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segunda-feira, 8 de julho de 2019

A bola parou de rolar na Copa América, mas a polêmica, não. Messi pode ser punido pela Conmebol por denunciar que tudo estava armado para o Brasil ser campeão. O craque poderia ser impedido de jogar competições sul-americanas durante dois anos...

Reprodução Crônica

Reprodução Ole

Depois do jogo contra o Brasil nas semifinais da Copa América, Messi se revoltou e declarou que "estava tudo armado para a seleção brasileira".  As acusações foram reforçadas pelo jogador logo após ser expulso no jogo contra o Chile, que valeu o terceiro lugar para os hermanos.

A Copa América acabou, Brasil ficou com a taça, mas os jornais argentinos discutem agora as possíveis consequências das denúncias proferidas publicamente por Messi. Se o jogador não provar as acusações de favorecimento ao Brasil por parte da Conmebol pode teoricamente ser punido. Caso seja aplicada, a pena máxima poderá ser de dois anos de afastamento de competições organizadas pela entidade sul-americana. Isso incluiria a Copa América do ano que vem, que a Argentina sediará, e parte das Eliminatórias para a Copa de 2022 no Catar. A expectativa dos argentinos é que uma punição, se vier, não seja tão rigorosa. Caso contrário, sera aberta uma verdadeira guerra portenha contra os cartola da Conmebol.

Um outro fato pode favorecer o craque do Barcelona. Se Messi for punido, Gabriel Jesus também poderá ser pendurado. Ontem, ao ser expulso do jogo final, ele saiu de campo fazendo um sinal de roubo.

A indignação local é tamanha que correu uma fake news em Buenos Aires dando conta que a UEFA convidaria a Argentina para disputar a Eurocopa e a Liga das Nações, afastando-a da Conmebol. Não que seja inteiramente absurda a hipótese. Desde 1991, por questões políticas, Israel disputa as eliminatórias da Copa do Mundo no âmbito da UEFA. Isso porque os países islâmicos se recusavam a enfrentar a seleção israelense. Os times locais também são filiados à UEFA e poderiam até disputar a Liga dos Campeões.

Só que jogaram água fria na suposta pretensão dos hermanos. Quando a boataria da filiação da Argentina chegou à UEFA, a entidade europeia logo divulgou uma nota desmentindo o convite e afirmando que não cogita e não cogitará dessa hipótese.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

O drama de Messi: "Siento una tristeza grande. No era para mí".





FOTOS CONMEBOL

por José Esmeraldo Gonçalves
Derrotados em mais uma final, os hermanos mal sabiam que o drama estava apenas começando. No vestiário, ainda perplexo e chocado, como as imagens o mostraram após perder o primeiro pênalti da série que garantiu o título ao Chile, Messi anunciou que não vestirá mais a camisa da seleção argentina. Ao deixar o campo, pouco antes, ele havia retirado do braço a fita de capitão. "A seleção acabou para mim", disse o craque. Depois da declaração do genial camisa 10, Mascherano, Aguero, Di María e Lavezzi revelaram que poderão acompanhar Messi na dramática decisão. Para a Argentina, foi a quarta final perdida. Para Messi, foi a terceira frustração. O argentino mostrou que queria ganhar a Copa América Centenário. Embora o torneio fosse, digamos, festivo, ele se dispôs a ir ao Estados Unidos, mesmo ainda se recuperando de uma lesão nas costelas. Sabia que para ele, para os companheiros, e para a torcida era importante conquistar um título que não vem há 23 anos. O Chile perdeu a primeira, o Brasil voltou pra casa mais cedo, a Argentina parecia não ter rivais, Messi dava um show em campo, tudo se encaminhava para a vitória. Na decisão, foi bem marcado. Nunca menos de dois chilenos o cercavam. Mesmo assim, criou situações de gol. Mais para os companheiros do que para ele mesmo. Dava suas típicas arrancadas, mas faltava-lhe o desfecho, o último passo, o chute final.
Messi perdeu quatro pênaltis na temporada 20015/2016. Acontece. Ontem, ele foi escalado para abrir a série argentina exatamente para dar confiança ao resto da fila. Quando Vidal desperdiçou a primeira cobrança do Chile, tudo indicava que bastava Messi pôr a bola no fundo da rede para a taça começar a tomar o rumo de Buenos Aires. Mas essa esperança voou junto com aquela bola isolada nas arquibancadas.
Os hermanos, também perplexos, ainda não acreditam que o melhor do mundo vai mesmo abandonar a seleção. Pode ser que ele reconsidere, quem sabe. Pode ter falado de cabeça quente. Mas não parece. Além dos fatores em campo, Messi e outros jogadores reclamam da AFA, Associação de Futebol da Argentina. A entidade está sob intervenção e, nos Estados Unidos, o clima era de desorganização: os jogadores tiveram problemas para treinar e houve questões financeiras.
Em todo caso, as redes sociais já acionaram uma campanha mundial: #notevayasLeo


