quarta-feira, 9 de junho de 2010

Com Ângela Vieira e Miguel Paiva

Com Sérgio Cabral, pai

Com Jaqueline Lawrence

Arthur Xexéo lança "O Turista Acidental". Na fila de autógrafos, Bete Mendes

por Jussara Razzé
Arthur Xexéo lança neste momento na Livraria Argumento, no Leblon o livro O Torcedor Acidental, que reúne seus relatos de quatro Copas do Mundo: Estados Unidos, França, Japão-Coreia do Sul e Alemanha. Confira a cobertura online do paniscumovum (Fotos de JussaraRazzé)

Agora sim, a Hola Brasil chega às bancas...

...na capa, a modelo Adriana Lima. Para o leitor menos avisado, pode parecer que a Hola se inspira na Caras. Na verdade, é o inverso: a Caras replicou o tradicional e pioneiro modelo da Hola espanhola, publicação lançada no fim dos anos 40.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Julio Cesar sem folga

O goleiro Julio Cesar, que não jogou contra a Tanzânia, não teve moleza. Perdeu a folga e foi o único que permaneceu treinando na Randburg High School com os preparadores Wendell Ramalho e Odyr de Souza. Em tempo, um jornalista me conta por email que, na folga de hoje, em vez de tomar o rumo das boates, os jogadores foram a um churrasco (Julio Cesar deu uma passada lá e voltou para o batente) oferecido pelo ex-goleiro Taffarel, da "outra" seleção do Dunga, aquela campeã de 94. E não há registro de que na seleção do Parreira jogador algum, gordo ou magro, tenha perdido folga. (Foto CBF/Divulgação)

Pelé, Ronaldo e Dunga usam telefones diferentes na Copa do Mundo

por Eli Halfoun
Dois indiscutíveis craques estarão com Dunga na Copa do Mundo. Pelé e Ronaldo Fenômeno formarão ao lado de Dunga um trio de garotos (nem tanto) propaganda de operadoras de telefonia celular. Pelé com a Vivo, Dunga com a Oi e Ronaldo com a Claro que o convocou depois do rompimento de contrato pela da TIM da qual foi exclusivo durante anos, que não quis mais associar o nome de Ronaldo ao da empresa depois do escândalo que o envolveu com travestis em um motel no Rio. A Claro está apostando tudo em Ronaldo e especialistas em marketing estão convencidos que a TIM perdeu um gol feito em termos de propaganda associada à Copa do Mundo.

Torcida feminina é tenebrosa com as mãos da Copa

por Eli Halfoun
Moda é moda. Com o início da Copa do Mundo, os homens terão que conviver com mãos tenebrosas: a onda agora é fazer as mulheres torcerem pela seleção usando esmalte verde e amarelo. Não podia ser pior e só resta um consolo: ainda bem que a Copa do Mundo só dura um mês. Depois as torcedoras voltam a usar esmaltes normais, se bem que os ditos normais ultimamente também são um massacre de mau gosto para os olhos masculinos.

Jornais gratuitos ganham mais um veículo e mostram o novo mapa da mina

por Eli Halfoun
Está difícil vender, a solução é distribuir gratuitamente e assim melhorar a circulação e garantir faturamento em publicidade e patrocínios. Esse é mais ou menos o esquema utilizado por um cada vez maior número de jornais (a maioria em formato tablóide) que são ofertados ao público que sempre os leva para casa mesmo porque de graça até injeção. Esse esquema já se mostra vitorioso e mais um jornal gratuito está sendo disponibilizado para o público paulista. É o MTV na Rua destinado para leitores de 19 a 34 anos. O novo MTV na Rua vai concorrer com os também gratuitos Destack, Primeira Mão e Metro News. Não deixa de ser um bom caminho jornalístico e empresarial. Aliás, um caminho que poderia incentivar uma cooperativa de jornalistas cariocas desempregados a fazerem o seu próprio produto.

Barros, o jovem

deBarros
Amigos do Panis cum Ovum e do Aikido, como vocês só têm da minha imagem uma figura envelhecida pela ampulheta do tempo, dêem uma mirada na minha figura bem mais jovem, elegante, sem barriga, guerreiro audaz, navegante solitário das ondas da Praia de Icaraí, lobo solitário das noites da Lapa e boites de Copacabana, vencedor de si mesmo, sempre pronto para uma nova aventura em plagas distantes, de Niterói para o mundo me fiz conhecer,
Ave amicus, ad morituri te saludant!

