segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A notícia e a manipulação da notícia


Estou arrependido”, diz suspeito de abusar de 15 mulheres em ônibus.

Por deBarros
Com essa manchete abrindo uma matéria na capa o jornal que a editou consegue , com ela, atrair os curiosos que param nas bancas de jornais para ler essa notícia por demais intrigante, que no fim os leva a comprar esse veículo que imprimiu tal notícia.
O jornal conseguiu o seu objetivo principal: vender a matéria ao mesmo tempo que vende o seu produto, o jornal.
O título da notícia diz textualmente que o acusado abusou de 15 mulheres em um ônibus. Ora, o que leitor entende em primeira leitura é que o homem estuprou 15 mulheres dentro do ônibus. A curiosidade do homem é infinita e deseja, ansioso, saber como foi possível tal façanha. Se atacar e estuprar uma só mulher já é complicado imagina 15 dentro de um ônibus.
Ao proceder a leitura da notícia, depois de ter comprado o jornal, vem a explicação para tal ato criminoso. O acusado, na verdade, procurava sempre, nos horários de maior movimento de ida para o trabalho viajar em pé nos ônibus lotados, e neles se encostarem em mulheres. Como algumas aceitavam tal encosto, o homem foi aprimorando os seus ataques e logo estava se masturbando com o seu órgão sexual  pra fora das calças e assédios se repetiram 15 vezes até ser surpreendido em flagrante e preso.
O que está em foco aqui é a manipulação da notícia. Ela não é mentirosa no seu todo, mas a forma com que é expressa dando a entender que houve um ataque sexual contra 15 mulheres dentro de um ônibus. Ora, a notícia se torna falaciosa, na medida que atrai um comprador para comprar esse jornal em que ela é publicada. Pode-se até entender que é uma publicidade enganosa – o que é crime em termos de economia de mercado – e crime também diante dos códigos jurídicos.
A imprensa poderia se abster de cometer esses pequenos crimes contra a boa fé dos seus leitores. Para vender o seu produto não é necessário mentir ou enganar o leitor manipulando notícias que levam o seu usuário a entender errado após a leitura de suas manchetes.icia

domingo, 11 de agosto de 2013

Assista a "FESTA DO TREM - ALCKMIN E SERRA" no YouTube

http://www.youtube.com/watch?v=C9Yg8RB0BmQ&feature=youtube_gdata_player

Dilma começa a recuperar prestígio e popularidade. É o povo voltando a enxergar sem a emoção do momento

por Eli Halfoun
O experiente marqueteiro João Santana continua apostando que Dilma Rousseff será reeleita no primeiro turno e agora tem mais razões para apostar nisso: recente pesquisa Datafolha mostrou que a presidente começa a recuperar a popularidade pessoal e do governo e já aparece em primeiro lugar, embora ainda muito distante dos percentuais de intenção de voto que tinha antes das manifestações. Nenhuma pesquisa feita agora em torno da eleição presidencial pode ser vista como definitiva porque até 2014, quando as urnas decretarão a verdade, acontecerá muita coisa. Por enquanto tudo indica que como acreditavam os especialistas em marketing político e pesquisas, a rejeição ao nome de Dilma foi apenas uma reação do momento determinado pelas manifestações que, aliás, em momento algum se manifestaram especificamente contra a presidente, mas sim - e com razão - contra os maus políticos que praticam e incentivam a corrupção que mais do que qualquer outra coisa atrapalha o país. A recente pesquisa Datafolha não é a única que mostra a reação de Dilma: outras também revelam que a presidente tem recuperado a atenção popular para o que de bom seu governo tem feito, especialmente em termos sociais, par o Brasil. De qualquer maneira a presidente ainda terá de mostrar mais para superar o jogo político imoral de uma oposição que não consegue enxergar o lado bom de nenhuma questão. O povo enxerga e parece que depois da nuvem passageira que lhe atrapalhou a visão começa a enxergar melhor. (Eli Halfoun)

O toma lá, dá cada da novela não estabelece nenhum amor à vida

por Eli Halfoun
Não existe novela que não reflita através de seus personagens o comportamento dos telespectadores, ou seja, de grande parte da população. São muitas vezes comportamentos preocupantes porque mostram na ficção um desgaste mortal presente na realidade diária. “Amor à Vida” não foge da regra: é duro de engolir o comportamento do personagem Felix (excelente trabalho do ator Mateus Solano) em suas relações pessoais e diante da vida - e não falo aqui de sua opção sexual que não é nenhum defeito e deve ser exercida do jeito que ele, como qualquer pessoa, preferir. O que preocupa em Felix, que reflete bem uma cruel realidade diária, é o jogo de interesses que estabelece em qualquer relação, inclusive com a mãe protetora. O personagem nos mostra que as relações de hoje, sejam pessoais, comerciais, passageiras e até religiosas se desenvolvem apenas como uma troca, um negócio do toma lá, dá cá que nos tem feito cada vez mais interessados em levar vantagem em tudo e com todos. Felix não tem, como acontece e cada vez mais com muitas pessoas, o menor respeito por nada e por ninguém. Nenhum de seus gestos, incluindo os raros de carinho, é sincero: ele só faz as coisas se puder receber algo em troca e levar vantagem. Cobra isso na oportunidade que acha melhor e cobra sem a menor preocupação de estar afetando e agredindo emocionalmente as pessoas das quais cobra quase tudo e muitas vezes por nada.

Felizmente o personagem Felix (repito que não falo aqui de homossexualismo) não representa a totalidade do comportamento humano nos difíceis dias de hoje, mas de qualquer maneira é um significante alerta para que estejamos atentos e não nos deixemos engolir pelo jogo de interesse que é o mais comum atualmente. A vida não pode continuar sendo conduzida d um toma lá, dá cá que massacra qualquer emoção. Sem emoção real não há amor à vida.  (Eli Halfoun)

sábado, 10 de agosto de 2013

Eleições 2014: Dilma sobe 5 pontos. Aécio despenca. E Lula ganharia no primeiro turno se fosse candidato

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http://m.g1.globo.com/




“Amor à Vida” foi um dramalhão de matar na hora de tirar Nicole de cena

por Eli Halfoun
Foi um festival de lágrimas, um dramalhão de fazer inveja às antigas e superadas novelas mexicanas, mas se a intenção do autor Walcyr Carrasco era apresentar um folhetim como antigamente ele não errou a dose: a morte da personagem Nicole (Marina Rui Barbosa) conquistou recorde de audiência para a novela, o que mostra que não é sempre que o público está interessado em novelas que tentem estar o mais próximo possível de uma realidade às vezes mais tensa, ridícula e exagerada do que a ficção. Público e atores sabiam que Nicole ia morrer e talvez por isso o autor tenha levado para a igreja quase toda a equipe médica do hospital em que ele se tratava do câncer fatal. Só esqueceu de montar na sacristia uma sala de emergência para atender a noiva que emocionada fatalmente passaria mal mesmo que não tivesse descoberto a traição do noivo e da suposta melhor amiga. Foi estranho ver no casamento personagens que Nicole sequer conhecia, mas como em novela tudo é possível...

