quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Casal Trump na tempestade: staff da Casa Branca faz Melania Trump trocar de roupa. Ela ia visitar área inundada do Texas com figurino de Fashion Week

por Clara S. Britto

Entre outras lições, a devastação provocada pelo furacão Katrina em Nova Orleans, em 2005, fez a Casa Branca rever protocolos.

George W. Bush, então presidente, só se tocou três dias depois do desastre, fez dois sobrevoos à região no Air Force One e pousou uma vez no aeroporto local. Diante só diante das reações à falta de interesse, fez outra visita e percorreu alguns bairros.

Bush viu a devastação do Katrina
no conforto da janela do Air Force One
e foi duramente criticado. Teve que
fazer outra visita e botar o pé na lama.
Foto: Official White House
O presidente da vez, Donald Trump, não demorou muito a reagir diante das inundações provocadas agora pela tempestade Harvey no Texas e na Louisiana. Mesmo assim, não escapou de críticas. Pelo menos a primeira-dama, não.

Segundo o site espanhol Vanitatis, Melania Trump embarcou toda produzida e grifada, de salto alto (12 centímetros, segundo a publicação), para verificar o lamaçal na região.

Melania - ironizou o Vanitatis -  tende a dar sinais de desconexão com a realidade. "Ela emergiu da Casa Branca, no meio do dilúvio, de salto alto, casaco verde cáqui e calças capri que marcaram sua figura espetacular. Muito adequado para caminhar por áreas inundadas".

Melânia embarca para o local da tempestada: salto alto para andar no lamaçal. Reprodução Vanitatis

Staff da Casa Branca trocou o figurino e ela desembarcou com uniforme para "cenário de devastação". Reprodução Vanitatis
Já à bordo, o staff presidencial achou melhor reformular a figura. Alguém com um pouco mais de noção abriu o closet da suite aérea e  argumentou que a primeira-dama que as circunstâncias sugeriam tênis brancos, casaco de chuva, rabo de cavalo e boné".

Foto autenticada: Taís Araújo na Women's Health, sem retoques


Taís Araújo tinha apenas 17 anos quando se tornou a primeira atriz negra a protagonizar uma novela: "Xica da Silva" , dirigida por Walter Avancini, na Rede Manchete, em 1996. Oito anos depois, foi a primeira negra a obter o papel principal em uma novela da Globo: "Da Cor do Pecado". Ao longo de mais de 30 anos de carreira, jamais deixou que a fama ofuscasse sua personalidade ou convicções. Taís, sempre autêntica, é capa da Women's Health de setembro. Foi fotografada por Bob Wolfenson e fez um pedido: que a revista não retocasse suas dobras na barriga nem sua estrias. (CSB)

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Lentes da curiosidade...

Unidos pela curiosidade: a foto do Hoover Center, jovens de olho no eclipse solar, lembra... 

uma imagem dos anos 1950, público na expectativa de um filme em 3D. 

Na palma da mão: houve que não se contentasse em apenas ver.
A foto é de Allison Bils, da NASA

Donald Trump deu uma de Donald Trump; desobedeceu à recomendação
de usar óculos especiais, encarou o sol e deu mau exemplo para as retinas dos conterrâneos.
O presidente foi flagrado pelo fotógrafo Andrew Harnik, da AP. 

Na foto da Nasa, feita a partir do Northern Cascades National Park, Washington, a pequena silhueta da Estação Espacial Internacional é vista  em órbita enquanto a sombra da lua começa a eclipsar o sol. 

O recente eclipse solar total foi visto apenas em algumas regiões dos Estados Unidos. Uma foto do Hoover Vision Center mostrou um grupo de jovens com óculos especiais para proteção da retina Lembrou outra imagem famosa, essa dos anos 1950, quando foi lançado um filme em 3D. Embora o sistema tenha sido criado nos anos 1920, o primeiro filme com a tecnologia não fez sucesso e a ideia foi praticamente abandonada para ressurgir só no pós-guerra. (Ed Sá)

18ª Bienal Internacional do Livro: a literatura vem à praia...

Para quem diz que carioca só gosta de praia, chope, samba, funk e futebol, começa amanhã, no RioCentro, a 18ª Bienal Internacional do Livro, que vai até 10 de setembro e recebe cerca de 700 mil pessoas.

Em termos de público só perde para o Réveillon e o Carnaval.

O Rock'n Rio, que não é evento anual, nem bienal, vendeu este ano um total de 700 mil ingressos.

