabalho. "Se não aguentam ver isso, é problema de vocês", disparou uma internauta às críticas da patrulha.

domingo, 5 de março de 2017

Avião da seleção brasileira adota o slogan #VoaCanarinho. Hummm, esse termo não deu muita sorte na Copa de 1982. Foi a da "tragédia do Sarriá", lembra?

O jato #VoaCanarinho. Foto Divulgação
por O.V.Pochê

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes acaba de apresentar em Congonhas o avião oficial da seleção brasileira de futebol. Nas cores tradicionais, o jato leva o símbolo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Até aí tudo beleza.

Acontece que quem deu o nome ao projeto - #VoaCanarinho - e mandou pintar um canário na fuselagem esqueceu que o termo não deu muita sorte à seleção. Explica-se: em 1982, o jogador Júnior, do Flamengo, compôs a música "Voa, Canarinho, voa", em homenagem à equipe que ia disputar a Copa do Mundo na Espanha. A música fez sucesso. Mas não deu sorte. A seleção, embora elogiada pelo futebol de grande técnica, não resistiu aos três balaços do atacante Paolo Rossi, da Itália, perdeu de 3 X 2 e não passou das quartas-de-final. O desastre em campo ficou conhecido como a "tragédia do Sarriá", nome do estádio fatídico, em Barcelona

E a letra de Júnior, que cantava Voa, canarinho, voa Mostra pra esse povo que és um rei/Voa, canarinho, voa/Mostra na Espanha o que eu já sei, ganhou fama de pé-frio.

Se o #VoaCanarinho vai se redimir, logo saberemos: a seleção embarca no Boeing 737-800 da Gol rumo a Montevidéu onde disputará no dia 20 de março, contra o Uruguai, mais uma partida das Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, no ano que vem.

Em tempo: desejo toda a sorte do mundo ao time de Tite.

Da Tribuna do Ceará: Museu da Fotografia de Fortaleza recebe sua primeira exposição de fotos. Acervo do colecionador Silvio Frota poderá ser visto durante a abertura. Inauguração está programada para o dia 11 de março

Museu da Fotografia de Fortaleza abriga 2 mil trabalhos. Foto Celso Oliveira

Foto Marc Ribaud/Fundação Paula e Sílvio Frota

Foto de Henri Cartier-Bresson/Fundação Paula e Sílvio Frota

por Matheus Ribeiro (para a Tribuna do Ceará) 
A região Sudeste do Brasil está deixando de ser a única referência em cultura e fotografia do país. No próximo sábado (11), o Ceará recebe a primeira exposição de fotos no novo Museu da Fotografia de Fortaleza. Na ocasião, serão expostas obras da coleção fotográfica do colecionadror de arte Silvio Frota.
A coleção abrange dois séculos de história da fotografia nacional e estrangeira, em 2 mil trabalhos unidos em um único espaço, que será aberto ao público.
Uma das principais características da coleção são as séries de fotojornalismo e a seção que foca o período da ditadura militar. Para o colecionador, esses artigos contam uma história surpreendente do país.
LEIA MAIS NA TRIBUNA DO CEARÁ, CLIQUE AQUI

sábado, 4 de março de 2017

PMDB acrescenta 'chantagem' à sua lista de 'crimes'



Partido que tem mais folha corrida do que história, o PMDB acrescenta a 'chantagem' à sua lista de 'crimes'. Em sua página no Facebook, a sigla golpista postou um texto agressivo em tom de ameaça à população.
A mensagem parece inspirada no marketing do Partido Nazista na Alemanha dos anos 1930.
Diz o recado que se a reforma da Previdência não for aprovada, os programas sociais serão enterrados. É dá ou desce.
Faltou a ilustração de uma pistola apontada para a cabeça de cada brasileiro.

Edição de março da Piauí faz o perfil de Jorge Picciani. Revista devia vir com um aviso às crianças: "não tente imitar esse homem em casa"


Talvez fosse recomendável essa edição da Piauí ser vendida nas bancas envelopada em plástico fosco. E com um aviso: "não tente imitar esse homem em casa". Vai que uma criança tem acesso ao dito perfil e tenta reproduzir algum comportamento ou característica do perfilado.