Talvez os convidados que mal conheciam a noiva e o noivo tenham ido ao casamento por uma mórbida curiosidade já que a morte de Nicole era mais do que esperada e anunciada. O autor Walcyr Carrasco tinha prometido uma cena romântica, mas parece ter esquecido a promessa e exagerou na dose de dramalhão. Isso não invalida o bom trabalho que ele tem feito até agora, especialmente nas cenas que envolvem o personagem Felix e a “inteligência pura” Valdirene. Se dependesse apenas dos exageros (começaram no hospital) do casamento e morte de Nicole a novela “Amor à Vida” teria um título mais adequado se chamasse o “Amor à Morte”. O dramalhão da morte de Nicole foi mesmo de matar. (Eli Halfoun)

Empresas de telemarketing usam o telefone como irritante arma contra o consumidor.

por Eli Halfoun
Não existe nada mais irritantemente desagradável do que fazer qualquer reclamação ou pedido para as chamadas fornecedoras de serviços (NET, CEG, LIGHT, bancos, etc.). Você, desrespeitado consumidor, é atendido por uma empresa de telemarketing que não está apta a resolver nenhum problema e por isso mesmo inicia um jogo de empurra (com musiquinha e tudo) que além de ser irritante é um abusivo desrespeito ao consumidor que é, afinal, quem paga pelos serviços solicitados e que nunca são praticados com competência. A impressão é que as empresas de telemarketing são orientadas a apenas encher a paciência do consumidor certamente para ver se ele, consumidor, desiste da reclamação a que tem direito. As moças ou rapazes que atendem o telefone só sabem ler o que está escrito em uma cartilha colocada a sua frente e como não têm informação suficiente o consumidor acaba desistindo até porque ninguém com exceção das funcionárias dos telemarketings tem tanto tempo a perder falando (ou ouvindo musiquinha) no telefone. 

Por isso mesmo funcionou como uma espécie de desabafo a vingança que o CQC executou há dias em uma grande empresa paulista de telemarketing. A criação do quadro “Olho por Olho” esteve perfeita em todos os aspectos fazendo funcionários da empresa de telemarkerting sentirem na pele o desespero que é tentar resolver alguma coisa com esse tipo de serviço medíocre, desrespeitoso e abusivo. Existem regras bem claras para o funcionamento de empresas de telemarketing que não podem ficar no tormento de transferir os telefonemas para outro setor que também não está capacitado a resolver nada. (Eli Halfoun)

Dilma começa a recuperar índices de aprovação


por Gonça
A mídia partidária e apocalíptica pregou que o país teria apagão, que a inflação estava fora de controle e ia disparar, que os índices de inadimplência seriam estratosféricos, que a Petrobras estava a caminho da falência, que a Jornada Mundial da Juventude seria um caos, faltariam hotéis (depois passou a dizer que sobrariam vagas porque o público esperado seria muito abaixo do previsto, no que quebrou a cara de novo), aeroportos entrariam em colapso, o chupa-cabra voltaria a atacar criancinhas etc etc. A pregação sobre disparada da inflação obviamente não é gratuita: a mídia quer estagnação, aumento do desemprego e explosão dos juros para favorecer o capital. Quer que o governo trave o desenvolvimento e privilegie investimentos especulativos. Os elementos que analisam a economia são na verdade uns folgados que lêem os boletins da "agências de risco" (que ajudaram a jogar o mundo na crise e têm credibilidade zero, trabalham sob contrato de especuladores para enganar massa de acionistas, especialmente os minoritários) e espalham o caos como "verdade" para agradar os patrões. Outro dia, um jornal teve a cara de pau de defender cinicamente em editorial o crescimento da taxa de desemprego. O receita do fdp é jogar trabalhadores na rua. Saudoso, certamente, dos tempos de FHC que em dois mandatos teve taxas de empregos ridículas e remunerou fartamente o capital. Para garantir seu precioso michê, o editorialista escreveu que o governo deve fazer tudo e muito mais para "não manter o mercado de trabalho aquecido". O detalhe é que essa bobagem foi escrita no dia em que dados oficiais informavam que a taxa de emprego crescera 0,2% frente ao mês anterior.
O fato é que a crise internacional não acabou,o Brasil não está imune aos seus efeitos, mas as trombetas que dizem que a" mãe de todas as tragédias" vem aí são apenas eleitoreiras e já alinhadas para a campanha de 2014. Mas não será tão fácil, cara pálida: o povo nas ruas já mostrou que vai defender os avanços sociais da última década e quer muito mais. Perdeu, playboy. vai ser difícil a volta da política society dos anos 90.  

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Branca de Neve cheia de filhos remelentos e o príncipe transformado em marido preguiçoso. Contos de fada caem na real...


Está no portal Mashable. A artista Dina Goldestien decidiu rasgar as fantasias da Pocahontas, Jasmine, Ariel, Rapunzel e outras. Veja a galeria completa. Clique AQUI

Joel Santana continua faturando com seu inglês nada shakespeareano...


por JJcomunic
O comercial da Head & Shoulders protagonizado pelo técnico Joel Santana foi o mais visto no mês de julho segundo a apuração do You Tube Ads Leaderboard, do Google Brasil. "Papai" Joel mostra como transformar uma aparente desvantagem em ponto de venda.
Veja o filme, clique AQUI

Fora do Eixo ou fora da lei? ...