Entre os 350 autores, há vários jornalistas com livros lançados ou convidados para participar de debates no Café Literário, entre os quais André Trigueiro, Álvaro Costa e Silva, Arnaldo Bloch, Artur Xexéo, Joaquim Ferreira dos Santos, Patricia Kogut, Edney Silvestre, Ruy Castro. Flávia Oliveira e Simone Magno,

VEJA A PROGRAMAÇÃO NO SITE OFICIAL DA BIENAL. CLIQUE AQUI


Desliga... Ataque de pânico e assédio moral...


(por Daniel Castro)

Uma editora da GloboNews teve um ataque de pânico e precisou ser levada ao hospital, na última sexta-feira (25), após passar por uma situação de extrema pressão e humilhação. O caso levou vários funcionários do canal de notícias d... Leia mais em http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/denuncia-de-assedio-a-jornalista-leva-a-peregrinacao-na-globonews--16552?cpid=txt

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Tragédia no Texas: Foto viraliza nas redes sociais e salva vidas...

Foto Trudy Lampson/Twitter

Em meio às cenas dramáticas nas águas da tempestade tropical Harvey, que inunda várias regiões do Texas, uma foto se destacou nas redes sociais e na  mídia mundial.

Uma cena no Lar La Vita Bella, na cidade de Dickson, que mostra idosos com água à altura da cintura.

A foto foi divulgada por Kim McIntosh, mãe da dona do abrigo, Trudy Lampson. As equipes de salvamento foram contatadas, mas não tinham previsão de quando chegar ao local.

Com o prédio isolado, com pessoas em cadeiras de rodas ou ligadas ao oxigênio, Trudy fez a foto e a filha divulgou no Twitter. A imagem mostrou a gravidade da situação, logo foi compartilhada e viralizou nas redes.

Rapidamente, a Guarda Nacional chegou ao abrigo e resgatou o grupo.

Empresa aérea JetBlue inaugura loja de "souvenirs do escritório". A campanha trola workaholics americanos que não viajam a lazer. Aqui no Brasil vai cair bem para ilustrar a "flexibilização" das férias e da jornada de trabalho depois da reforma trabalhista...

A loja virtual Office Souvenirs, da Jet Blue


Para relembrar "momentos inesquecíveis" no escritório. Fotos Jet Blue/Divulgação

Em novembro, entra em vigor a reforma trabalhista. Alguns direitos passam a depender da negociação entre patrões e empregados. O "negociado" prevalece sobre o "legislado", segundo o governo.

Na verdade, essa possibilidade de negociação já existia na Justiça do Trabalho ou em dissídios, mas com a restrição de não poder retirar direitos garantidos na CLT. A "negociação" agora, com a força maior ao lado do patrão que tem o poder de demitir ou condicionar o emprego à aceitação das suas condições,  permitirá "flexibilização" da jornada de trabalho, das férias, do intervalo de descanso, banco de horas, mudança dos dias de feriados etc.

Dependendo desses acordos diretos, o empregado poderá passar mais tempo na empresa.

A Jet Blue acaba de lançar uma campanha que caberá bem no Brasil pós-reforma trabalhista.

Para a empresa aérea americana, de baixo custo, o objetivo é atrair workaholics que nunca tiram férias.

O tema é uma loja de lembranças do escritório, onde funcionários que evitam sair em férias, muitas vezes por medo da concorrência interna, podem comprar souvenirs inspirados no seu trabalho.

Não é porque não viajam, ironiza a campanha, que eles não têm direito a lembrancinhas dos "momentos inesquecíveis" no batente.

A Jet Blue diz que sente pena dessas pessoas e gostaria que elas pudessem passear. Daí, desenvolveu a loja de lembranças do escritório, que, aliás, funcionou por um dia, como ponto físico de vendas, em Manhattan, NY. O site Adweek tem mais detalhes sobre Office Souvenirs

Uma loja dessas cairá bem no Brasil a partir de novembro.

Na Jet Blue, empregados poderão adquirir, por exemplo, globos de neve com uma impressora dentro, toalhas de praia com planilhas Excell, canecas, camisetas temáticas, estatuetas de telefones, de cadeiras de executivo, cartões postais do escritório, bonés com pedidos do tipo "não esqueça de me mandar mensagens" ou "eu amo trabalho noturno".

Para você nunca esquecer seus dias "inesquecíveis" e momentos "maravilhosos" no trabalho, os itens estão disponíveis na loja online da JetBlue e custam entre US $ 4,99 e US $ 15.


