Reprodução Politico Magazine |
por Clara S. Britto
Como diza letra de MC Bola, "Ela não anda, ela desfila / Ela é top, capa de revista / É a mais mais, ela arrasa no look / Tira foto no espelho pra postar no Facebook.
Ivanka Trump, a filha do presidente americano, afastou-se dos holofotes, aparentemente, nas últimas semanas. Em um primeiro momento, logo após Trump chegar à Casa Branca, ela assumiu um papel de protagonista.
Foi criticada por isso ao aparecer no Salão Oval enquanto o pai recebia chefes de Estado. Surgiu no noticiário novamente em polêmicas ligadas à sua grife de roupas íntimas. Uma das assessoras de Trump usou sua página na rede social para recomendar a grife e os jornais acharam inadmissível esse tipo de merchandising. E uma rede de lojas anunciou que boicotaria a marca em protesto contra as medidas do governo em relação a imigrantes.
As revistas americanas estamparam Ivanka na capa em várias fases da vida dela: a adolescente milionária, a modelo, a empresária.
Mas desde que Trump tomou posse, a "primeira filha" está longe da capas.
Agora que Ivanka está acoplada a um componente político, queira ou não, as publicações de moda, de celebridades e até de atualidades parecem não saber como enquadrá-la.
Trump briga com a mídia, seus decretos e projetos são polêmicos, a população, e consequentemente, os leitores, estão rachados.
Daí, a glamourosa "primeira filha" anda fora do foco, pelo menos em matéria de capa de revista. Uma editora argumentou junto ao site Politico Magazine que cobrir o que Ivanka faz é "contribuir para a aceitação de um homem abraçado por supremacistas brancos que querem proibir a imigração".
Enquanto os impasses não se resolvem, uma expectativa cerca a imagem de Ivanka Trump. Quem, como, se e quando a colocará de volta às capas?