LEIA NO DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO. 
CLIQUE AQUI

Sthefany Brito na Status

Foto André Nocolau/Divulgação/Status
Foto André Nicolau/Divulgação/Status
Sthefany na capa da edição de agosto da Status

por Omelete
A atriz Sthefany Brito está na capa da Status deste mês. É a primeira vez que a ex-senhora Pato ousa em um ensaio. No caso, foi fotografada por André Nicolau

Polêmicas e denúncias envolvem grupos Fora do Eixo e Mídia Ninja

A DENÚNCIA

A cineasta Beatriz Seigner, que conheceu os métodos do Fora de Eixo, a que chama de "seita", publica graves denúncias contra o Fora de Eixo, núcleo que gerou o Mídia Ninja, no Facebook.
Leia. Clique AQUI 


A RESPOSTA


LEIA OS ARGUMENTOS DE BRUNO TORTURRA, PARTICIPANTE DO GRUPO DENUNCIADO. ESTÁ NO PORTAL BLUE BUS. CLIQUE AQUI

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

"Desejos Transitórios": exposição do fotógrafo Rogerio Faissal (Abertura dia 12/8, às 18h, no Centro Cultural Helio Oiticica)


Momento de lucidez cancela invasão da privacidade dos brasileiros

Para ler a matéria acima, clique AQUI

por Gonça
Se os Estados Unidos têm o poderosa NSA, que espiona a vida dos americanos, a privacidade dos brasileiros está ameaçada pelo TSE. Burocratas e autoridades legais  - de uma instituição que, imaginem, existe para proteger os cidadãos. O que dizer então das outras instâncias públicas que não têm esse compromisso - queriam fazer um estranho escambo com uma empresa privada. A ideia denunciada pelo jornal Estado de São Paulo era repassar para uma empresa privada dados de milhões de eleitores. Muita coisa está em jogo nessa jogada. Vale ler neste blog o texto abaixo, do jornalista Eli Halfoun.


Serasa é uma ilegítima faca nos peitos dos consumidores

por Eli Halfoun
O Tribunal Superior Eleitoral colocou em questão a validade do fornecimento de dados pessoais de eleitores ao Tribunal. Essa não é a única questão que deve ser debatida, inclusive judicialmente, em torno de um órgão privado que fatura um bocado para bancar o dedo duro mor dos consumidores. Tudo bem que o comércio e as operadoras financeiras (aquelas que quase sempre fazem empréstimos com juros abusivos) têm o direito de se preservarem contra os maus pagadores - maus pagadores que muitas vezes eles mesmos criam oferecendo todo tipo de mentirosas vantagens. A verdade é que o Serasa, que não passa de um grande negócio e quase sempre se atribui um poder que não tem para fazer ameaças que não pode. O Serasa funciona como uma espécie de faca nos peitos do consumidor, mesmo quando o consumidor está com todos os pagamentos regularizados.
É comum o consumidor em atraso colocar o pagamento em dia e ainda assim continuar com o nome sujo na suja lista do Serasa. Não me parece que um comércio como todos os outros tenha o direito de prejudicar os consumidores e ditar as normas que bem entender. Nunca em benefício do consumidor.
Além do mais fornecer nome e outros dados de consumidores devedores é uma invasão de privacidade e privacidade é um direito constitucional de todos os cidadãos. Não discuto a validade do comércio se proteger contra os maus pagadores, mas para isso é preciso em primeiro lugar encontrar uma maneira de não fazer isso colocando o nome do consumidor numa espécie de rol da morte. Tem mais: o Serasa não pode manter o nome de nenhum credor por mais de cinco anos em seu banco de dados, ou seja, depois desse período o nome de quem quer que seja deve ser apagado da chama lista negra, o que não acontece prejudicando ainda mais a vida de que quer e precisa continuar vivendo sem sentir-ser um criminoso fichado. Cada estabelecimento comercial deveria ter o seu próprio banco de dados até porque muitas vezes o consumidor deixa de pagar a determinada loja ou financeira porque Já pagou o equivalente a dívida que mantinha em atraso e continua sendo cobrado (praticamente extorquido) a pagar juros sobre juros. Essa sim uma exploração que devia parar em uma lista negra de maus vendedores e maus cobradores. Resumindo: o funcionamento do Serasa, que repito não é um órgão público, precisa ser revisto para que não continue cometendo mais essa afronta contra o povo. (Eli Halfoun)

Nanda Costa na Playboy: capa provoca polêmica na rede. A galera está decepcionada...

por Omelete
Nanda Costa na capa da Playboy fotografada por Bob Wolfenson. Na rede internautas criticam a foto "que não mostra nada" e debocham da estrelinha estratégica cobrindo o essencial.. A atriz já havia dito que posou como um "personagem". As fotos divulgadas até aqui foram consideradas muito "cabeça". Outro debate invade a rede. Muito criticam a "mata" ainda preservada que a atriz cultiva. O chamado ecossistema íntimo e denso lembraria área ambiental semelhante mantida por Claudia Ohana quando posou para a Playboy.  Aguardemos.

Filha Patrícia faz Silvio Santos virar um exemplo de pai

por Eli Halfoun
Silvio Santos sempre foi muito reservado em sua vida pessoal e por isso mesmo aumentou a curiosidade do público sobre seu comportamento pessoal e doméstico. Fui dos poucos (talvez o único) jornalistas que Silvio recebeu em sua casa para uma entrevista. Só me recebeu porque a entrevista não envolveria sua vida pessoal e a família. Íamos conversar (e conversamos) somente sobre a concessão do SBT que ele acabara de ganhar. Na época a emissora seria chamada de TV SS, mas por sugestão do jornalista Moyses Weltman Silvio aceitou mudar o nome diante do argumento de SS lembrava o vergonhoso nazismo que sujou o mundo. Virou TVS (TV Studios) e depois SBT (Sistema Brasileiro de Televisão).
Hoje Silvio está mais solto, mas continua sendo uma pessoa que faz absoluta questão de manter-se longe de tudo o que possa envolver sua vida pessoal que, aliás, é exemplar. Graças a sua filha Patrícia Abravanel o público tem conhecido aos poucos um Silvio que até então era um mistério. Patrícia faz questão de enaltecer o exemplar e carinhoso comportamento que tem com as filhas e em nome disso estão saindo do fundo do baú fotos que mostram o ainda maior apresentador da televisão com as filhas na época crianças e sempre em atitudes extremamente carinhosas até porque Patrícia garante que ele é um pai da melhor qualidade. Patrícia não faz isso para aparecer, mas sim por uma absoluta e profunda admiração não só pelo apresentador, mas principalmente pelo paizão. O resultado é que o sempre curioso público está conhecendo o digamos lado secreto de Silvio que se já era um maravilhoso exemplo profissional agora é também um perfeito exemplo de pai e de um homem que mesmo com todo o sucesso coloca a família sempre em primeiro lugar, ou seja, no lugar que ela merece. Todas as famílias deveriam estar sempre em primeiro lugar porque é a partir delas que se constrói o caráter, o amor e a certeza de que união faz forçar. Em família muito mais. (Eli Halfoun)

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Queima de arquivo: Istoé denuncia que "comando" de mascarados incendiou documentos do escândalo do metrô tucano


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Propinoduto tucano: como diria Nelson Rodrigues, a vida como ela é...