CONHEÇA A LOJA "OFFICE SOUVENIRS", DA JET BLUE, CLIQUE AQUI

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Prêmio Estácio de Jornalismo 2017 anuncia os 24 finalistas

Os vencedores do Prêmio Estácio de Jornalismo 2017 serão conhecidos no dia 5 de outubro em cerimônia no Hilton, no Rio de Janeiro. Foram inscritas 386 reportagens e já selecionados os 24 finalistas que concorrerão a premiações em nove categorias, entre R$ 10 mil (mídias regionais), R$ 15 mil (mídias nacionais) e R$ 25 mil (Grande Prêmio Estácio).

Os finalistas da Edição 2017 são:

Impresso Nacional:

Autor(es): Flávia Yuri Oshima
Reportagem: Um mestre de 176 medalhas
Veículo: Época

Autor(es): Sabine Righetti
Reportagem: Ciência sem fronteiras põe só 3,7% dos alunos em instituições ‘top’
Veículo: Folha de S.Paulo

Autor(es): Rodrigo Ratier e Jacqueline Hamine
Reportagem: A educação fez isto se transformar nisto
Veículo: Revista Nova Escola

Impresso Regional:

Autor(es): José Luís Costa
Reportagem: O homem da faculdade de papel
Veículo: Zero Hora (Porto Alegre)

Autor(es): Rafael Dantas
Reportagem: A aula faliu, viva a aprendizagem
Veículo: Revista Algomais (Recife)

Autor(es): Ana Paula Lisboa
Reportagem: De onde vem sua força para vencer?
Veículo: Correio Braziliense (Brasília)

TV Nacional:

Autor(es): Nathalia Castro
Reportagem: Um mês na UERJ
Veículo: TV GLOBO

Autor(es): Luciana Osório, Felipe Wainer, Flávio Lordello, Pedro Acyr, André Maciel, Eduardo Torres, Cláudio Vaz e Vanessa Backes
Reportagem: Falsos cotistas
Veículo: TV GLOBO

Autor(es): Bia Rónai, Pedro Bassan, Paula Levy, Alex Carvalho, Edilson Santos e Bruno Mota
Reportagem: Murinho da Honestidade
Veículo: TV GLOBO

TV Regional:

Autor(es): Renato Franco, William Felix, Bruna Cevidanes e Renata Marques
Reportagem: Startup – indústria criativa
Veículo: Rede Minas TV (Belo Horizonte)

Autor(es): Brenda Caramaschi, Alex Magosso, Talita Amaral, Silvio Rocha e Rubens Lima
Reportagem: Cianorte e o ensino superior – como a educação está transformando a capital do vestuário em capital da moda
Veículo: Rede Massa (Maringá – PR)

Autor(es): Bruno Faustino e Antônio Dutra
Reportagem: Águas do Espírito Santo: União para salvar Rio Doce
Veículo: TV Educativa (Vitória)

Rádio Nacional:

Autor(es): Rodrigo Resende
Reportagem: Série: na defesa – uma discussão sobre pós-graduação
Veículo: Rádio Senado (Brasília)

Autor(es): Maiara Bastianello Barroso
Reportagem: Série de reportagens – FIES
Veículo: Rádio BandNews

Autor(es): Paula Martini
Reportagem: Desafios da Matemática
Veículo: Rádio CBN

Rádio Regional:

Autor(es): Anderson Souza
Reportagem: Educação em tempos de crise
Veículo: Rádio CBN (Recife)

Autor(es): Júlio Vieira, Mickael Barbieri, Dimara Oliveira, Maria Fernanda Cinini e Ike Iagelovick
Reportagem: Os desafios de travestis e transexuais no ensino superior
Veículo: Band News FM (Belo Horizonte)

Autor(es): Paula Alkmim e Maria Dulce Miranda
Reportagem: Lugar de Mulher é na ciência
Veículo: Rádio UFMG Educativa (Belo Horizonte)

Internet Nacional:

Autor(es): Luiza Tenente
Reportagem: Após 15 anos, mulheres continuam sendo minoria nos cursos universitários de ciência
Veículo: G1

Autor(es): Igor Mello, Fábio Teixeira e Renan Rodrigues
Reportagem: Expansão das universidades federais do Rio custou R$ 490 milhões em cinco anos
Veículo: O GLOBO.COM

Autor(es): Alessandra Dantas
Reportagem: O professor de Anatomia que promete vida após a vida na busca por doação de corpos
Veículo: BBC (São Paulo)