A matéria da Piauí é assinada pela jornalista Malu Gaspar. O título? "Rei do Gado". Perfeito. Picciani é  aquele que, segundo delatores premiados, vendeu vaca para a empreiteira Carioca a um preço por cabeça cinco vezes mais caro. O superfaturamento, segundo a denúncia, também atende pelo nome de caixa 2 para campanha eleitoral.

Impressora 3D constrói casa em apenas 24 horas. Custo: pouco mais de 10 mil dólares.


A empresa Apis Cor desenvolveu uma impressora 3D capaz de construir uma residência em apenas 24 horas. A casa sai por 10.134 dólares. O sistema pode erguer até mansões, mas, pelo custo, será uma alternativa prática para construção de casas populares. Claro que dificilmente vai interessar a certos políticos brasileiros. A esse preço, o "por fora" alcançaria valores muito baixos para o bolso deles.
VEJA UM VÍDEO DEMONSTRATIVO NO MASHABLE. CLIQUE AQUI

Fotomemória da redação: Manchete, Rua do Russel, 8° andar, março de 1982...

Na redação da Manchete, há 35 anos. Em 1982, a equipe produzia um edição comemorativa dos 30 anos da revista. Tradicionalmente, nesses números especiais, eram registradas cenas de "bastidores" da Bloch. A foto acima mostra um desses momentos. Na mesa "L", Roberto Muggiati, Célio Lyra, Zevi Ghivelder e Gervásio Baptista. À esquerda, colado à coluna, Serginho, o "siri" (assim Alberto apelidou os contínuos que passavam o dia "indo e voltando"), Irineu Guimarães, Ney Bianchi e Flávio de Aquino; na fila de mesas ao centro, Alberto Carvalho, José Esmeraldo e Tarlis Batista; nas mesas junto à divisória de vidro, Suzana Tebet,  Frederico Wolny e Carlos Heitor Cony. 

Na mesa de luz, Alberto, Wilson Passos, Zevi Ghivelder
e Célio Lyra. 


sexta-feira, 3 de março de 2017

A ridícula dublagem dos filmes na televisão

por J.A.Barros
De acordo com ela própria, os sotaques são uma parte óbvia da construção dos personagens. Certa vez, perguntada sobre isso, ela respondeu:
- "Eu sou sempre confrontada por essa questão… Como eu posso interpretar um personagem e falar como eu mesma?".
 Quando questionada sobre como consegue reproduzir os diferentes sotaques, ela respondeu:
- "Eu os ouço."
Com essa frase, Meryl Streep acaba com a dublagem de atores no cinema. Acho que não preciso
dizer mais nada em relação à dublagem dos filmes que passam na televisão.

Deu na BBC Brasil: Fotógrafos brasileiros na final do World Photography Awards


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Crise da Previdência, mentiras e video-tape


Empresas que devem à Previdência - são milhares - a farra das aposentadorias especiais, desvios históricos do caixa da instituição pelo próprio governo: tudo isso junto, especialmente o primeiro item, explica o déficit da Previdência segundo economistas independentes. Mas o arrastão neoliberal do governo que o golpe instalou não ataca nenhum desses fatores. Apenas quer meter a mão no bolso dos menos favorecidos. A soma dos valores que empresas devem criminosamente à Previdência é várias vezes maior do  que o fantasioso "déficit". E eles repetem esse mentira a toda horo como se fossem um antigo aparelho de video-cassete enguiçado.

. . . E A CATUABA BOMBOU

O primeiro porre a gente não esquece: o meu 
foi num Carnaval dos anos 1950, com Catuabom.

Por Roberto Muggiati


O rótulo assumidamente kitsch da Catuaba Selvagem desenhado por Benício, ilustrador que
teve trabalhos publicados na extinta revista Ela Ela.

Reprodução O Globo


A Catuaba Selvagem foi a grande sensação do Carnaval de 2017 – no Rio de Janeiro e em outras praças. As vendas foram tão marcantes que seu fabricante – a Arbor Brasil – já pediu autorização para entrar no mercado norte-americano, começando por Miami. Os motivos da preferência são o teor alcoólico (14%), o preço razoável e suas alardeadas qualidades afrodisíacas, além de exercer efeito menos diurético do que a cerveja.

A planta Anemopaegma
glaucum fotografada
na serra dos Pirineus
A bebida é feita a partir da Anemopaegma glaucum, popularmente conhecida como “catuaba” ou “catuíba”, uma planta da família das bignoniáceas. Considerada ornamental, medicinal e afrodisíaca, seu nome vem do guarani e significa “aquilo que dá força ao índio”.