Claudia Leite ajuda a preservar a mata Atlântica. Ajude também

por Eli Halfoun
É cada vez maior a preocupação dos artistas com a ecologia e, portanto, com o meio ambiente. Agora é a cantora Claudia Leitte quem se engaja em um importante movimento em defesa da ecologia. Claudinha é a mais nova adepta da campanha ecológica “Corporeum Arte e Natureza, criada em parceria com o artista plástico Frans Krajcberg e a grife carioca Corporeum que produziu centenas de camisetas. O melhor é que parte da renda das camisetas vendidas será destinada para a Fundação S.O. S Mata Atlântica que luta por sua preservação. E a nossa.

Jornal Nacional ou Horário Eleitoral...

por Gonça
Acabo de ver o JN. Deu excelentes notícias sobre o crescimento da economia. Estaria eu plugado no canal errado? A TV Brasil, por acaso? Estranhei o inusitado bom astral e cheguei a pensar que era o horário eleitoral. Ué, números sem contestação, estatísticas irrefutáveis, Lula comemorando e, o principal, empresários fazendo a segunda voz do coral..Nota dissonante: alguns economistas tentando encaixar uns desvairados "mas" e dois representantes da oposição, meio perplexos, falando coisa nenhuma. O JN não lhes deu muito tempo, pena, só uns flashes meteóricos, balbuciaram algumas palavras... Calma, JN. Olha o ufanismo. Há muito, muito o que fazer, demais até, todo mundo sabe, melhor distribuição de renda, por exemplo, educação, saúde, habitação, mais empregos etc, esses "detalhes" sociais que deveriam resultar rapidamente de um crescimento tão espetacular. É pouco, JN. Onde está você, William Bonner? Só porque a Fátima Bernardes está na África do Sul você vai cair na lábia do torneiro mecânico. 
É por isso que mesmo assim, com todo essa propaganda de aceleração do crescimento em níveis que antigamente eram de "tigres asiáticos"(os economistas babavam com essa expressão, para eles quase erótica) ainda não me convenci a votar na Dilma. Por enquanto, já descartei o patético Serra e o conservadorismo religioso de Marina Silva. Na minha cabine eleitoral, Dilma ainda vai ter que ralar muito para derrotar a tecla Nulo. Alô Justiça Eleitoral, melhor ficar de olho no JN. Ou dar direito de resposta aos demos e tucanos...   

Fernando Molica e Moacyr Luz: a temporada é de livros sobre futebol...

Nathália Dill, a estrela do momento, quer ficar longe dos rótulos

por Eli Halfoun
Apontada como a nova estrela da Globo, a atriz Nathália Dill, 24 anos, não quer carregar nenhum rótulo, muito menos esse que é “a necessidade de rotular, de colocar a pessoa num lugar. Di z que não é "a favor de rótulos”. Por isso mesmo embora brilhando na novela “Escrito nas Estrelas” Nathália mantém a simplicidade em relação ao presente e ao que vier a acontecer no futuro e diz: "Não tenho um sonho, um projeto guardado a sete chaves.O meu sonho talvez seja este...Trabalhar no que eu gosto, ganhar dinheiro, ser feliz e tendo pessoas a minha volta”. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Futebol do Rio está cada vez mais longe da seleção brasileira

por Eli Halfoun
Mesmo com o progresso do Fluminense, o campeonato brasileiro tem mostrado claramente que o futebol carioca (que o diga o meu Vasco) não vai bem das pernas. Mais uma prova disso é que apenas o paranaense Kleberson, do Flamengo, é o único representante “carioca” na seleção brasileira. Levantamento feio pelo jornalista Marco Antonio Barbosa, da Domingo do Jornal do Brasil, mostra que nem sempre foi assim. Relembre: em 1930 a delegação brasileira tinha 23 jogadores do Rio e apenas um de São Paulo; em 1938, o carioca Leônidas da Silva que jogava no Flamengo foi o artilheiro da Copa; em 1950, um desastre nacional presenciado no Maracanã por 199.854 torcedores cariocas; em 1958, a conquista da Copa contou com oito "cariocas" no time Garrincha, Bellini, Orlando, Nilton Santos, Didi, Joel, Dida e Zagalo; em 1962, os jogadores praticamente se repetiram, mas esse foi o ano da consagração de Garrincha, do Botafogo, além de Zagalo; em 1970, a seleção contou com os "cariocas" Félix, Brito e Jairzinho, que brilharam; em 1982, três craques do Flamengo (Zico, Leandro e Junior) estavam lá fazendo mais carioca a “amarelinha”; em 1994, o Rio foi representado pelo "carioca"  Bebeto e pelo carioca Romário, que foi a vedete maior do tetra; em 1998 a seleção perdeu o rumo e os jogos e agora, em 2010, Kleberson é o único “carioca”. Reage Rio: do jeito que está os times cariocas acabarão disputando apenas o campeonato de peladas do aterro e assim mesmo podem continuar fazendo vexame de agora. Peladeiros e nem tão pernas de pau quanto os profissionais não faltam no Aterro.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Chernobyl de Obama