Internet Regional:

Autor(es): Jéssica Welma, Rafael Luís Azevedo, Adriano Paiva e Mayara Rodrigues
Reportagem: Quem mata o mosquito
Veículo: Tribuna do Ceará (Fortaleza)

Autor(es): Arivaldo Hermes, Aline Camargo, Cleisiane Soares e Patrick Rodrigues
Reportagem: Especial Alfabetização – À luz das palavras
Veículo: Jornal de Santa Catarina Online

Autor(es): Nathan Santos, Geraldo de Fraga e Martina Arraes
Reportagem: Eles acreditaram na educação
Veículo: Portal Leia Já (Recife)

Fonte: Prêmio Estácio de Sá de Jornalismo

Armas inteligentes contra a estupidez da bancada da bala...


A nota acima é da Coluna do Ancelmo, no Globo de hoje. A Washington Ceasefire luta desde 1983 contra o poderoso lobby da indústria de armas dos Estados Unidos. E isso não é fácil na terra do Tio Sam. Donald Trump acaba de ser eleito apoiado pelo setor a quem prometeu liberalizar ainda mais o controle no país onde o porte de armas e fuzis é amplamente facilitado na maioria dos estados.

Uma pistola inteligente dispõe de bateria e de
um sensor de impressões digitais que
só destrava a arma quando empunhada pelo titular
do registro. Reprodução
Sem conseguir maior rigor no controle ou até a proibição, a Washington Ceasefire empreende uma campanha mais realista: que pelo menos seja obrigatório o dispositivo com trava digital chamado de smart gun que faz com que a arma só possa ser operada pelo usuário autorizado.

Desde 2000, mais de 2 milhões de americanos foram atingidos por armas de fogo e 500 mil morreram. Mais do que todas as mortes de soldados americano em combate desde o fim da Guerra Civil, segundo dados publicados no site oficial da Washington Ceasefire. A mesma página informa que a tecnologia inteligente pode começar a ser implantada, em breve, por alguns fabricantes. Tornar o dispositivo obrigatório não será fácil, ainda mais no governo Trump.

A maioria dos fuzis em mãos de traficantes brasileiros vem dos Estados Unidos. Para os especialistas, enquanto não for controlada  a exportação, no porto de saída, e, aqui, a entrada na fronteira, será difícil alguma avanço no controle de armas de guerra utilizadas pelo crime organizado.

É válida a iniciativa do Washington Ceasefire de ampliar a campanha para o mundo e sensibilizar fabricantes, incluindo aí a Taurus brasileira . Embora aqui, sob o governo Temer, a chamada bancada da bala tenha aumentado sua influência no Congresso, com riscos para o Estatuto do Desarmamento.

A Washington Ceasefire acredita que as smart guns reduziriam significativamente os índices de feridos e mortos por armas de fogo, as ocorrências de suicídios com armas de terceiros, mortes de crianças, o acesso de adolescentes a fuzis e pistolas, assassinatos de mulheres vítimas de violência doméstica e crimes cometidos com armas roubadas,


MTV VMA: Paris Jackson condena supremacistas brancos



por Ed Sá 

No MTV Video Music Awards, ontem, vários artistas condenaram o racismo. A fala mais forte coube a Paris Jackson, que subiu ao palco para revelar o vencedor do Melhor Video Pop.

A filha de Michael Jackson condenou o ódio e a discriminação. "Espero que saiamos daqui essa noite lembrando que devemos mostrar esses idiotas nazis e supremacistas brancos em Charlottesville e em todo o país que nação com liberdade é o nosso slogan, temos zero tolerância com sua violência, o ódio e sua discriminação. Devemos resistir".

Paris foi aplaudidíssima.
VEJA O VIDEO , CLIQUE AQUI

Brasil terá novo Presidente. É o deputado Fufuquinha.

por O.V.Pochê

O bicheiro Giovani Improta, interpretado por José Wilker na novela "Senhora do Destino", usava e abusava da expressão "Felomenal".

O bordão já pode ser revitalizado. O Brasil de hoje é "Felomenal".

Na Câmara dos Deputados, por exemplo, não se sabe o poço tem fundo ou se o aterro sanitário tem teto. Nos últimos dias, "suas excelências" discutem a reforma política que começou ruim e foi ficando péssima. Agora só falam em semidistritão, semi-presidencialismo, semicoligações. Falta assumir um novo rótulo: semideputados. Ainda sob os bordões de José Wilker, no remake da novela "Gabriela" seu personagem era o Coronel Jesuíno, um bicho bruto e conservador até as pregas. A frase dele quando queria transar com a comadre era  "Deite aí que vou lhe usar". Captou a "vossa mensagem"? É assim que as bancadas do atraso mantêm o Brasil: deitado eternamente.