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Denúncia de corrupção crônica no governo do PSDB, de São Paulo, foi engavetada até que Siemens, do exterior, puxou o tapete da quadrilha

Reprodução
 No mínimo curioso. O MP de SP, terrítório dos tucanos há décadas, assim como o Maranhão é dos Sarney, investigava, ou algo parecido, corrupção e quadrilhas ancoradas no governo paulista. Muitos desses inquéritos - que jamais foram objeto de "jornalismo investigativo" da velha mídia aliada e partidária, foram convenientemente "arquivados". Não contavam com a Siemens que jogou a roubalheira no ventilador, no exterior. Se a denúncia surgisse aqui, claro que a mídia omitiria, como aliás não foi a fundo em um caso semelhante, o da Alstom. Agora, com a boma lançada, as "tias" colunistas estão rebolando para tentar atribuir ao caso um interesse eleitoral. Interesse eleitoral? Só se a Siemens quiser se candidatar a presidente. O caos é mesmo de polícia. Se fosse político, os adversários do PSDB teriam outras processos, no momento igualmente congeladosm, a tentar fazer andar. acontecer e virar notícia: os mensalões do PSDB de minas (Eduardo Azeredo), do DEM e do PSDB de Brasília, e o escândalo do governador tucano Marcondes Perilo/Cachoeira, sem falar da tucana gaúch e ex´- governadora Yeda Crucius até o momento punida apenas pelas urnas.




Volta de Rafinha Bastos para a Bandeirantes é imposição do mercado de trabalho

por Eli Halfoun

Depois de tudo o que se publicou durante muito tempo, causou estranheza para a mídia e para uma pequena parcela do público a notícia de que, após o exagerado bate boca, o comediante e jornalista Rafinha Bastos tenha aceitado voltar à Rede Bandeirantes para fazer participações especiais no programa "A Liga". Nada a estranhar: o mercado da televisão, assim como o da mídia impressa, é restrito e nada mais natural que um dia o profissional esteja em uma emissora e no dia seguinte em outra. Na verdade nem os profissionais podem manter brigas que não lhes permitam circular profissionalmente e nem as emissoras podem abrir mão de bons profissionais, especialmente quando se encaixam perfeitamente em seus programas. Rafinha Bastos pode ter cometido alguns exageros, mas nem por isso deixou de ser um bom profissional e agora muito mais porque aprendeu que principalmente como profissional deve dosar o que diz publicamente. Seu retorno para a Bandeirantes é como se diz popularmente uma boa para as duas partes: a Band conquista um belo reforço para o jornalístico "A Liga" e Rafinha abre a possibilidade de voltar a fazer humor na emissora, menos no CQC que ainda não superou os ressentimentos de seus componentes com tudo o que disseram sobre Rafinha Bastos e certamente ouviram dele. O que fica bastante claro nesse episódio de retorno é que profissionais de televisão (e da mídia impressa de uma maneira geral) não têm muito para onde correr por absoluta falta de mais espaços em um cada vez mais reduzido mercado de trabalho. Não é à-toa que muitos e bons jornalistas estão mudando de profissão.  Para poderem continuar sobrevivendo sem muitos riscos financeiros. (Eli Halfoun)

Médicos brasileiros se recusam a trabalhar em 700 cidades que não têm... médicos. O que legitima definitivamente a vinda de estrangeiros candidatos a suprir essa carência

viramanchete  (@viramanchete) tweetou às 8:22 AM on ter, ago 06, 2013:

CLIQUE NO LINK ABAIXO

http://t.co/jcbUWSHZQn

OU ACESSE O TWITTER @viramanchete. Clique abaixo

(https://twitter.com/viramanchete/status/364708036872372225)


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

"Três no Tri": documentário premiado do diretor Eduardo Souza Lima sobre o fotógrafo Orlando Abrunhosa, que trabalhou na Manchete, será exibido amanhã, às 19h, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio

O diretor de "Três no Tri", Eduardo Souza Lima, o Zé José, com o taça conquistada pelo documentário no último CineFoot. Foto: Divulgação 

Novo documentário de Eduardo Souza Lima, o Zé José, que

conta a história da foto esportiva mais publicada no mundo e de seu autor, Orlando Abrunhosa, será exibido nesta terça-feira, 6, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio. 

Dia 06, terça, às 19h

Entrada franca

E lá se vão 40 anos. Junho de 1970, Copa do Mundo do México. A seleção brasileira de futebol empatava com a Tchecoslováquia. Pelé marca o gol da virada. Corre em direção ao fotógrafo da revista Manchete
Orlando Abrunhosa. Foto Divulgação
Orlando Abrunhosa pulando, dando socos no ar. Atrás dele, Tostão e Jairzinho. Abrunhosa clica aquele momento sem parar, mal tem tempo de ajeitar o foco. Pensou: "Está tudo desfocado, não vai ficar bom". Três no Tri, novo documentário de Eduardo Souza Lima, o Zé José, conta a história da foto esportiva mais publicada no mundo e de seu autor. Uma produção da Franco Filmes em parceria com a Hy Brazil 2001 Filmes. Eduardo Souza Lima, o Zé José, é jornalista, crítico de cinema e cineasta. Dirigiu seus dois primeiros curtas-metragens em VHS, Caçada Implacável e Capitão Eléctron Contra a Ameaça Venusiana" nos anos 1980, ainda nos tempos de faculdade. Ambos fizeram boa carreira no circuito carioca de vídeo da época. Seu primeiro longa-metragem, o documentário Rio de Jano (codirigido por Anna Azevedo e Renata Baldi) foi lançado em circuito comercial em 2004 pala RioFilme; o segundo, Travessias, foi feito sob encomenda da Fundação Roberto Marinho, e exibido no Cine PE de 2010.  Também dirigiu os curtas O Evangelho Segundo Seu João (2006), premiado em festivais como o Vitória Cine Vídeo e o Guarnicê de Cinema do Maranhão, e Pimentípoli (2009), exibido no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria de Feira, em Portugal.
Direção e roteiro - Eduardo Souza Lima
Argumento e pesquisa - Anna Azevedo
Produção - Ailton Franco Jr.
Produção executiva - Anna Azevedo
Direção de Produção - Daniela Santos
Fotografia e câmera - David Pacheco
Montagem - Eva Randolph
Som direto - Júlio Braga / Vampiro
Pesquisa de imagens - Bárbara Morais / Eduardo Souza Lima
Finalização de imagem, créditos e arte - MisterToon
Edição de som - Rodrigo Maia
Mixagem de som - Damião Lopes
(Fonte: site da Franco Produções)