por Gonça
Se o desastre ecológico do Golfo do México já é um absurdo total, mais inacreditável ainda foi a lenta reação, quase omissão, das autoridades americanas. Mostraram-se tão despreparadas para resolver o problema quanto a União Soviética por ocasião da tragédia de Chernobyl. Naquela ocasião, a burocracia estatal soviética tentou minimizar o desastre, o que só agravou o problema. Nos Estados Unidos, o governo deixou por contra da BP, a mesma empresa privada que fez a kgda, a tentativa de solucionar o vazamento. Visivelmente despreparada, a BP partiu para um desastrado processo de tentativa e erro. O petróleo está vazando por lá até hoje. Era um caso de rápida intervenção do governo. O problema é muito sério e afeta o mundo para ficar na mão do "mercado". Como qualquer empresa, a BP visa lucro e avalia custo-benefício de qualquer operação, busca a solução menos onerosa. O mar e as praias que suja náo estão entre os seu "ativos". Portanto...
Que o desastre do Golfo do México sirva de alerta ao Brasil. Mas não só à Petrobras, como atribui a mídia, mas às companhias privadas que operam por aqui. Tem gente aí que montou empresa para furar poço e meteu a broca no fundo do mar sem qualquer experiência a não ser a de especuladores financeiros.
Que não seja um caso de desastre anunciado.

Nem Zeca Camargo aguenta...


...o Fantástico. Reveja o tamanho do bocejo AQUI

Abre o olho Brasil: torcer contra não é oposição. É burrice

por Eli Halfoun
Mesmo depois da recente vitória da seleção brasileira em um, digamos, ensaio para a Copa do Mundo continuam severas as críticas contra o que o se decidiu chamar de o "time do Dunga", como se o selecionado não representasse o país e, portanto, todos nós. Admito que o adversário era (é) fraquíssimo, mas convenhamos que não teria sentido expor o time contra um selecionado mais forte que exigiria jogadas mais ríspidas que poderiam provocar graves contusões às vésperas da estréia. Parece que torcer contra o Brasil é um prazer diria até mórbido de alguns brasileiros e isso não acontece apenas no futebol. Na política, principalmente, é comum perceber uma grande torcida contra o governo, o que não é outra coisa senão torcer contra o país – um país no qual o brasileiro nasceu e, portanto, é dele. Tudo bem que oposição é importante e fundamental para a democracia, mas torcer contra não significa fazer oposição. Oposição de verdade se faz propondo e discutindo soluções para o que ainda está errado. Oposição não é apenas buscar erros em tudo o que o governo faz. Nesse aspecto, Lula (ele tem, sim, cometido erros, mas também muitos acertos) tem sido vítima, especialmente através da internet, de uma cruel perseguição (a mesma que se comete com Dunga no futebol): todo dia tem dezenas de mensagens tentando ridicularizar o presidente e um trabalho que mesmo com muitos erros está dando certo, por mais que a oposição não queira enxergar. O brasileiro pessimista precisa aprender que assim como a seleção de futebol não é do Dunga, o país não é do Lula. É nosso e torcer contra o que é nosso não é em nenhum aspecto oposição. É burrice.

Futebol e fofoca invadem a TV por assinatura

por Eli Halfoun
Em tempo de Copa do Mundo, futebol também é assunto dominante na televisão e não só com os treinos da seleção. A Globo News, por exemplo, mostrou uma reportagem no mínimo curiosa. Criada e apresentada pelo tricolor Pedro Bial, a série intitulada “Assunto” falou sobre a origem do drible e o preconceito racial. O programa foi gravado em 2009 abrindo a série de seis para os quais Bial escolheu temas variados. Nas não é só com futebol que a televisão se abastece: a GNT preferiu entrar no ritmo da fofoca e em 13 episódios mostrará “Romance em Hollywood”, seriado que revela a história dos casais mais badalados da mídia mundial entre os quais Angelina Jolie e Brad Pitt, Victoria e David Beckman, Madonna e Guy Ritchie, Tom Cruise e Katie Holmes. Como a série é americana, é capaz de a crítica elogiar, mas se fosse brasileira certamente seria acusada de ser de baixo nível por invadir publicamente a vida alheia.

domingo, 6 de junho de 2010

mar de ressaca...