Meu primeiro porre, aos treze anos, gravado a ferro e fogo na memória, foi no Carnaval de 1951, com Catuabom, uma gororoba que surpreendentemente ainda continua no mercado. Marinheiros de primeira viagem – eu e dois amigos – enjoamos e depois vomitamos a alma e perdemos a garrafa, que não tinha acabado, nas areias da praia de Guaratuba, no litoral paranaense. Gastamos umas boas duas horas embriagadas à procura do precioso Catuabom. Não tenho a menor ideia de como voltei para casa.

Eu passava as férias na casa de praia de meu tio e padrinho – advogado e jornalista – José Muggiati Sobrinho. Era uma bela residência de madeira – na época Guaratuba quase não tinha prédios de alvenaria – plantada na avenida principal, a meio caminho entre a baía e a praia aberta. Tio José era uma espécie de Rei de Guaratuba: comodoro do Iate Clube, com uma lancha possante, tinha o único lotação da cidade, uma Kombi, que fazia o trajeto da baía até a praia, com um quilômetro de distância. Era dono também do único cinema local. Explicando melhor: com o equipamento básico de um projetor, algumas latas com rolos de filmes e uma tela, ou um simples lençol branco, ele promovia sessões de cinema num galpão de madeira que pertencia à associação dos pescadores. Ao fim da sessão, as cadeiras eram encostadas às paredes e o galpão se transformava em pista de forró para os caiçaras.

Foi lá que vi um dramalhão mexicano inesquecível: Maria Candelária, de Emílio Fernández, que escreveu o enredo em treze guardanapos de papel num restaurante, enquanto esperava a atriz Dolores del Río, ansioso porque não pudera comprar um presente de aniversário para ela.  Estrelado por Dolores e Pedro Armendáriz, filmado na Cidade do México com fotografia do mestre Gabriel Figueroa, Maria Candelária, conquistou o Grand Prix da primeira edição do Festival de Cannes, em 1946. Um detalhe que nunca esqueci: a heroína morre apedrejada por uma turba.

A foto do fato narrado abaixo: escondendo a ressaca no Clóvis; no bloquinho de carnaval com as primas Marli (4ª) e Ieda (6ª); e a mesa de pingue-pongue em destaque à direita. Foto: Acervo Pessoal


Mas, voltando ao porre de Catuabom – eu deveria chama-lo de Catua-ruim – na manhã seguinte eu estava devastado, com o estômago em frangalhos. Aquele domingo me reservava duas provas terríveis: o almoço farto com pratos tradicionais como salada de batata à maionese, o macarrão com frango e taínha com farofa de ova; e um desafio de pingue-pongue, em que eu defenderia as honras da casa. A casa de tio José tinha um grande salão de uns quinze metros por dez, com uma mesa de jantar quilométrica que acolhia diariamente umas trinta pessoas, em que predominavam crianças, e uma mesa oficial de pingue-pongue. De tanto praticar, acabei me tornando o campeão do pedaço e frequentemente surgiam forasteiros que vinham me desafiar. O oponente daquele dia era um militar de Curitiba metido a besta que se achava um verdadeiro campeão de tênis de mesa. Enquanto o aguardava, disfarçadamente, fui várias vezes ao banheiro me desfazer das minhas entranhas. Vali-me ainda de um subterfúgio para ocultar minha ressaca: enfiei-me num Clóvis – do Arco da Velha ou do Tempo do Onça – e ninguém podia ver a minha cara, mas o sufoco de estar aprisionado naquela fantasia piorava o meu enjoo.

Como disse Sartre – ou, se não disse, pensou – a náusea é mil vezes pior que a dor, um convite ao suicídio.

O orgulho da família – e o meu, pessoal – estava em jogo. O oponente era agressivo e atacou forte no começo, mas estava aí a sua principal fraqueza: a truculência. Com sutileza e jogo de cintura ganhei a partida. E então fui encarar o almoço dominical ainda com o gosto amargo da catuaba na minha boca. Um gosto que sinto até hoje...

quinta-feira, 2 de março de 2017

Ivanka Trump era a top das capas de revistas. Mas isso foi antes da eleição do pai. É boicote?

