por Gonça
Se o desastre ecológico do Golfo do México já é um absurdo total, mais inacreditável ainda foi a lenta reação, quase omissão, das autoridades americanas. Mostraram-se tão despreparadas para resolver o problema quanto a União Soviética por ocasião da tragédia de Chernobyl. Naquela ocasião, a burocracia estatal soviética tentou minimizar o desastre, o que só agravou o problema. Nos Estados Unidos, o governo deixou por contra da BP, a mesma empresa privada que fez a kgda, a tentativa de solucionar o vazamento. Visivelmente despreparada, a BP partiu para um desastrado processo de tentativa e erro. O petróleo está vazando por lá até hoje. Era um caso de rápida intervenção do governo. O problema é muito sério e afeta o mundo para ficar na mão do "mercado". Como qualquer empresa, a BP visa lucro e avalia custo-benefício de qualquer operação, busca a solução menos onerosa. O mar e as praias que suja náo estão entre os seu "ativos". Portanto...
Que o desastre do Golfo do México sirva de alerta ao Brasil. Mas não só à Petrobras, como atribui a mídia, mas às companhias privadas que operam por aqui. Tem gente aí que montou empresa para furar poço e meteu a broca no fundo do mar sem qualquer experiência a não ser a de especuladores financeiros.
Que não seja um caso de desastre anunciado.
2 comentários:
Claro que toda a Bacia de Campos e Santos é um desastre anunciado. Por que não? Ou vamos achar, por puro ufanismo, que a Petrobras, essa santa e inexpugnável ESTATAL, é o modelo maior de eficiência e zêlo na extraçào de óleo do fundo do mar?
Se não me engano uma plataforma de petroleo, há alguns anos atrás, cometeu suicidio, de acordo com informaçào da ESTATAL, e foi posar no fundo do Oceano Atlântico.
De acordo com o companheiro Gonça, o Brasil precisa acabar com todas as Empresas Privadas, porque elas são usurpadoras, exploradoras do homem brasileiro e não constróem nada.
Os armazens da esquina das nossas casas serão do Estado, assim como os "hortifrutis" onde vc compra uma verdura fresquinha. E as Padarias? claro que serão ESTATAIS. O PÃO NOSSO DE CADA DIA será feito por um funcionáro público, que irá trabalhar somente a partir das 11 horas do dia. Pão fresco só a partir da 1 hora da tarde. O seu café da manhã será com pão dormido. Pra que pão fresco de manhã?
E as vacas? Essas generosas senhoras que nos fornecem o seu alimento precioso para os seus bezerros e delas tomamos para nos aliimentarmos seriam, por acaso, ESTATIZADAS, tambem? E quem acordaria às 4 h. da manhã para apascentá-las e delas tirar o seu leite? O funcionário público brasileiro?
Precisamos pensar seriamente nessas situações que vamos encontrar e procurar as soluções acertadas para não criarmos um desastre para a sociedade brasielira. Que tal entregarmos todo esse processo a uma empresa Privada?
É isso caro Gonça, as Empresas precisam ser livres assim como o homem precisa ser livre.
amigo debarros, quem disse que sou contra empresas privadas? eu que passo pela vida sem emprego público, sem qualquer relação com os cofres da viúva, nem ocasional, nem por serviços prestados, nem imprestãveis, muito menos por convênios ou ongs, ou subsídios, ou renúncia fiscal ou favores, não cumprimento político, fecho a porta do elevador na cara do desembargador, puxo a cadeira do juiz, furo a fila do táxi de sua excelência, hehehe. Mas é o seguinte: não sou daqueles que ingenuamente acha que a corrupção está apenas no lado político do país. A roubalheira tem mãos públicas e privadas. Ou combatemos os dois bandidos ou nada feito. Empresário privado no Brasil, e lá fora também, gosta de um pezinho nas verbas públicas. E como gosta. A mídia, inclusive, está aí, se exceção, se beneficiando de convênios, renúncias fiscais, fundaçoes, projetos "culturais" é isenta de impostos sobre alguns insumos etc. Veja o caso dos aeroportos. Há uma campanha para a privatização, o que acho correto, desde que paguem o preço justo pela concessão e invistam dinheiro próprio. É errado dizer que a atividade é estatal. Não é. O aeroporto de Cabo Frio, por exemplo, dizem que um bom terminal de cargas, é privado. Qualquer empresário pode construir um, é só meter a mão no bolso. Quem aparece? Ninguém. Só quando for oferecido a preço de banana. Entendeu, debarros? Sou contra a roubalheira pública e privada. Mas há quem faça ess diferença e escolha de quem quer ser roubado... numa espécie de síndrome de Estocolmo ideológica. Nessa eterna parceria público-privada o povo sempre dança...
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