Clarín

Olé


terça-feira, 3 de maio de 2016

A intolerância religiosa fica a um passo do terrorismo religioso. Às vezes, nem isso... Família do pequeno fã de Messi foge do Afeganistão para não morrer


O Mashable publica hoje uma matéria sobre o drama do pequeno Murtaza Ahmadi, o garoto, 5 anos, que foi fotografado usando uma "camisa" de plástico que imitava a já lendária número 10, de Messi, do Barcelona.

A foto correu o mundo e Murtaza recebeu do craque uma camisa autêntica autografada.

O irmão mais velho de Murtaza fez a foto acima
que foi postada no Facebook e viralizou na web.
A Federação de Futebol do Afeganistão e a UNICEF, da qual Messi é Embaixador, pretendiam promover um encontro entre o menino e seu ídolo.

O encontro ainda pode acontecer, mas não poderá ser mais no Afeganistão.

Ameaçado de sequestro e até de morte por fundamentalistas que condenam reverência a "ídolos", o que contrariaria o Alcorão. Murtaza foi obrigado a deixar o país. Com a família, ele fugiu para o Paquistão. Segundo o pai do garoto, Mohammad Arif Ahmadi, desde que a foto da tosca "camisa" de plástico viralizou na rede, a vida da família foi afetada. Quando Murtaza recebeu a camisa de Messi, as ameaças tornaram-se mais sérias, ainda mais porque a família Ahmadi pertence à minoria xiita em um país que sofre o terror dos talibãs, que são sunitas.

Ahmadi contou que vendeu tudo o que possuía e deixou o país para salvar as vidas do garoto e da família.

Segundo ele, Murtaza ainda sonha em conhecer Messi.

domingo, 5 de julho de 2015

Chile em festa e o abatimento dos argentinos...




Festa chilena. O título inédito do Chile chegou com uma geração privilegiada de jogadores como Vidal, Vargas, Sanchez e Valdívia. Fotos Comembol


Desolação de Mascherano, que já perdeu quatro decisões pela seleção argentina. Foto AFP/Fifa
A reação de Messi ao final da série de pênaltis. O super craque, aos 28 anos, ainda está devendo um título à seleção principal do seu país. É a segunda Copa América em que é vice. Perdeu a Copa do Mundo na decisão com a Alemanha e jamais foi a uma Copa das Confederações. Era reserva mas entrou em três partidas na Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. Na África do Sul, 2010, fez uma Copa do Mundo sofrível, não marcou nenhum gol. Mas, fora da seleção principal, ganhou o Mundial sub-20 em 2005 e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2010. Em 2018, para a Copa do Mundo de Moscou, Messi terá 31 anos, ainda a tempo de virar o jogo em matéria de currículo em Copas. Mas o fato é que uma brilhante geração de craques argentinos que reúne, além do Messi, Mascherano, DiMaria, Aguero, Pastore... acumula derrotas em finais. Foto EFE/Comembol