Reprodução Politico Magazine

por Clara S. Britto

Como diza letra de MC Bola, "Ela não anda, ela desfila / Ela é top, capa de revista / É a mais mais, ela arrasa no look / Tira foto no espelho pra postar no Facebook.

Ivanka Trump, a filha do presidente americano, afastou-se dos holofotes, aparentemente, nas últimas semanas. Em um primeiro momento, logo após Trump chegar à Casa Branca, ela assumiu um papel de protagonista.

Foi criticada por isso ao aparecer no Salão Oval enquanto o pai recebia chefes de Estado. Surgiu no noticiário novamente em polêmicas ligadas à sua grife de roupas íntimas. Uma das assessoras de Trump usou sua página na rede social para recomendar a grife e os jornais acharam inadmissível esse tipo de merchandising. E uma rede de lojas anunciou que boicotaria a marca em protesto contra as medidas do governo em relação a imigrantes.

As revistas americanas estamparam Ivanka na capa em várias fases da vida dela: a adolescente milionária, a modelo, a empresária.

Mas desde que Trump tomou posse, a "primeira filha" está longe da capas.

Agora que Ivanka está acoplada a um componente político, queira ou não, as publicações de moda, de celebridades e até de atualidades parecem não saber como enquadrá-la.

Trump briga com a mídia, seus decretos e projetos são polêmicos, a população, e consequentemente, os leitores, estão rachados.

Daí, a glamourosa "primeira filha" anda fora do foco, pelo menos em matéria de capa de revista. Uma editora argumentou junto ao site Politico Magazine que cobrir o que Ivanka faz é "contribuir para a aceitação de um homem abraçado por supremacistas brancos que querem proibir a imigração".

Enquanto os impasses não se resolvem, uma expectativa cerca a imagem de Ivanka Trump. Quem, como, se e quando a colocará de volta às capas?

Agora, f****: jornal diz que crise impõe medidas contrárias a direitos



por O.V.Pochê
Tudo bem que os jornalões não são muito chegados à Constituição. Historicamente, já conspiraram para derrubá-la várias vezes. Em 1964, não apenas ajudaram a mandá-la para o lixo como participaram da sustentação da ditadura até o fim. Tão até o fim que tentaram ignorar o quanto puderam a campanha das Diretas-Já, que pedia nas ruas o fim do regime militar.

Até pede desculpas depois, mas a velha mídia não costuma ter pudor nas suas campanhas antidemocráticas. Não deixa de ser uma certa ousadia do Globo, nas edições de ontem e de hoje, dar um mata-leão em forma de opinião no chamado 'livrinho' que rege o País. O editorial claramente diz que a crise "impõe medidas contrárias a direitos". O artigo vê a Constituição como entrave.

Às medidas neoliberais, claro.

Eu, hein? Me explica aí: a ideia é pregar um Estado de exceção já que a Constituição está atrapalhando?

Sindicato questiona direção da EBC por censura no Carnaval



(do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal)

"O Sindicato dos Jornalistas torna público seu questionamento a direção de jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação sobre a orientação às redações para que durante o carnaval os jornalistas da empresa não cubram temas políticos, não fazendo sequer imagens de faixa e cartazes críticas a políticos e governos.
É dever deste Sindicato zelar pelo código de ética da categoria segundo o qual o jornalismo deve se pautar por uma cobertura equilibrada, retratando os acontecimentos sem preconceitos, direcionamentos e dando espaço à pluralidade de vozes na sociedade.
Princípios como diversidade, pluralidade, equilíbrio, independência dos governos de plantão estão presentes na própria Lei de criação da empresa (Lei 11.652/2008). Eles também constam do Manual de Jornalismo da Empresa Brasil de Comunicação.
A posição da direção da empresa de veto e o direcionamento contra protestos questionadores e satíricos da sociedade, que fazem parte da cultura do carnaval, de qualquer matriz ideológica, é algo que fere as normas supracitadas e vai de encontro ao que a Comunicação Pública deve ser.
Reiteramos publicamente o pedido de esclarecimentos à direção da EBC".

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal

BBC procura jornalistas brasileiros...

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Deu no Mirror. Flagra em lanchonete: é pra viagem ou vai comer agora?