Memórias da redação: Aconteceu na...


por JJcomunic
Lula concorria pela primeira vez à Presidência da República. O adversário era o Collor. A história - mas essa é outra história - conta o desastre que deu. Em campanha, o operário, acompanhado do deputado Jorge Bittar, foi à sede da Manchete. Adolpho Bloch o recebeu, ao lado de Osias Wurman, Carlos Heitor Cony e Roberto Muggiati. Em tempo: Adolpho recebeu o candidato apesar de desaconselhado por outros diretores da empresa (não por acaso, ausentes da foto). Ele revelou simpatizar com Lula e, meio brincando meio dando um "recado" interno, chegou a usar a estrelinha no PT nos corredores da Bloch (muitos ex-funcionários são testemunhas) . Meses depois, abriu champanhe no oitavo andar e convidou a equipe da revista para comemorar a queda do Collor. Os arquivos da Manchete também guardam as fotos desse brinde, que não deixa de ser histórico: o clima no pais era de alívio. (Foto: Reprodução/Manchete)

E o diretor de arte bebeu de novo...

por JJcomunic
...tomou umas no bar da esquina foi pro trabalho, ligou o Mac e sacou que umbigo deve ser coisa supérflua. Resolvido isso, mandou um photoshop na barriga da modelo. Deu uma esmerilhada e decretou que filho essa moça não pode ter mais. Não tem mais onde plugar o cordão... umbilical. Serviço feito, voltou pro boteco pra tomar mais umas canas.
(do Photoshop Disasters)

Jabulani, a polêmica da bola murcha...

por José Esmeraldo Gonçalves
O filósofo Neném Prancha costumava dizer que o jogador deve tratar a bola como uma amante. Dormir com ela, cuidar para que não perca as curvas, que role macio na maior parte do tempo mas que saiba explodir na hora certa, que seja veloz mas conheça as vantagens da marcha lenta, quando for o caso. Por tudo isso, não parece começar bem essa Copa da África do Sul. Jogadores e bola, a Jabulani, estão em crise de relação. Os goleiros, principalmente, estão protestando. A Jabulani, dizem, é bola rápida, aerodinâmica. E para o goleiro, convenhamos, quanto mais devagar, melhor. "Parece bola de supermercado", diz Júlio César. Robinho afirma que o designer da Fifa jamais jogou futebol. Para o francês Hugo Lloris, a nova bola é um desastre. Talvez tenham razão, talvez não. Os citados são patrocinados pela Nike. A bola é da Adidas, marca que tem Kaká sob contrato. Não por acaso, o meia elogia a Jabulani. Pelé argumenta que não importa a bola, o que vale é a qualidade do jogador. Desde que o futebol existe, a bola, com ou sem tanta tecnologia, mudou muito. Já teve cadarços como um coturno, já teve costura aparente, costura interna, costura nenhuma, 32 gomos, 16 gomos (a Jabulani tem oito), com ranhura e sem ranhura. A fila anda. Apesar disso, não deixou de ser quadrada para tantos jogadores e manteve-se redondinha para os pés dos craques. O erro, acho, é lançar uma bola nova durante a Copa. Por que não nas Eliminatórias? Mas aí a Fifa teria que resistir à estratégia da Adidas de mostrar seu produto na maior vitrine do futebol mundial.
Marketing à parte, só resta aos craques, nesses poucos dias, ganhar intimidade com a Jabulani. Levá-la pra cama e chamar de Jabu.