domingo, 4 de agosto de 2013

Lagoa: o único parque público do mundo que tem duas barulhentas bases de helicópteros. Não demora, protetor para ouvidos e seguro de vida vão ser obrigatórios para quem quiser ir ao local

por Gonça
Nessa semana, Sérgio Cabral cancelou as demolições do Estádio de Atletismo Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare, no Maracanã. Às vésperas das Olimpíadas, nada mais absurdo do que destruir patrimônio público esportivo. Mas era o que estava escrito do contrato da privataria do Maracanã, cujo estudo, aliás, foi feito por um dos grupos que coincidentemente arrematou o estádio. Corrige-se um grave erro. Fala-se que o consórcio que ganhou o "presente" deve devolvê-lo ao estado. Ótimo. E o grupo que assumiu e já demonstrou que não sabe organizar nem venda de ingressos, obrigando os torcedores a filas quilométricas, ainda não pagou um centavo pela concessão. É só sair fora. Claro que a administração do estádio pode ser transferida a um administrador - um consórcio de clubes, por exemplo, - mas como prestador de serviço e não com a arrogância de "proprietários".
Falo isso porque arrogância é mercadoria farta no Rio. Me diz aí qual é a outra grande cidade no mundo que tem dois helipontos instalados em um parque público? Pois é. Sergio Cabral podia aproveitar a caneta e eliminar mais um absurdo fruto de uns e outros que se sentem donos da cidade. A Lagoa Rodrigo de Freitas, uma das mais belas áreas de lazer da cidade, padece dessa arrogância que tem patrocínio do governo estadual. Qualquer dia, quiosques, serviços de aluguel de quadriciclos para crianças, pedalinhos, ciclistas, todos terão como equipamento obrigatório protetores para os ouvidos. É íntenso, e até perigoso, o movimento de aparelhos no heliponto privado. Vôos turísticos, decolagem de aeronaves particulares e o desprezível transporte de autoridades infernizam o local. Do lado oposto do playground voador da elite fica uma base de helicópteros da polícia. Você consegue imaginar o Hyde Park, de Londres, o Central Park, em Nova York, ou  Tuileries, em Paris, com uma merda dessa? Não? Pois aqui tudo é possível. Ambos os helipontos ficariam muito mais bem instalados no Santos Dumont, Jacarepaguá, Galeão, em área não residencial (a Avenida Brasil está cheia de terrenos disponíveis). Destaque-se que helicóptero não é modalidade de transporte público de massa,.As empresas turísticas que promovem caríssimos vôos panorâmicos e os milionários que usam o local podem construir sua própria base em outro lugar, assim como o estado pode disponibilizar outro pouso para o destacamento aéreo policial. O Rio e a Lagoa agradeceriam mais essa boa canetada do governador..

Inveja é o que faz mudar o nosso olhar diante do sucesso dos outros

por Eli Halfoun

Em recente entrevista o humorista Marcelo Adnet diz que não mudou nada depois que passou a ser contratado da Globo, que é como se sabe o sonho maior da maioria dos artistas: "O que mudou - diz - é o jeito que as pessoas olham para mim". Tem razão: já reparou que quando um artista faz sucesso ou quando um colega de trabalho passa a exercer um cargo melhor e de chefia as pessoas começam a dizer que ele ,mudou, ficou mascarado, não é mais o mesmo. Na verdade não é a pessoa, alvo das críticas que muda, mas sim o nosso olhar diante do novo rumo de suas vidas. Não sei qual é o motivo (até porque são muitos) que leva a maioria das pessoas a esse tipo de comportamento, a exercer um olhar distorcido em torno de uma pessoa que até ontem era talentosa e maravilhosa, mas que a partir de conquistas profissionais passa a ser medíocre, esnobe e cheia de banca. É impossível que uma pessoa mude totalmente seu comportamento e caráter apenas por causa do sucesso ou de um novo cargo. Ninguém muda assim, tão rapidamente. O que realmente muda é o nosso olhar diante do sucesso alheio. A isso se chama de inveja e inveja é um sentimento menor que nunca nos permite seguir em frente e em paz. Na vida o bom mesmo é quando aprendemos as olhar apenas para nós mesmos sem ambicionar a vida e o sucesso dos outros. (Eli Halfoun)

Luiz Paulo Horta

Luiz Paulo Horta. Foto O Globo/Divulgação
por Nelio Barbosa Horta
Luiz Paulo Horta era um homem feliz. E passava esta felicidade para todos que conviveram  com ele. Sempre sorrindo, ninguém jamais o viu com a cara fechada, aborrecido, ou se lamentando por ter que escrever algum editorial ou artigo do qual talvez discordasse. Eu o conheci no JB, nos anos 60, 65 mais precisamente, até 1990, por 26 anos, quando ele se transferiu para O Globo,  e eu, teimoso, continuei. Anos de chumbo, ditadura batendo a porta dos jornais e de toda a imprensa na expectativa do "e agora?".
Nascido em 14 de agosto de 1943, no Rio de Janeiro, Luiz Paulo Horta foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em agosto de 2008, em substituição a Zélia Gattai. O primeiro imortal a ser diretamente ligado à música ocupou por cinco anos a cadeira de número 23, a mesma de Machado de Assis, que tem como patrono José de Alencar.
Entre suas condecorações, recebeu o Prêmio Padre Ávila de Ética no Jornalismo, concedido pela PUC-Rio, em 2000. Em 2010, Horta recebeu a Medalha do Inconfidente do Governo de Minas Gerais.
 Sempre achei que o Luiz Paulo fosse mineiro mas ele era carioca e quando nos encontrávamos na redação ele dizia:  "como vai primo?", pela coincidência do sobrenome.
Ele não era meu primo, e  à noite quando eu chegava no JB, de dia eu era de Bloch Editores, ele estava saindo, sempre alegre, na companhia do Wilson Figueiredo ou do Marcos de Castro, a nata do jornalismo em todos os tempos.
Não vou ao enterro do Luiz Paulo. Minha saúde também dá sinais de "a fila está andando rápido", como Horta costumava dizer em tom de brincadeira. Quero guardar a imagem do grande jornalista e escritor, sempre sorrindo, de bem com a vida, e orar por ele. "Até qualquer dia companheiro, vai com Deus".
(Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)


Leia mais sobre Luiz Paulo Horta do site da ABL Clique AQUI

sábado, 3 de agosto de 2013

Ontem, 13 anos de falência da Bloch Editores: uma data marcada por assembleia dos ex-empregados em luta por seus direitos trabalhistas...