A protagonista. Reprodução Facebook

por Omelete
A frase de duplo sentido é conhecida. Mas, segundo o Mirror, um casal de ingleses resolveu colocar em prática o dito popular enquanto esperava a pizza ficar pronta.
Daniella Hirst, 28, e Craig Smith, 31, estavam esperando por um pepperoni quando "ficaram um pouco empolgados". A culpa foi do pizzaiolo que demorou a entregar o pedido
A jovem ficou irritada com a divulgação das imagens captadas pelas câmeras e ironizou, no seu Face, que está "planejando sessões de sexo em lugares públicos". E acrescentou que s pessoas são "chatas" por criticarem isso. VEJA NO MIRROR, CLIQUE AQUI

Assassinato: Fanáticos religiosos lançam mulher "endemoniada" em fogueira


(do El Pais) 
Uma mulher de 25 anos foi queimada em uma fogueira em um suposto ritual de “purificação religiosa” em uma comunidade longínqua da costa caribenha da Nicarágua, onde um grupo de fanáticos religiosos a acusou de estar “endemoniada”, informa a imprensa local. Vilma Trujillo García morreu na madrugada desta terça-feira em um hospital de Manágua, depois de ter ficado em coma, com queimaduras em 80% do corpo.
Testemunhas do ocorrido disseram ao diário La Prensa, de Manágua, que a mulher, depois de ser considerada “endemoniada”, foi condenada a ser lançada na fogueira pelo pastor Juan Gregorio Rocha Romero, da igreja Assembleia de Deus.
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Organização católica ultrarradical faz campanha homofóbica em Madri. População exige retirada de ônibus que anuncia a intolerância

Reprodução Twitter

Depois de uma petição popular, de críticas de políticos do governo e da oposição e de protestos de organizações de direitos humanos, a Prefeitura de Madri retirou das ruas um ônibus que exibia uma propaganda transfóbica da organização ultracatólica Hazte Oír. "Os meninos têm pênis. As meninas têm vulva. Que não te enganem. Se nasces homem, és homem. Se és mulher, seguirás sendo”. Este era o slogan da ação de ódio dos radicais católicos. Diante do incidente em Madri, a Prefeitura de Barcelona já avisou: "Em Barcelona, não há lugar para ônibus lgbtfóbicos”.

Carnaval, Portela, acidentes, blocos, polêmicas...

Comemoração na quadra da Portela; legítima campeã. Foto Agência Brasil. 

* Esse carnaval deveria ser lembrado apenas pela merecida vitória da Portela. Madureira vibrou, chorou, cantou, após 33 anos de espera. Um título que fazia falta ao Rio. A Portela é a maior vencedora dos desfiles das escolas de samba, mas amargava um penoso jejum. Infelizmente, o Sambódromo não foi só a avenida da festa. Os acidentes com os carros da Tuiuti e Unidos da Tijuca são o ponto cinza no show de cores. Devem ser rigorosamente apurados e identificados os responsáveis. A perícia determinará se foi falha estrutural, mecânica ou erro humano. No caso do carro da Tuiuti, o motorista, segundo seu depoimento, teria recebido ordens desencontradas de várias pessoas ao fazer a manobra, além disso, tinha pouca visibilidade e estreava na função. Mas a polícia ainda examina outros componentes e acessórios do veículo e colhe depoimentos. A conclusão da investigação deve demorar alguns dias. No caso da alegoria da Unidos da Tijuca, várias hipóteses são especuladas; excesso de peso, falha estrutural e o suposto não travamento, por falçha humana, de um pistão etc. Aguarde-se o relatório oficial.

* A Liesa (Ligadas Escolas de Samba do Rio de Janeiro) se reuniu com os presidentes de todas as escolas e decidiu que, em função do acidente que deixou mais de 30 feridos e afetou o espetáculo, nenhuma agremiação seria rebaixada. A medida tem provocado críticas, embora não seja inédita. Em uma ocasião, pelo menos, quando houve um incêndio na Cidade do Samba, com destruição de alegorias de várias escolas, o rebaixamento também foi cancelado. De qualquer forma, há quem interprete que a ausência de punição para as escolas envolvidas, sem que os inquéritos tenham sido concluídos e as responsabilidades claramente apuradas, é um precedente arriscado e pode levar a uma insegurança em termos de regulamentos dos desfiles.