Ave, Dunga, moritori...

deBarros
Diante do massacre que a mídia impressa, televisiva e radiofônica, através dos seus comentaristas esportivos, repórteres, também esportivos, sem falar nos colunistas, vem impondo ao técnico da seleção, Dunga, já posso considerá-lo, além de herói, por suportar tantos ataques destruidores, um vencedor, mesmo que não traga a taça para o Brasil. É um valente, que debaixo das vozes covardes e manipuladoras, passo a passo, vem conduzindo os "sopradores de vuvuzelas", como foram chamados os jogadores convocados por ele – por um dos comentaristas de futebol – para integrar a sua Seleção, jogadores que liderados e orientados por ele, Dunga, ganharam a Copa das Américas, a Copa das Confederações e classificaram o Brasil com três rodadas de antecedência.
Hoje, no jornal O Globo, enquanto Dunga foi "esculhambado"– essa só pode ser a palavra certa para demonstrar o desprezo dos comentaristas – o técnico da preferência "deles", é citado por ter declarado em uma entrevista que "esta será uma Copa essencialmente técnica" e um "jogador sozinho ganha uma partida". Ele deve ter-se lembrado de Romário, que não queria convocar, porque era "indisciplinado", e acabou lhe dando a Copa de 94 de bandeja. Que grande técnica pode apresentar a Coréia do Norte, Nova Zelândia, Honduras, Costa do Marfim, Gana, Nigéria e até mesmo a África do Sul, que nem grande tradição tem na história do futebol mundial, para justificar uma citação dessas. Ora, não é preciso ser técnico de Seleção para saber que um Pelé, um Maradona, um Didi, um Zico, um Roberto Dinamite e outros jogadores craques, sem mencionar um Beckenbauer, um Overath, um Euzébio e tantos outros craques como o Di Stefano, ganharam inesquecíveis partidas de futebol.
Vamos ter um pouco de respeito por esse homem, que sacrifica a sua vida pessoal para dirigir uma das mais fortes Seleção de Futebol do Mundo, que é a do Brasil, sabendo que se for derrotado será crucificado em plena Praça Pública ou no Largo da Carioca ou pendurado pelo pescoço no Obelisco da Av. Rio Branco, Na Praça da Sé, em São Paulo ou na Praça Raul Soares em Minas Gerais.

Quem não chora...

deBarros
Parece que o logo da Copa vai ser esse que JJ Comunic postou no blog do Panis. No final da Copa na África do Sul esse logo será apresentado. Já Identificaram esse desenho com uma foto do Chico Xavier, o espiritualista, em transe no ato de psicografar um livro.
Fiz um comentário antes dessa identificação, com uma foto de uma pessoa chorando com uma das mãos encobrindo o rosto. Na verdade não gostei do logo. Não passa uma mensagem vitoriosa

sábado, 5 de junho de 2010

Jornal de ontem na praça


por Gonça
A Praça General Osório, em Ipanema, voltou ao passado, hoje. Uma performance multicultural com 250 artistas marcou o evento Oi Tempo na Praça, que encerrou o Tempo Festival das Artes, dirigido por Cesar Augusto, Bia Junqueira e Márcia Dias. Entre jogos interativos, peças, shows e flashmobs, o público foi convidado a vestir roupas de época. Por algumas horas, em uma tarde chuvosa, a Gosório ganhou ares e sons do começo do século passado.