Conduzida por uma maioria cheia de astúcia quando se trata de cuidar dos interesses pessoais, a Câmara dos Deputados não para de surpreender.

Fufuquinha será presidente do Brasil por alguns dias.
Foto:Reprodução
Segundo o site Conexão Jornalismo, "o grande nome da Câmara dos Deputados a partir desta terça-feira será ninguém menos do que André Fufuca. O parlamentar, do PP do Maranhão, era chamado até outro dia de Fufuquinha - já que o Fufuca era seu pai, prefeito de uma cidade lá do interior. Mas como agora virou um cara importante, é vice-presidente da Câmara, Fufuca tirou o diminutivo do nome".

Rodrigo Maia, presidente da Câmara, vai viajar. O primeiro vice-presidente, Fábio Ramalho, vai acompanhar Michel Temer em viagem à China.

E o Brasil que pede "Fora Temer" vai ganhar um novo presidente por alguns dias, o segundo vice-presidente da Câmara.

É o Fufuquinha. Segundo o Estadão, fiel escudeiro de Eduardo Cunha.

Não dá nem pra organizar uma passeata de protesto.

Gritar "Fora Fufuquinha" desmoraliza qualquer manifestação.

ATUALIZAÇÃO EM 29/8/2017 - Ainda não está confirmada viagem de Rodrigo Maia, que, nesse caso, substitui Temer. Fufuquinha (PP) assume a presidência da Câmara por oito dias. Nesse prazo, qualquer impedimento ou ausência de Maia fará do nobre Fufuca, como ele prefere ser chamado, o mandatário do Brasil. Então é isso, ele está em vias de "fufucar" no Planalto.

Rose Nogueira, homenageada no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, fala ao Portal Imprensa sobre sua trajetória e o jornalismo atual



por Marina Oliveira

Em conversa com o Portal Imprensa, ela lembrou sua trajetória, falou sobre a admiração à profissão e ponderou sobre o jornalismo atual; Dom Paulo Evaristo Arns e o jornalista Tim Lopes dividem com Rose as homenagens desta edição.

“Eu tô entrando no banho, podemos falar mais tarde?”, assim uma agitada Rose Nogueira atende ao pedido de entrevista do Portal Imprensa para comentar a homenagem recebida na 39.ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que acontece dia 31 de outubro, em São Paulo.

Horas mais tarde, na terceira investida, conseguimos conversar com calma. Rose recebia um grupo de estudantes de jornalismo em sua casa e alertou que estávamos sendo gravadas. “É bom que elas já usam minhas respostas, vamos lá”, disse a jornalista aposentada há quatro anos, depois de mais de 50 dedicados ao ofício da notícia e dos direitos humanos.

Rose lembrou os tempos de TV Cultura e o amigo Vladimir Herzog. “Quando recebi a ligação para dizer que eu seria homenageada, eu tremia tanto, nunca imaginei e olha que sou amiga da Clarice [esposa de Vlado]. Eu espero ter honrado as áreas dos Direitos Humanos e do jornalismo. Quando fui para a Cultura em 1973, já tinha quase 10 anos de imprensa, mas não entendia nada sobre movimento, quem me ensinou tudo foi o Vlado”, lembra.

Na época, era ele quem fechava o jornal e profetizou: “você leva jeito, menina”, palavras que Rose guarda com muito carinho. “O Vlado salvava a matéria e com ele aprendi a cortar, respeitar a respiração do entrevistado. Ele era super rigoroso, quando ele chegava todo mundo parava de fofoca e se punha a trabalhar. Ele foi um grande amigo que perdi, como tanto outros”, lamenta a jornalista que passou nove meses detida no presídio Tiradentes, em São Paulo onde, afastada de seu filho de apenas um mês, foi duramente torturada durante o regime militar.

Por ousadia de Vlado, ela cobriu a Revolução dos Cravos, em Portugal. “Sem ele e Gabriel Romero não teríamos feito isso, na época só a [Sandra] Passarinho cobria internacional assim”, comenta. Além da Cultura, Rose também passou pela “Folha da Tarde” e a “Editora Abril.