por Flávio Sépia
As fotos acima deveriam ilustrar as paredes da Granja Comary. Há muito o que a seleção brasileira aprender com esses dois momentos da Copa América 2015. Não só a seleção deve repensar seus rumos. Ontem, a vibração do Chile e a tristeza dos argentinos deu o que pensar. Colunistas esportivos brasileiros escreveram, com essas palavras, que "Copa América não vale nada". A final, ontem, reuniu muitos jogadores que, como tantos brasileiros, atuam na Europa, estão cheios da grana, realizados profissionalmente, pelo menos a maioria, e, no entanto, deram sangue e suor ao torneio de futebol mais antigo do mundo: a "Copa América que não vale nada" e que comemorará em edição especial ano que vem, nos Estados Unidos, 100 anos de bola rolando. Não é pouca coisa.
E como uma "copa que não vale nada" proporciona aquela festa emocionante para mais de 50 mil torcedores?
Chilenos, merecidamente campeões, e argentinos, um time de craques, engrandeceram o futebol naqueles 120 minutos, de lance a lance, e até na dramática disputa de pênaltis. Os dois times não deixaram dúvidas de que a seleção brasileira, com a bolinha que jogou, não merecia mesmo estar na final. Vendo Chile e Argentina ou mesmo, um degrau abaixo, Paraguai, Colômbia e Peru fica difícil aceitar a apatia demostrada por muitos jogadores brasileiros nos últimos anos. Posso estar errado, mas acho que poucos, nas últimas convocações, passam a impressão de que gostam de vestir a camisa da seleção. Parece um peso. Uma missão desagradável. Nem vou falar aqui de esquemas táticos, se estão a anos-luz ou a meses-luz de um Barcelona, um Chelsea, um Bayern de Munique. Falo só de empenho e vontade. Viu o abatimento dos jogadores argentinos? O Brasil mostrou algo parecido ao ser eliminado? Acho que não. Ou será que assimilou a frase do colunista de que a "Copa América não vale nada"? As Eliminatórias serão briga de cachorro grande. Para não entrar para a história como a primeira geração de jogadores que não leva o Brasil a uma Copa do Mundo, a seleção precisa resolver muitos problemas. Mas acredito que o principal é cada jogador se perguntar se vestir aquela camisa significa alguma coisa para eles e se vale a pena correr por ela. Argentinos, chilenos, colombianos. peruanos e paraguaios, para citar alguns adversários, mostraram na Copa América 2015 que não têm qualquer dúvida sobre isso.

A frustração argentina nas primeiras páginas... "otra vez"...





E A EUFORIA DOS JORNAIS CHILENOS...






sábado, 5 de julho de 2014

Messi posta no Facebook mensagem de apoio a Neymar. E o futebol perde um duelo que seria memorável no caso de uma final Brasil e Argentina

Messi postou mensagem de incentivo a Neymar, com foto dos dois comemorando gol do Barcelona. jogadores, atletas de todas as modalidade, presidentes, personalidades de todas as áreas e milhares de torcedores inundaram a rede em apoio a Neymar. Há também muita revolta contra o jogador colombiano Zúñega e o juiz espanhol, que não deu a mínima para a agressão, Carlos Velazco Caballo. O duelo mais esperado da Copa, Neymar X Messi, no caso de uma final Brasil X Argentina, fica para outra.

sábado, 3 de agosto de 2013

8 x 0 em ritmo de "bobinho"

por Nelio Barbosa Horta
Perder de 8x0 para o Barcelona foi um desastre. Ninguém esperava que o “Peixe” fosse presa tão fácil. Afinal, embora o Barça seja uma equipe fantástica, das melhores do mundo, não poderia vencer tão sem esforço, se o time do Santos tivesse pelo menos, em qualquer momento, esboçado algum tipo de postura em campo, marcando por pressão, para sair da condição humilhante, do ritmo de treino, imposto pelo time catalão. Parecia que os espanhóis estavam atrás de “revanche” querendo se vingar da derrota sofrida pela seleção de seu país, para a seleção brasileira, na Copa das Confederações. 
O Santos “ficou literalmente na roda”, virou time de várzea, e demonstrou que a segunda divisão para ele seria pouco, pelo futebol  medíocre que apresentou.
O Barcelona deu uma aula de futebol, com Messi mostrando, mais uma vez, porque é o melhor do mundo. Nem as substituições, no segundo tempo fizeram  com que os espanhóis caíssem de produção. Pelo contrário, os reservas tiveram a mesma  disposição dos titulares e o Neymar se destacou, numa equipe que só tem "cobras". Foi um “show” de bola e uma advertência para os times brasileiros que têm que se aprimorar nos treinamentos, físicos e técnicos quando tiverem que enfrentar equipes como a do Barcelona.
(
Nelio Barbosa Horta, de Saquarema).