Reprodução FSP
* Dizem que uma das características dos jornalistas é tirar conclusões muito rápidas. Eles sacam um fato e com a rapidez de um pistoleiro do Velho Oeste determinam o que aquilo significa para o destino da humanidade. Um articulista da Folha decretou que "o carnaval do Rio é "arcaico e indulgente com a segurança". Esses dois acidentes são os piores da história dos desfiles que, ao longo de décadas, registraram imprevistos bem menos graves. Na maioria, carros quebrados, sem vítimas, e dois acidentes mais perigosos: um incêndio que poderia ter consequências graves mas foi debelado a tempo, e um destaque que se desequilibrou com o movimento da alegoria e se feriu com gravidade na queda. O caso do desfilante acidentado resultou no aperfeiçoamento das barras protetoras e no uso de cabos de segurança para os destaques em posição mais crítica. O incêndio reforçou medidas como extintores e novos parâmetros materiais e de instalações elétricas. Não dá para condenar precipitadamente toda uma festa que não tem um histórico de acidentes graves. Seria o mesmo que banir jornais das bancas por causa do famoso caso da Escola Base. E é preciso definir o 'arcaico" lançado assim com uma comissão de frente genérica. A chamada do artigo se refere ao "Carnaval do Rio de Janeiro". A infraestrutura, a cultura, as alegorias, o Sambódromo, o samba, o povão, a Serrinha, Madureira, Oswaldo Cruz, o Rio? Os acidentes desse ano precisam ser levados a sério e devem provocar novas medidas de segurança. Principalmente, em respeito ao público e aos integrantes das escolas. Os desfiles das escolas lotam o sambódromo há semanas, desde os ensaios técnicos às datas oficiais. Atraem mais gente do que a Folha assinantes. Cariocas, turistas e desfilantes não pensam em abrir mão da festa "arcaica", mas merecem segurança total.

* Mais um detalhe que impõe precauções extras: há dois anos, foi retirada a "ponte" ou "torre", como os jornalistas a apelidavam, a plataforma para fotógrafos e TV, no fim da pista, pouco antes da Praça da Apoteose. Foi substituída por uma plataforma lateral provisória. A estrutura fica era um limite natural para a altura dos carros alegóricos, embora, mesmo com a "ponte", alguns carnavalesco tenham recorrido a mecanismos hidráulicos que recolhiam o topo das alegorias para poder passar sobre a estrutura. Os carros são tradicionalmente mais altos desde que a era Sambódromo começou, mas a "ponte" era o último obstáculo para que eles crescessem ainda mais.

* A Liesa costuma fazer um reunião de avaliação dos desfiles. O que se espera é que 2017 deixe lições e gerem medidas de segurança mais rigorosas por parte dos presidentes das escolas, inicialmente e uma fiscalização mais completa por parte das instituições públicas.

* O prefeito do Rio, Marcelo Crivela, foi eleito pelos cariocas de todos os credos, os sem credos, os descrentes e os incrédulos. Certo? Aparentemente, não é o que ele pensa. Ele preferiu ser o vexame da temporada. Primeiro, era esperado na tradicional e simbólica cerimônia de entrega das chaves, deixou carnavalescos aguardando por horas e não compareceu. Preferiu humilhá-los. No mínimo, falta de educação. Depois, não foi ao Sambódromo, nem mesmo para o gesto formal de saudar as escolas e abrir os desfiles. Tornou-se primeiro prefeito do Rio a desprestigiar, no caso, rejeitar, uma das maiores festas da cidade, aquela que atrai mais turistas, gera empregos formais e informais e mais se reflete na arrecadação municipal. A decisão do prefeito foi por motivos religiosos. Só que, como prefeito, ele não representa apenas os fiéis da sua sigla. E mesmo que sua posição fundamentalista fosse o lamentável entrave bem que poderia ter avisado antes e não apenas ficar enrolando. Teria sido uma atitude mais honesta. Não justificaria o desrespeito ao cargo, que não representa uma igreja, mas, como se diz no samba, teria sido um "papo reto" de homem.

Reprodução FSP
* No Irã, a censura do fundamentalismo islâmico mandou cobrir o decote que a atriz Charlize Theron exibiu durante a entrega do Oscar. Espera-se que o prefeito do Rio não chegue a esse extremo como condição dar ao Sambódromo a honra da sua presença no ano que vem.

* As escolas precisam de patrocínio. Algumas já exageraram nos merchandising adotando enredos artificiais e que não funcionaram, a grande maioria, na avenida. Esse ano, em função da crise, foram poucos os patrocínios. Mas foi bom ver desfiles e enredos sem aquelas referências quase explícitas aos patrocinadores.