Foi ousando, conforme ensinou Vlado, que ela acabou trabalhando com Nilton Travesso na TV Mulher, da Rede Globo. “Falávamos em feminismo por um veículo de comunicação de massa. A TV Mulher foi a oportunidade que eu tive de trabalhar com linguagem. A TV interfere na vida das pessoas e elas devolvem o que veem à sociedade. Acham que é um veículo de mão única, mas não é”, defende.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO PORTAL IMPRENSA, CLIQUE AQUI  

Dalva Ventura, ex-Pais & Filhos, lança livro em Nova Friburgo


A jornalista Dalva Ventura, que fez parte de uma das revistas mais bem sucedidas e admiradas da extinta Bloch Editores, a Pais & Filhos, lançou em Nova Friburgo, na semana passada, "Nossos Médicos: esses homens deixaram sua marca na história de Nova Friburgo".

Com o apoio da Associação Médica de Nova Friburgo, o livro reúne histórias de médicos que tiveram suas trajetórias ligadas à cidade. Além da dedicação e competência dos seus profissionais, Nova Friburgo tornou-se referência de medicina desde a primeira metade do século passado por instituições como o Instituto Hidroterápico e o Sanatório Naval. Por seu clima e propriedade das águas, Nova Friburgo era procurada por pacientes de todo o país.

Na foto abaixo, Dalva Ventura na redação da Pais & Filhos, nos anos 1980.


Redação da Pais&Filhos nos anos 1980. Da esq. para a dir: Amélia Gonzalez, Eliane Sondermann,
Cristina Dória e Dalva Ventura. Foto reproduzida do blog da jornalista Eliane Sondermann. 

domingo, 27 de agosto de 2017

Palácio do Planalto vasculha sites em busca de opositores... Pode isso, Arnaldo?

Coluna Lauro Jardim/O Globo/Reprodução

Gerou polêmica e foi parar na Justiça, nos Estados Unidos, a pressão da Casa Branca para que um provedor fornecesse dados de cidadãos que participaram de protestos em Washington no dia da posse de Donald Trump. O governo de indiciados de Michel Temer também bisbilhota cidadãos. Nota publicada hoje na coluna de Lauro Jardim, do Globo, dá conta que o Planalto passa pente fino nos seus sites oficiais a ponto de identificar frequentadores, entre os quais "7 milhões de petistas e assemelhados". Para isso, obviamente, a vigilância vai além da contagem de cliques e likes e pode acessar perfis e cookies que os internautas deixam no sistema. O staff de Temer não está caçando crimes, mas opiniões. Não deixa de ser um ensaio para vasculhar opositores como "Tio Trump" recomenda.

Pesquisa Ipsos monta o tabelão da rejeição aos políticos. Temer, Aécio e Eduardo Cunha puxam o cordão dos repelidos


Brasil em manchete na BBC...


(da BBC Brasil)
Publicada no Diário Oficial da última quinta-feira sem alarde, o decreto que determina a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), na Amazônia, surpreendeu muita gente e ganhou manchetes alarmadas no Brasil e nos principais jornais do mundo.
Não foi o que ocorreu com investidores e empresas de mineração canadenses. Em março, cinco meses antes do anúncio oficial do governo, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, anunciou a empresários do país que a área de preservação amazônica seria extinta, e que sua exploração seria leiloada entre empresas privadas.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA AQUI

Memória da redação: quando uma foto-bomba da EleEla abalou a moral e os costumes da ditadura...

Alexandre Garcia: Reprodução da foto principal da matéria "O porta-voz da Abertura"
publicada na EleEla, em novembro de 1980. A foto de Frederico Mendes provocou
a demissão do jornalista, na época assessor de imprensa do general João Figueiredo.

Em fins outubro de 1980, Alexandre Garcia, então porta-voz do general João Figueiredo, foi entrevistado pela EleEla. A foto de abertura da matéria incomodou a ditadura. Garcia foi fotografado por Frederico Mendes para uma entrevista sob o título: "O porta-voz da Abertura". A EleEla foi para as bancas no começo de novembro daquele ano. Em seguida, a Veja publicou na seção de política a nota "Vulgaridade Palaciana", onde criticava a matéria. As senhoras da República militar sofreram tremores morais noturnos e a alta cúpula do Planalto reagiu. O porta-voz foi demitido.