Tarde de Rio Antigo na praça

Performance e arte na praça

Música e poesia na Praça General Osório

O Campo de Santana segundo Orlando Abrunhosa


por Orlando Abrunhosa
Rio 15 de maio 2010.
Agora já são 5h45 da matina. Como de costume, estou estacionando meu carro em frente à Policlínica do Exército. Do lado esquerdo, uma fila enorme,  com todos os tipos de gente. Velhos, moços, crianças e etc. Essa fila deve ser para a compra de medicamentos na farmácia do Exército, pois dizem que ali os medicamentos são bem mais baratos. Saio, fecho o carro e caminho rumo ao Campo de Santana, que fica a uns 100 metros de distância do estacionamento. Logo à entrada sou recebido por uma centena de gatos que vivem lá, abandonados por alguém que não quis criá-los ou nascidos aqui mesmo no campo. Começo a minha caminhada matinal acompanhado por alguns deles pedindo comida ou, quem sabe, que os leve para nossa casa para criá-los. O dia esta começando a raiar e hoje com certeza será uma linda manhã, pois o sol começa a colorir o céu com diversos tons de cores que só ele sabe pintar.
Na primeira volta da minha caminhada matinal, a luz do dia ainda se confunde com o fim da madrugada e o frescor da brisa da manhã bate em cheio no meu rosto dando aquela sensação de liberdade total. Reforçando: o orvalho da madrugada caído na relva me faz lembrar dos versos da música "Estrada do Sol", acho que é de Tom Jobim e que diz ("É de manhã, vem o sol mas os pingos da chuva que ontem caiu ainda estão a brilhar, ainda estão a dançar" etc.). Respiro fundo, por várias vezes, o ar puro do lugar, o silêncio da madrugada, a longitude da visão me faz ver a beleza em volta.
A essa hora, mais ou menos às seis, poucas pessoas chegaram para fazer suas caminhadas matinais. Com o dia raiando, o nascer do sol agora mais alto está a caminho, espalhando tons de cores que mais parecem um arco-íris. Caminhando, às vezes olhando para o céu, vejo as folhagens passando. Tudo ao redor fica mais vivo e mais colorido. Plantas, flores, árvores, animais e etc. Em alguns trechos do percurso, os raios brilham contra as folhagens e nos deixam ver os tons diversos de um verde muito claro, suave, muito bonito. O reflexo do céu no lago, os bancos de praça, daqueles de madeira, pintadinhos de branco ou de verde, os postes antigos, do tempo do Império, as folhas douradas caídas no chão. Quem me dera ter o dom da poesia para poder descrever melhor tudo que vejo e o que sinto por aqui. Observo esse visual incrível mas me dou conta que não é apenas o visual. Há também os tipos curiosos que aqui desfilam todos os dias, pessoas que correm ou caminham, um desfile de tipos curiosos e  muito engraçados. Como, por exemplo, o gordo e a magra, que devem ser marido e mulher. Ele caminha lentamente, em linha reta; ela caminha bem mais rápido, sempre à frente dele, porém em ziguezague, porque esse foi o modo que ela bolou para que os dois estejam sempre juntos.
Tem também o cara que corre balançando a cabeça e os braços como um potro trotando, até o som das patas dele, digo o som dos seus passos, soam como um cavalo trotando, manja, "toploc, toploc, toploc"... (Foto: Orlando Abrunhosa. Nos tempos do Império, realizavam-se grandes festas no Campo de Santana. Uma delas, a Aclamação de D.João V!, em 1818. Outra, a missa campal comemorativa da vitória brasileira na Guerra do Paraguai. E a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. O projeto original do Campo é do paisagista francês Auguste Glaziou)

Campo de Santana, parte 2



por Orlando Abrunhosa
Há alguns dias, muito cedo, ainda meio lusco-fusco, vi de longe alguns gatos brigando. Fui chegando mais perto e percebi que atacavam a pobre de uma cotia, batendo muito nela. Achei estranho, pois, gatos e cotias vivem aqui em harmonia. Fui chegando mais perto e vi que não era exatamente uma cotia e sim uma ratazana enorme. Tão grande que parecia um gambá. Ela lutava de todos os jeitos tentando se livrar daquele arrastão felino ou gatino, sei lá.
Corria de um lado para o outro, pulava, às vezes tentava encarar e gritando, gritava muito, não entendi muito bem o que ela dizia, mais acho que era "calma, calma, calma" – calma porra nenhuma. Os gatos davam-lhe porrada por todos os lados. Tinha um, o maior deles, que de vez em quando pegava ela e a arrastava pra longe dos outros gatos. Acho que o que ele queria era dar porrada nela sozinho.
Esse rolo todo me fez lembrar da historia do cara que entrou no botequim e falou para o dono do bar: "Bota uma cana ai, compadi".
E a toda hora ele repetia a dose.
O mais estranho é que, antes de beber, dava um pouco para o seu rato de estimação que levava no bolso da camisa. Tomava uma e dava outra pro ratinho. Na hora de pagar a conta, como todo bebum, achou que tinha bebido muito menos que o cobrado. Pagou mas começou a agredir o dono do bar, "filho disto, filho daquilo, ladrão" etc. Já na saída, tornou a repetir, "ladrão chifrudo" e foi saindo. Nisso, o ratinho que estava dentro do bolso dele pulou para fora e disse para o dono do bar: "E tem mais essa garotão, o gato desta casa também é viado".
Contei essa porque lembrei que do outro lado do Campo de Santana tem uma casa de show, acho que é uma gafieira, e de repente aquela ratazana da porrada provavelmente passou a noite na gandaia enchendo a cara e na hora de ir para casa, que deve ser do outro lado do Campo, no Saara, ela teria que dar uma volta muito grande, cheia de cana, bateu a mão no peito, e falou, "volta, porra nenhuma, eu vou é atravessar na marra". Levou tanta porrada que deve estar correndo até hoje. Foi ai que lembrei daquele velho ditado ("Barata que é malandra não atravessa galinheiro"). Pois é: rato que é malandro não atravessa o Campo de Santana. (Foto: Orlando Abrunhosa)