José Carlos Jesus, presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (Ceebe), envia fotos da assembleia realizada na última sexta-feira no auditório João Saldanha, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Coincidentemente, ontem, 2 de agosto de 2013, lembrou uma data de triste; há exatos 13 anos, em 2 de agosto de 2000, acontecia a dramática falência daquela que foi uma das maiores editoras do país. O número de participantes da assembleia, 380 colegas, demonstra o espírito de luta da turma que se organizou junto à Massa Falida para lutar pelos seus direitos. Uma luta, liderada pelo combativo José Carlos, que ainda não se encerrou já contabiliza inúmeras e importantes vitórias. Neste mês de agosto, graças a uma decisão da Juiza de Direito da Quinta Vara Empresarial, Doutora Maria da Penha Nobre Mauro, os ex-empregados da extinta Bloch Editores receberão mais uma parcela da correção monetária das indenizações trabalhistas.  





8 x 0 em ritmo de "bobinho"

por Nelio Barbosa Horta
Perder de 8x0 para o Barcelona foi um desastre. Ninguém esperava que o “Peixe” fosse presa tão fácil. Afinal, embora o Barça seja uma equipe fantástica, das melhores do mundo, não poderia vencer tão sem esforço, se o time do Santos tivesse pelo menos, em qualquer momento, esboçado algum tipo de postura em campo, marcando por pressão, para sair da condição humilhante, do ritmo de treino, imposto pelo time catalão. Parecia que os espanhóis estavam atrás de “revanche” querendo se vingar da derrota sofrida pela seleção de seu país, para a seleção brasileira, na Copa das Confederações. 
O Santos “ficou literalmente na roda”, virou time de várzea, e demonstrou que a segunda divisão para ele seria pouco, pelo futebol  medíocre que apresentou.
O Barcelona deu uma aula de futebol, com Messi mostrando, mais uma vez, porque é o melhor do mundo. Nem as substituições, no segundo tempo fizeram  com que os espanhóis caíssem de produção. Pelo contrário, os reservas tiveram a mesma  disposição dos titulares e o Neymar se destacou, numa equipe que só tem "cobras". Foi um “show” de bola e uma advertência para os times brasileiros que têm que se aprimorar nos treinamentos, físicos e técnicos quando tiverem que enfrentar equipes como a do Barcelona.
(
Nelio Barbosa Horta, de Saquarema).

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Botafogo, silêncio, lembranças (de Arnaldo Bloch)...

De Arnaldo Bloch (transcrito de O Globo)
O som do mal
Não há estatísticas para o peso que os ruídos fora de controle têm na trilha de uma angústia que termine com o evento do suicídio. Faz dois anos. Voltava, extremamente triste, da tumba recém-lacrada do querido Renato Sérgio, repórter e cronista da geração de ouro de Carlinhos de Oliveira, equilibrando-me entre vértices de túmulos apertados pelas vielas do São João Batista quando, numa clareira, encontrei o jornalista, escritor e jazzófilo Roberto Muggiati parado, olhando na direção da enseada de Botafogo.
— O que você faz aí, Muggiati? Se perdeu? Ou está querendo ficar de vez?
Sem dar importância à minha provocação (se é que a ouvira), Mug, como é conhecido pelos amigos, segurou meu braço.
— Escuta — disse.
— Escuta o quê?
— O silêncio.
Fiz menção de responder mas ele apertou meu pulso com mais força ainda.
Calei, em respeito a tamanha solenidade, e só então me dei conta do fenômeno: o silêncio que vinha da cidade era incomum.
Os muros, os féretros, a terra, o mármore e os mortos funcionavam como eficaz sistema de isolamento acústico para a massa sonora que assolava o Rio naquele dia de semana.
Ficamos ali, imersos, por longos minutos, numa espécie de oração cívica. Aguardei que Muggiati retomasse a palavra.
— Hoje este cemitério é um dos raros lugares da cidade de onde podemos, ao mesmo tempo, contemplar a paisagem urbana e curtir o silêncio. É um privilégio.
Despedimo-nos pouco depois, e, desde então, não encontrei mais o Muggiati, que, espero, esteja em boa saúde, já que eu, como diz o ditado, não ando me sentindo muito bem. Um dos principais motivos de meu desconforto tem muito a ver com aquela conversa ao pé da tumba: os ruídos da cidade andam me fazendo um terrível mal ao corpo e ao espírito. Todas as metrópoles do mundo provavelmente estão sofrendo dessa espécie de saturação sonora, mas o Rio de Janeiro deve estar bem à frente em mais um desses rankings negativos: não à toa, o barulho desumano é uma das maiores queixas entre os turistas que vêm atualmente à cidade tão cantada, encantada e decantada, a começar pelos versos de André Filho, autor do hino informal sobre suas maravilhas. (...)