Gervásio Baptista e Alexandre Garcia.
Foto publicada no Facebook de Dalva Tosta, que atuou
nos setores administrativos e financeiros da Bloch
dos tempos áureos e assessorou Adolpho Bloch.
Na mesma época, Adolpho Bloch começava a equipe e a estrutura da Rede Manchete em Brasília e contratou Alexandre Garcia como diretor de jornalismo da sucursal de Bloch Editores e da futura Rede Manchete, que entrou no ar em 1983.

Foi lá que o jornalista conheceu Gervásio Baptista, o fotógrafo da Manchete, com quem acabou convivendo em Brasília durante quase quatro décadas (Alexandre Garcia transferiu-se para a Globo no fim dos anos 1980 e Gervásio foi fotógrafo oficial de Tancredo Neves e da Presidência no governo Sarney, a partir de 1985).

Na semana passada, Alexandre Garcia, 76, visitou Gervásio, hoje com 95 anos, em Brasília.

Quanto ao episódio da entrevista à EleEla, foi narrado pelo próprio Alexandre Garcia no seu livro de memórias "Nos bastidores da notícia", nos trechos abaixo. Em meio ao relato, uma informação curiosa: Figueiredo era leitor da seção Forum, da EleEla, um espaço da revista que selecionava depoimentos e fantasias sexuais nada constitucionais.

"Entreguei  um (exemplar) para  o  presidente,  pedindo  que  lesse  a entrevista,  e  outro  para  Heitor (N.R. Heitor de Aquino,secretário particular de Figueiredo)  O  presidente  leu.  Foi  o  que demonstrou  no  dia  7  de  novembro,  uma  sexta-feira.  "Tínhamos trocado de avião no aeroporto Santos Dumont. Saímos do Boeing e tomamos um Buffalo, que nos levaria a Pindamonhangaba, para a inauguração  de  uma  aciaria  da  Villares.  Na  cabeceira  da  pista, estourou  um  conduto  hidráulico  dentro  da  fuselagem  e  o  fluido molhou toda a roupa do presidente. Eu estava sentado  diante  dele, do outro  lado,  pois era um avião de pára-quedistas. Ele começou a tirar a roupa e me olhou com um jeito maroto: "Será que estou seguro, tirando as calças na tua frente?" Eu  ri  e  ele  continuou,  contando  uma  história  que  o impressionara  e  estava  no  "Fórum"  daquela  edição  de  Ele  &  Ela. Naqueles dias, a revista já estava nas bancas." (...)

"Na  segunda-feira,  10 de  novembro,  o Kraemer (N.R. Marco Antonio Kraemer, assessor de Figueiredo) veio avisar-me  de  que  Farhat (N.R. Said Farhat,  ministro da Comunicação Social do governo Figueiredo)  desejava  falar  comigo.  Eram  umas  quatro  da tarde, e  o  ministro estava  saindo  para  tomar um  jatinho da  FAB na  base  aérea.  Iríamos  conversar  no  Galaxie  ministerial,  no caminho para  o aeroporto. Mal deixamos  o  palácio,  Farhat pôs a mão no meu joelho e disse: 

—  Nós dois sabemos que o nosso relacionamento nunca foi bom.  Eu  falei  com  o  presidente,  e  achamos  que,  depois  daquela entrevista, é melhor você pedir demissão. 

—    Meu  presente  de  quarenta  anos  —  respondi.  E  pedi tempo para pensar. Queria confirmar se o presidente havia mesmo autorizado a demissão. Mas Farhat não queria esperar. 

—    Aqui  está  a  minha  carta  aceitando  o  seu  pedido  de demissão.  

—  A  carta  tinha  a  data  de  meu  aniversário,  11  de novembro. 

sábado, 26 de agosto de 2017

Maioria do STF decidiu proibir o cancerígeno amianto. Mas há ministros que alegam que a decisão só vale para São Paulo

Há 20 anos, a França proibiu a fabricação, o uso, a comercialização, importação e exportação de produtos à base de amianto. No Brasil, ainda prevalece o lobby dos fabricantes com forte influência política e institucional que permite que um componente comprovadamente cancerígeno, usado em telhas e caixas d'água e vetado em mais de 60 países continue produzindo vítimas de câncer.

Alguns poucos estados - São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, entre eles - aprovaram legislação proibindo o amianto. Mas são frequentes as pressões para revogação dessas leis. A Lei Federal 9.055/1995, aprovada pelo Congresso e sancionada no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, permite a "exploração controlada" do cancerígeno.

Ontem, ao julgar ação que tentava derrubar a proibição em São Paulo, o STF considerou inconstitucional o artigo que permite o uso e a comercialização do cancerígeno no país.
Mas logo surgiu uma interpretação levantada por ministros que são pro-amianto: a proibição valeria apenas para o Estado de São Paulo.