Figuraças do Campo de Santana...



por Orlando Abrunhosa
Voltando aos tipos curiosos... Com mais ou menos 1,85 de altura e uns 120 quilos e usando um short daqueles antigos bem largos, o cara puxa as bainhas com as duas mãos até à cintura dando a impressão de está usando biquíni. Fica lá, exercitando-se durante algum tempo, como se estivesse pedalando uma bicicleta, sem sair do lugar, e sorrindo. O mesmo sujeito tem a mania de caminhar bem no centro da pista com os braços abertos como se fosse Jesus Cristo, abrindo e fechando as mãos e como sempre, sorrindo para todos que passam por ele.
Certa manhã, antes de o dia estar totalmente claro, avistei o cidadão vindo em minha direção dando uma de Jesus Cristo com os braços abertos, flexionando as mãos e sorrindo muito. Nisso, passa uma senhora caminhando rápido em direção àquela figura imensa. Pensei: os dois vão se chocar, pois aquela senhora tem a mania de caminhar olhando para o chão. Quando ela chegou a mais ou menos um metro de distancia da figura, deparou-se com aquele gigante vindo em sua direção, de braços abertos e sorrindo, tomou um susto tão grande que deu uma guinada de 45 graus tão violenta para esquerda e quase capotou. Se o nosso amigo Ney Bianchi estivesse no lugar dela, com certeza diria, "qual é garotão tá querendo me abraçar, porra!"
E passei o resto da caminhada me esporrando de rir.
Tem também outro tipo curioso. Quando o avisto não seguro a risada, ainda que discreta. O cidadão caminha a passos largos, balançando de um lado para o outro como se fosse um pêndulo de relógio daqueles bem antigos. Ou um pato cheio de malandragem. O motivo do meu riso é que o cara é a cara do nosso amigo Lincoln Martins, de óculos e tudo. Há outro tipo que caminha balançando os braços para frente do corpo e com os dedos das mãos em riste, como se fosse bater continência, marchando. Anda tão empolgado que, às vezes, até canta o "cisne branco em noite de lua vai deslizando no mar azul", manja.
Agora já deu a minha hora e eu estou me dirigindo para a saída do campo para mais um dia de labuta. Mais uma olhada e lá vem o nosso amigo "Lincoln", a mil por hora, gingando mais que um malandro da Mangueira. como diria o meu amigo Dácio.
Não se esqueçam, se quiserem se divertir com o cenário e os tipos que aqui desfilam, estejam na Praça da Republica às 6 horas da matina, no popular Campo de Santana, tchau.
Convido a todos que lerem este texto para conhecerem a árvore mais linda de todo o parque, talvez de toda a cidade do Rio (acima). É uma aroeira, acho que sua silhueta verde-claro limão contra o céu parece um grande cogumelo da paz. Caminhando na direção da árvore, costumo parar para admirá-la. Com certeza, poderia ficar horas a fio observando a imponência e a grandiosidade de sua beleza. (Foto: Orlando Abrunhosa)

Glória Pires: um livro que é lição de arte e de vida

por Eli Halfoun
É mais do que justa a homenagem prestada a Glória Pires com o já lançado livro “40 anos de Glória”, que conta a trajetória dessa excepcional atriz que começou a trabalhar aos 6 anos de idade e construiu uma das mais respeitadas carreiras artísticas do país. Eduardo Nassife, um dos autores, faz questão de lembrar que “ela nasceu pobre, começou a trabalhar aos 6 anos e 25 anos depois pisava o tapete vermelho em Los Angeles representando os artistas brasileiros”. No livro, Glória revela que por duas vezes foi convidada a posar nua para a revista Playboy. Na primeira, tinha 18 anos, estrelava a novela “Cabocla” e não aceitou. Como também não quis, anos mais tarde, embora tenha ficado motivada com o cachê oferecido. Além de excelente atriz, Glorinha é um exemplo de gentileza, companheirismo e bom caráter. Recentemente, ao participar da minissérie “Cinquentinha”, seu nome vinha em primeiro lugar no letreiro do elenco. Ela fez questão de procurar a direção do seriado e da Globo para pedir que o primeiro nome fosse o de Marília Pêra e justificou: “Gente, é só uma questão de respeito com uma atriz que construiu uma carreira como Marília fez”. A Globo trocou e Glorinha ensinou, uma vez mais, que o respeito e o reconhecimento devem estar sempre na frente da pretensão e da vaidade. São mesmo “40 anos de Glória”. No palco e na vida. (Na reprodução, Gloria e Joana Fomm - Júlia e Yolanda - na capa da Amiga na época da novela Dancin' Days, um dos grandes sucessos da carreira da atriz.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Palmeira da orla...