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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

É hora de poupar o preocupado pai Sergio Cabral

por Eli Halfoun

Quando em recente entrevista o governador Sergio Cabral, do Rio, pediu aos manifestantes que não ocupem mais e sistematicamente a rua em frente ao prédio em que mora no Leblon, fez o pedido quase dramático de um pai preocupado, como quase todos os pais, com o bem-estar de sua família e com o conforto de seus filhos pequenos, que são mais vítimas das manifestações do que o próprio e já muito atingido Cabral. O pai pede paz em nome de seu filhos que, afinal, nada têm a ver com os desmandos que ele, o pai, pode ter cometido no governo. Aqui nesse espaço não é, pelo menos agora, o momento de discutir o governo Sergio Cabral, mas sim o de não concordar e não aceitar os exageros das quais seus filhos meninos não têm sido poupados. De saída devo dizer que não votei em Sergio Cabral, mas mesmo assim reconheço que em alguns aspectos ele realizou um bom trabalho para os cariocas. Faltou e falta muito, mas talvez seja hora de dar-lhe mais um crédito de confiança, desde que é claro ele ande na linha no trabalho e na ética política. Não sou contra as manifestações e pelo contrário apoio integralmente até porque sempre soube que o povo deve gritar nas ruas para reivindicar. Já gritei muito e se hoje não tenho vontade e capacidade física de continuar indo para as ruas continuo gritando. Meu grito não tem a menor intenção de afetar e acusar a pessoa Sergio Cabral, mas sim o de reivindicar que ele melhore o nosso estado e sei que capacidade para isso não lhe falta. Talvez faltem mais e melhores informações e fundamentalmente mais vontade política (e quando digo vontade excluo terminantemente qualquer tipo de maracutaia). Concordo com que as manifestações tentem acordar o governador Sergio Cabral, mas é exagerado que atinja também sua família. Afinal, nenhum filho deve ser condenado e castigado pelo o que seu pai fez - ou deixou de fazer. A mulher e os filhos de Sergio Cabral não governam o estado, não tem a menor influência em absolutamente nada que aqui aconteça e como qualquer mãe e filhos, merecem formar uma família feliz e viver em paz. O pai Sergio Cabral também deve e merece ser poupado. Já como governador é outra história, mas que deve ser escrita na portas do Palácio Guanabara, que é a sede do governo e não o lar do governador. No momento o que parece é que como acontecia antigamente com as novelas estão confundindo o personagem com o ator. A maioria do público já aprendeu que, por exemplo, as maldades do personagem Felix de "Amor à Vida" nada têm a ver com a vida pessoal do ator Mateus Solano que o interpreta, aliás, muito bem. É preciso parar de confundir o governador Sergio Cabral com o Sergio Cabral pai - um pai preocupado e que foi com uma evidente dor que pediu para que seus filhos sejam poupados. Como qualquer manifestante pediria por um filho. (Eli Halfoun) 

Botequim carioca está entre os melhores bares do mundo

por Eli Halfoun

O Rio é o estado onde estão os melhores botequins do Brasil e é carioca o único brasileiro indicado na lista de melhores bares do mundo publicada pela revista Condé Nast Traveller. O escolhido é o Barzinho, instalado na Lapa. Não poderia ser diferente: botequim é uma marca registrada do Rio. (Eli Halfoun) 

“Boteco do Ratinho” resgata uma velha fórmula de mostrar sucessos musicais

por Eli Halfoun

Algumas das melhores canções da Música Popular Brasileira nasceram em mesas de botequins, especialmente em uma época em que compositores e intérpretes costumam reunir-se em botecos pra conversar, criar, formar parcerias, buscar inspiração. Botecos sempre foram uma espécie de estimulo para a criação musical e encontros de parcerias que ficaram famosas. Talvez seja exatamente esse formato de boteco simples e aconchegante que determine o sucesso do Boteco do Ratinho apresentado nas noites de quart-feira no SBT. É um musical sem maiores sofisticações e que mantém o aconchego dos velhos botecos muitos hoje transformados em lanchonetes frias e sem sabor, inclusive nas comidas. O Boteco do Ratinho  não pretende ser um espetáculo musical, o que não o faz ser pior do que qualquer outro pomposo. Os artistas convidados sentem-se livres para interpretar novos e velhos sucessos. Mesmo sem grandes recursos de arquivo, o prgrama ainda tem a preocupação de devolver ao público intérpretes que fizeram sucesso e que mesmo assim quase sempre acabam esquecidos. No gostosoe Boteeco do Ratinho desfilam músicas de todos os ritmos, o que é muito importante, as portas também se abrem para artistas que estão apenas iniciando o caminho do sucesso. A fórmula botequim-musical sempre existiu na televisão, mas diante das novas exigências de produções luxuosas acabam perdendo espaço. Espaço que  Ratinho está reabrindo com a mesma simplicidade com que se impôs como um dos apresentadores mais queridos da televisão. Ratinho e seu boteco se completam e acabam sendo completados por um público também simples que quer apenas ver seus cantores e ouvir música. Sem que os sucessos de ontem e de hoje precisem ser necessariamente embalados em luxo. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mais Médicos: 1º mês de seleção aponta 1.753 profissionais para 626 municípios