* Foi bonito ver a Beija Flor encerrar o desfile de domingo e arrastar um multidão. Era o bloco do Sambódromo brincando o carnaval.

* Os blocos fizeram o Rio cantar e dançar. Impressionante é a palavra. Sons e ritmos para todos os gostos, muitas cores e fantasias. E milhões de foliões. Se a infraestrutura (segurança, transporte e banheiros) não acompanha o extraordinário crescimento, os problemas aumentam. Sujeira, roubos, metrô superlotado foram alguns dos problemas. Blocos da Liga Sebastiana, principalmente, estão reivindicando mudanças. Com razão. Os blocos de bairro, que provocaram o renascimento do carnaval de rua e cresceram exatamente em função desse renascimento vitorioso, bancam músicos e segurança privada, por exemplo. A Prefeitura do Rio tem adotado a fórmula de um patrocinador único. Fundadores de blocos tradicionais acham que é hora de rever a exclusividade. Os blocos precisam ter maior participação nos recursos arrecadados. Para alguns, se não houver mudança, será impossível botar o bloco na rua no carnaval de 2018. Melhor ouvi-los.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Manchete no Carnaval 2017: PORTELA CAMPEÃ

Foto Agência Brasil

Foto Agência Brasil

Foto Agência Brasil

Foto Fernando Grilli/Riotur

Foto Cezar Loureiro/Riotur

Foto Cezar Loureiro/Riotur

Foto Fernando Grilli/Riotur
Com um enredo "Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar…", que narra a relação histórica da humanidade com os rios, a Portela sagrou-se campeã 
do carnaval de 2017 do Rio de Janeiro. 
Em segundo lugar, a Mocidade Independente de Padre Miguel: em terceiro, Salgueiro. Três escolas tradicionais que disputaram o primeiro lugar até o fim. O carnavalesco Paulo Barros ganhou o seu quarto título do Sambódromo carioca. A última vitória da Portela foi em 1984, há 33 anos. Em função dos trágicos acidentes com os carros da Tuiuti e Unidos da Tijuca, que deixaram 32 pessoas feridas, afetaram o desfile e abalaram as demais escolas, a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) 
decidiu que não haverá rebaixamento em 2017. 
A campeã do Grupo A subirá para o Grupo Especial. Em 2018, desfilarão 13 escolas e as duas últimas serão rebaixadas. Com a ascensão da campeã do Grupo A em 2018, o carnaval de 2019 voltará a ter 12 escolas no Grupo Especial.    

Rio dividido: turista argentina é baleada ao entrar por engano em área governada por traficantes.

Berlim: alerta explícito. Reprodução

Em Berlim, quando cidade dividida, placas em vários idiomas alertavam os locais e os visitantes sobre os limites das zonas ocidental e oriental. Eram chamativas, com um "ATENÇÃO" que não deixava dúvidas.

No Rio, o guerra não é fria, é quentíssima. Os cariocas já se acostumaram com as "áreas proibidas". Os moradores honestos das comunidades não têm alternativa a não ser aprender e obedecer aos códigos impostos pelos traficantes. Vivem em territórios ocupados, submetidos às duras "leis" locais.

A placa indica, ao mesmo tempo, uma ponto turístico
e uma comunidade dominada por traficantes. 

Já os visitantes, apesar dos alertas, estão naturalmente expostos a maior risco ao entrar inadvertidamente em acessos a comunidades dominadas pelo tráfico.Lá, a ordem dos "chefes" é fuzilar veículos desconhecidos, que eles têm como ameaça de invasão por parte de bandos rivais.

Nos últimos anos, foram várias tragédias, com vítimas fatais entre turistas estrangeiros e visitantes de outros estados, geralmente.

Um dos problemas é a indicação de fornecida por aplicativos que ignoram o risco ao sugerir rotas mais curtas, apesar de cruzarem territórios que pertencem ao tráfico de drogas. No ano passado, por ocasião das Olimpíadas, um desses aplicativos mapeou perigos e incluiu o alerta sobre as "zonas de perigo" da cidade. A prefeitura instalou, há tempos, placas nos acessos críticos. Mas são, digamos, discretas para não ferir suscetibilidades ou gerar ainda mais preconceito contra os moradores e trabalhadores honestos forçados a viver nas favelas.