NO SITE OFICIAL DO BARCELONA, IMAGENS DO "JOGO DA VERGONHA"
CLIQUE AQUI


terça-feira, 5 de março de 2013

Messi, em má fase nos campos, é capa da Esquire


por Omelete
Em comum com Neymar, Messi tem agora a má fase que, esperamos, dure até depois da Copa do Mundo. Mas o argentino que quase não conhece a Argentina é bem mais discreto e focado do que o brasileiro. O mais difícil hoje em dia é ver Neymar e a bola juntos na mesma foto.Festa de aniversário, periguetes, carrões, entrevistas a Jô Soares (é hoje), participação em quinhentos programas de televisão e outros tantos comerciais, cartões amarelos, suspensões e passeios de lancha têm deixado Neymar longe dos campos. Messi está lá se esforçando para se recuperar. Há sinais de stress no craque do Barcelona. Mesmo assim posou de man in black para a capa da Esquire inglesa.


sábado, 25 de junho de 2011

"Gigantes do Futebol Brasileiro": livro de João Máximo e Marcos de Castro é um clássico do futebol

Marcos de Castro e João Máximo autografam "Gigantes do Futebol Brasileiro", na Livraria da Travessa, em Ipanema. Foto: Jussara Razzé
por José Esmeraldo Gonçalves
Em 1965, os jornalistas João Máximo e Marcos de Castro lançaram  "Gigantes do Futebol Brasileiro". O livro tornou-se um clássico da literatura esportiva.
Eram 13 perfis de grandes jogadores escritos por dois grandes craques.
Tive o prazer de trabalhar com ambos, na Manchete. Mais com o João, que nos anos 70 foi chefe de redação da Fatos & Fotos. Os dois formam uma tabelinha de gigantes do jornalismo. Cada um a seu tempo, foram editores de esporte do velho JB. João cobriu cinco Copas, ganhou dois Prêmios Esso e está hoje no Globo; Marcos de Castro faturou três, sendo dois com reportagens sobre futebol. Além da Manchete, trabalhou na Enciclopédia Bloch, Realidade, Veja Rio e Jornal da Tarde.
Precisa dizer mais?
Recentemente foi lançada pela Civilização Brasileira a segunda edição do "Gigantes do Futebol Brasileiro". Agora são 21 craques: Friedenreich, Fausto, Domingos das Guia, Leônidas, Tim, Zizinho, Heleno, Ademir, Danilo, Nilton Santos, Didi, Garrinha, Pelé, Gérson, Rivelino, Tostão, Falcão, Zico, Romário e Ronaldo.
Outro dia, vendo o jogo do Santos contra o Penarol, me perguntei se Neymar e Ganso algum dia farão parte dessa lista. Claro que falta muita estrada ainda para os "meninos da Vila". E vem aí, na curva, uma Copa América para mostrar que a camisa da seleção não pesará nos seus ombros. Mas estou otimista com esses dois. O fato de ainda estarem jogando no Brasil faz diferença. E torço para que fiquem no Santos por mais uma ou duas temporadas ou, quem sabe, o que é dificílimo diante do baú de euros que lhes oferecem, até à Copa de 2014. Há muito tempo não se apresentam à seleção dois jogadores tão identificados com a torcida. A relação dos torcedores com os convocados que jogam há anos no exterior, os expatriados, é mais fria. E mais fria a relação destes com a seleção. Kaká, que ao ser convocado já pediu dispensa várias vezes, é um exemplo. Ronadinho Gaúcho, outro. Mesmo Robinho, embora mais vibrante, não parece ter o coração nos pés quando veste a amarelinha. Diria que a distância e as características do futebol europeu quase apagam as referências tipicamente brasileiras. Acontece algo parecido com o argentino Messi, que não tem se saido bem na seleção do seu país. Para ele, a Copa América será também uma chance para se aproximar dos "hermanos".
Que Neymar e Ganso cheguem à próxima Copa ainda com o DNA de craques brasileiros. Que o futebol alegre de um e a inteligência e precisão do outro resistam aos euros.
E aí estarão a um passo de se tornarem "gigantes".