Dos postos a serem ocupados, 51,3% estão em regiões carentes do interior; o restante se situa nas periferias das capitais e das regiões metropolitanas
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (1) a lista de municípios selecionados para receberem profissionais brasileiros inscritos no Programa Mais Médicos. Na seleção do primeiro mês, foram selecionadas, em 626 municípios, 1.753 vagas. Destas, 51,3% estão em municípios de maior vulnerabilidade social do interior e 48,6% nas periferias de capitais e regiões metropolitanas. Todas as regiões contempladas neste primeiro mês de seleção estão entre as prioritárias do programa. 
Os médicos com registro válido no Brasil selecionados nesta fase têm até sábado (3) as 16horas para homologar a participação no programa e assinar termo de compromisso, confirmando o interesse no município indicado. A lista final com profissionais e municípios que participarão desta primeira seleção será publicada na segunda-feira (5) no site do Ministério da Saúde. A próxima chamada de médicos e municípios começa no dia 15 de agosto.
"Estamos muito satisfeitos com esses profissionais que demonstraram interesse de atuar nas regiões mais carentes do Brasil, mas sabemos que ainda temos uma grande demanda para atender. Com o Mais Médicos, confirmamos que faltam muitos profissionais no interior do país e nas periferias de grandes cidades. Nesta primeira seleção, focada nos brasileiros, ainda ficamos com um déficit de 13.647 vagas", destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Dos 1.753 profissionais selecionados, 74% foram direcionados para sua primeira opção entre os seis municípios que poderia escolher por ordem de prioridade. Outros 232 ficaram com a segunda opção e os demais entre a terceira e quinta.
Ao todo, 2.379 médicos com diploma brasileiro fizeram a escolha dos municípios de preferência para atuar pelo programa. Destes, 507 que não foram alocados em suas escolhas por indisponibilidade de vagas poderão ajustar suas opções, confirmando-as até segunda-feira (5).
Os demais 119 que, descumprindo as regras do edital, não apontaram seis possibilidades de municípios para trabalhar, só poderão retomar a participação na segunda semana mensal. Os dados foram cruzados pelo Ministério da Saúde para fechar a lista dos municípios que seriam atendidos no primeiro mês de seleção.
DEMANDA – Como o primeiro mês de seleção teve demanda apontada por 15.460 médicos em 3.511 municípios, este resultado deve preencher apenas 11% desta expectativa, deixando 13.707 postos ociosos em 2.885 cidades.
Para garantir que o Mais Médicos ampliará o atendimento à população, os profissionais que participarão do programa só poderão ser inseridos em novas equipes de atenção básica ou naquelas em que há falta de médicos. O Ministério da Saúde, com base nos dados de 12 de julho do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), bloqueará o CPF do médico do programa, impedindo a inserção dele em equipes que já possuem médicos. O gestor municipal deve registrar as novas equipes em até 60 dias após a chegada do profissional.
"O Mais Médicos foi criado com o objetivo de ampliar o atendimento à população na atenção básica e, com essa ação, estamos garantindo que o profissional será alocado exatamente nas regiões onde faltam médicos", disse Padilha.
SELEÇÃO – Dos 626 municípios selecionados nesta primeira etapa, 375 estão em regiões com 20% ou mais de sua população em situação de extrema pobreza, 159 em regiões metropolitanas, 68 estão em um grupo de 100 cidades com mais de 80 mil habitantes de maior vulnerabilidade social e 24 são capitais. Na distribuição dos profissionais foram atendidos ainda 23 distritos sanitários indígenas.
Os municípios da região Nordeste foram contemplados com o maior número de médicos, com um total de 619 profissionais direcionados a 300 cidades e 1 DSEI. Em segundo lugar, vem o Sudeste, com 460 dos médicos para atender 122 municípios. Em seguida vem a região Sul, com 244 médicos em 90 municípios. A região Norte vai receber 250 médicos em 74 municípios e 17 DSEIs; e Centro-Oeste, com 180 médicos em 40 municípios e 5 DSEIs.
Os estados que receberão mais médicos serão Bahia (161), Minas Gerais (159), São Paulo (141), Ceará (138), Goiás (117), Rio Grande do Sul (107) e Amazonas (73).
ESTRANGEIROS – Como definido desde o lançamento do Mais Médicos, os brasileiros têm prioridade no preenchimentos dos postos apontados. Os remanescentes serão oferecidos primeiramente aos brasileiros graduados no exterior e em seguida aos estrangeiros.
A partir de terça-feira (6) até dia 8, os médicos que se formaram no exterior e finalizaram o cadastro no programa poderão selecionar os municípios com vagas não ocupadas por brasileiros. No dia 9, será publicada a lista dos municípios que receberão médicos estrangeiros.
Os médicos do programa – tanto brasileiros quanto estrangeiros – devem começar a atuar nos municípios em setembro. Todos os profissionais formados no exterior serão avaliados e supervisionados por universidades federais, de todas as regiões do país, que se inscreveram nesta primeira etapa do programa.
O PROGRAMA - Lançado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, no dia 8 de julho, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades.
Os médicos do programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em Atenção Básica durante os três anos do programa.
O Governo Federal está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e na melhora da rede pública de saúde de todo o Brasil. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários. 
Fonte: Agência Saúde

Manifestantes depredam Câmara de Vereadores, no Rio, danificam quadro histórico e destroem equipamentos. Autoridades ainda apuram se houve roubo

Detector de metais danificado. Foto Facebook. Câmara de Vereadores do Rio
Quadro "Retrato do Coronel Moreira César" riscado. Foto: Facebook Câmara de Vereadores do Rio
Sala dos servidores, equipamentos destruidos. Foto Facebook Câmara de Vereadores do Rio
Vidros quebrados. Foto Facebook Câmara dos Vereadores do Rio

Foto-memória da redação: dos arquivos de Nelio Horta, cenas da revista EleEla...

Junho de 1999: estão na foto, entre outros, Rochinha, Nelio, Weber, Macedo, Fábio e Luiz Paulo. E quem puder complementar as identificações pode mandar comentários para a redação deste blog.
1997: Nelio Horta e Cicciolina
Imagens que ficam. Veja a pose da redação da EleEla. O tipo faceiro que está ao lado de Cicciolina? O próprio, Nelio Horta, diretor de arte da revista, que enviou as fotos. A italiana, que chegou a ser deputada, foi importada pela Bloch, em 1997, para uma participação na novela "Xica da Silva" como a Princesa Ludovica di Castelgandolfi di Genova. 

Manobra contra inativo que volta a trabalhar

por Nelio Horta 

Acredite se quiser, outra manobra da base governista no Senado comprometeu ainda mais a tramitação do projeto de lei 91/2010, que cria a possibilidade da "desaposentação". O projeto que garante o recálculo de benefícios de aposentados do INSS que continuaram a trabalhar com carteira assinada, voltou portanto à estaca zero. Para atrasar a votação, foram juntados outros dez projetos de lei e a proposta foi parar na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, onde se encontra atualmente à espera de um relator. Depois terá que passar para outras três comissões (Assuntos Sociais, Assuntos Econômicos e Constituição e Justiça), antes de seguir para a Câmara. Articulação de parlamentares da base governista no Senado fez a tramitação recomeçar pela Comissão de Agricultura. A iniciativa de atrasar o andamento foi do senador Jose Pimentel (PT - CE), líder do governo no Congresso. Pimentel apelou ao anexar outras dez propostas ao projeto original, que prevê usar contribuições previdenciárias posteriores à concessão da aposentadoria de quem se manteve na ativa contribuindo para o INSS. O recurso fez o projeto reiniciar a tramitação.

O senador Paulo Paim (PT - RS), autor da proposta da desaposentadoria, apresentará pedido de urgência para votar o projeto, que inicialmente foi aprovado em caráter  terminativo na Comissão de Assuntos Socias (CAS) e deverá ir direto à Câmara. Em outra manobra, o governo evitou a tramitação entre os deputados. Segundo o senador Paulo Paim  ¨é um absurdo que essa matéria esteja na Comissão de Agricultura, que não tem nada a ver com aposentadoria. Vou esperar o fim do recesso este mês e pedir urgência¨, afirmou. O projeto é de um deputado do PT e outro deputado, do mesmo partido, faz a manobra atrasar... (Nelio Barbosa Horta)