Isso significa que, por omissão das autoridades, tais tragédias tendem a se repetir. Em dezembro passado, um turista italiano foi morto ao entrar por engano em um dos acessos ao Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. Agora, no dia 27 último, uma turista argentina foi baleada em uma rua do mesmo morro quando tentava ir ao Corcovado.

Reprodução
Coincidentemente, no mesmo dia, um comandante militar escreveu um artigo no Globo criticando o eventual uso das Forças Armadas em operações de segurança pública.

Em um trecho, ele argumenta que às FFAA cabem "a preservação da soberania nacional, a integridade territorial e a proteção do país contra quaisquer ameaças externas".

Para os muitos brasileiros - que podem não conhecer as minúcias da lei mas sabem bem da realidade e infelizmente não param de contar seus mortos pelo tráfico -, fica difícil entender.

O Rio tem áreas onde o poder público não entra e não manda. A "integridade territorial" parece fantasia, nesses casos. Não estamos em guerra contra ameaças externas? Certamente não por parte de nações, mas por parte de contrabandistas de armas de combate e de drogas, sim. O inimigo está aqui, organizado em facções nas ruas, nos morros, nas cadeias, nas médias e grandes cidades. Esse inimigo tem leis, tem tribunais, tem hierarquia, setores financeiros e logísticos. E tem territórios.

Até onde o crime organizado vai sem que seja efetivamente combatido, só perguntando aos "chefes". Alguns estão em presídios, mas não fora de área dos celulares.

Manchester também tem disso: assalto ao estilo carioca



por Jean-Paul Lagarride

Alguns sites de informações turísticas alertam visitantes a terem cuidado ao cruzar a Linha Vermelha, no Rio de Janeiro. A via que liga o aeroporto à cidade tem fama internacional. Fique atento, dizem os sites, principalmente quando o trânsito estiver parado.

O Mirror publica hoje uma sequência de fotos que bem poderiam ter sido feitas na perigosa via expressa carioca. Um bando de jovens assaltantes se aproxima de um carro. Um deles tenta abrir a porta do veículo, outro ataca pelo lado oposto. A gangue só se afasta ao ver um carona brandir um facão de porte intimidador.

A tentativa de assalto aconteceu em Manchester, no Reino Unido.

Lembra o Rio. Mas não dá para comparar. Na Linha Vermelha, um simples facão seria inútil diante das armas de guerra usadas pelas quadrilhas de traficantes- assaltantes.

De qualquer forma, a terra do Brexit tem suas mazelas.



Capa da revista Time: o caos...




A Time recorreu ao artista Tim O'Brien para criar 'a capa do caos". O'Brien já fez mais de vinte capas da revista americana. Eles desenhou do Papa Bento XVI a Osama Bin Laden e Bill Clinton, sempre adotando uma técnica que vai além do retrato e investe em imaginação, quase como uma cena cinematográfica. O ilustrador revelou que para cria a capa de Trump imaginou chuva torrencial e vento soprando papeis. 'Uma tempestade", explicou.

Assessora de Trump faz do Salão Oval seu cantinho e irrita as redes sociais americanas. Casa Branca virou Mother Joan's House?


Não que o Salão Oval da Casa Branca já não tenha sido palco de momentos bem mais descontraídos. Bill Clinton e Monica Lewinski são testemunhas orais. John Kennedy também teria batizado o sofá da sala com Marilyn Monroe e outras convidadas das festas na piscina que costumava dar nas ausências de Jackie Kennedy.

Mas nada disso veio a público em forma de fotos. Talvez por isso, as redes sociais tenham ficado indignadas com a atitude de uma assessora de Donald Trump, Kellyanne Conway.

De vestidinho caseiro, pagando pernas, um jeitão de que vê TV no quarto, ela põe os pés sobre o sofá. Isso com a sala cheia. Imaginem o que ela não apronta quado está sozinha no seu cantinho preferido da Casa Branca.
Foto de Stanley /tretick/Look/Reprodução

Nessa linha de descontração, a foto mais famosa de um presidente no Salão Oval foi feita por Stanley Tretick, um ex-fotógrafo da revista Look: mostrava John F. Kennedy Jr., o John John, fazendo de casinha a mesa presidencial. Na época, a irreverência infantil foi considerada "fofa".