Palmeiras e coqueiros? Tudo bem.. Mas amendoeiras seriam um pouco mais típicas. Trazidas da Índia no século 19, eram as árvores mais comuns nas ruas e praias do Rio. Mas seu plantio hoje é proibido. Dizem que as folhas caídas entopem os bueiros...

Bandeira do Brasil na praia. É Copa!!!

Fogo na mata

Começou a temporada de queimadas. Alguns deputados já tentaram aprovar projetos com pesadas multas, desapropriação de fazendas (como está na lei para terras utilizadas para produção de drogas), corte de crédito. São mecanismos possíveis para combater um duplo crime: destruir a floresta e lançar vastas cargas de CO2 na atmosfera. Mas cadê que os políticos ruralistas, essa estranha aglomeração que tem rumo privado e interesses particulares, nem é governo nem é oposição, vai deixar passar? (Foto: Reprodução/Inpe). Veja mais no site do Inpe. Clique AQUI

Análise tpm

A comentarista de economia Miriam Leitão hoje se superou: deu o que chamou inicialmente de boa notícia mas logo arrematou que a coisa parecia boa notícia mas não era bem isso. Como assim? Tá pensando o que, cara pálida? Aprenda que as notícias se dividem em ruins e boas, sendo que as boas, ahãahã, vêm com um lado ruim embutido, captou?   

Liz Taylor divulga cartas de amor que recebeu de Richard Burton

por Eli Halfoun
Mais uma prova de que a idade derruba alguns conceitos está sendo dada por Elizabeth Taylor: aos 78 anos de idade a atriz, considerada uma das mais belas da história do cinema, abriu mão da discrição que manteve durante anos e divulgou cartas de amor que recebeu de Richard Burton, com que viveu um romance que durou 20 anos. Trechos das cartas estão na ampla reportagem que a revista “Vanity Fair” publica em sua edição de julho e que pode ser adquirida nas bancas dos EUA já a partir dessa semana. Foi a editora da revista quem escolheu os trechos depois de ouvir Elizabeth Taylor ler todas as cartas. Só para lembrar: o primeiro casamento de Liz e Burton durou de 1964 a 1974, coroando um romance que se iniciou em 1962 durante as filmagens de “Cleópatra”. Durante os 20 anos de romance aconteceram muitas idas e voltas. A reportagem é uma espécie de aperitivo do livro “Forius Love. Elizabeth Taylor, Richard Burton and the Mariage of the Century" sobre a vida da atriz. Liz só não quis ler uma carta: a que recebeu depois da separação e na qual Burton expressou sua vontade de voltar a viver com ela. O livro sobre Liz Taylor será lançado no próximo dia 15 pela editora Harper Collins.

Contra o trabalho escravo

por JJcomunic
Já viu essa campanha do Ministério Público? Um alerta contra o trabalho escravo. O que nós temos a ver com isso? Quando você compra produtos de origem incerta, madeira, carne, mercadorias não certificadas, animais silvestres, até mesmo ao adquirir palmito à beira da estrada você está colaborando para a destruição de matas nativas. Ou ajudando a sustentar fazendas e madeireiras ilegais. O boicote econômico é uma arma poderosa. Fique atento. Use-a. Veja o vídeo. Clique AQUI

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ingleses querem televisões ligadas nas fábricas e escritórios durante a Copa do Mundo

por Eli Halfoun
Aqui já mudaram o horário de funcionamento dos bancos em dias de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, as lojas certamente também adotarão horários alternativos, as repartições provavelmente fecharão as portas e mesmo que isso não aconteça “o”jeitinho brasileiro” entrará em ação para permitir que todos vejam os jogos. A Inglaterra também deverá dar seu jeitinho para que ninguém se ausente do trabalho durante a Copa do Mundo: sindicatos britânicos estão pedindo que as empresas permitam que seus funcionários assistam ao Mundial no próprio lugar de trabalho. Os britânicos acreditam que essa medida evitará falsos avisos de doenças para justificar faltas. Se aprovada, deve ser adotada também em escritórios que deverão ter horários flexíveis. É que lá não tem, como aqui, tantos botequins para quebrar o galho e reunir a torcida nas mesas e calçadas.