Se prevalecer essa linha, o resto do Brasil pode continuar a inalar ou engolir câncer na veia.

Votaram a favor do amianto: Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello.

Contra:  Rosa Weber, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e a presidente do STF, Cármen Lúcia.

Declararam-se impedido por já terem atuado no tema como advogados: Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli.

Ex-chefe de reportagem da Manchete narra incrível 'caso verdade' que viveu em hospital federal

Políticas de ajuste fiscal que privilegiam o mercado e perdoam dívidas de grandes empresas, conglomerados do agronegócio, concessionários de serviços públicos e liberam verbas bilionárias para uma escandalosa compra de apoio político são criminosas. Quando o rentismo explícito leva ao corte de verbas para serviços essenciais de saúde, segurança, de políticas sociais, de meio ambiente, de educação, enquanto favorece grupos e setores, começa a "contingenciar" - a palavrinha que as autoridade usam com o poder destruidor de uma AR-15 de bandidos -  vidas.

A saúde pública tem sido uma vítima maior dos indiciados que governam o país. Cada SUS, cada unidade de emergência, cada hospital público, registra diariamente dramas e tragédias provocadas pelo desmonte de toda uma estrutura que, se sempre teve problemas e carências, hoje é o resultado agudo da construção do caos empreendida pelo desgoverno Temer.

Ontem, o blog recebeu de José Carlos Jesus, ex-chefe de reportagem da Manchete, a mensagem que aqui transcrevemos:

"Estou há um ano esperando vaga no SUS para operar uma hérnia inguinal. Pois bem, finalmente na sexta-feira passada recebi uma ligação que me convocava para internação no Hospital Universitário Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UniRio.  Ao completar quatro dias de internado no Serviço de Clínica Cirúrgica B, e com a indicação da cirurgia para hoje (ontem), fui comunicado por uma jovem doutora de que a operação tinha sido cancelada por falta de material na sala de cirurgia. Várias cirurgias foram canceladas. Imagina a minha cabeça".

José Carlos ressalta o profissionalismo e o atendimento humano de médicos e enfermeiras, vítimas que são da falta da precariedade das condições de trabalho. No mesmo dia, outros procedimentos foram suspensos e os pacientes avaliados como em condição de alta foram liberados.

Os quatro dias de internação serão lembrados como um período de "estágio" ou de "esquenta". Na semana que vem, começa tudo de novo: em princípio, a cirurgia do colega foi remarcada para a próxima terça-feira.

"Vamos esperar que tudo se resolva", finaliza a mensagem.

ATUALIZAÇÃO EM 03/09/2017 - José Carlos Jesus foi operado, já está em casa em passa bem. Ele pediu ao blog que agradecesse às manifestações dos colegas, às boas energias e aos votos de plena recuperação. 

Deu no DCM: sobre os 445 quilos de cocaína que até hoje voam sem dono





Uma decisão liminar da 6a. Vara de Justiça Civil do Distrito Federal proíbe o Diário do Centro do Mundo de utilizar a palavra pela qual ficou conhecido o caso do helicóptero da família do senador Zezé Perrella, apreendido com 445 quilos de pasta base de cocaína.

Os advogados do DCM, Francisco Ramos e Caroline Narcon Pires de Moraes, estiveram em Brasília e formalizaram à juíza Gabriela Jardon Guimarães de Faria, da 6a. Vara Cível, que concedeu a liminar, que reconsiderasse a decisão.

Nesta sexta-feira, 25 de agosto, a magistrada decidiu mantê-la:

“A determinação de fl. 248 não me parece impossível de cumprimento, como alegam os contestantes. Ainda que a expressão “helicoca” tenha se sagrado como de uso corriqueiro pela imprensa de uma maneira geral para se referir ao episódio da apreensão de droga no interior do helicóptero de propriedade do autor, a proibição de que a mesma não seja, por ora, mais utilizada nas publicações de autoria dos requeridos é perfeitamente executável para eles, que podem (e devem) continuar a exercer o seu munus jornalístico no relato do episódio, sendo este o caso, mas com desprezo à expressão e eleição de outras em substituição”, determinou a juíza.

O DCM recorreu ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO DCM, CLIQUE AQUI

Atualização em 27/8/2017: as redes sociais reagiram e a palavra proibida, HELICOCA, bombou ontem nos trend topics. #helicoca