A nota acima é da Coluna do Ancelmo, no Globo de hoje. A Washington Ceasefire luta desde 1983 contra o poderoso lobby da indústria de armas dos Estados Unidos. E isso não é fácil na terra do Tio Sam. Donald Trump acaba de ser eleito apoiado pelo setor a quem prometeu liberalizar ainda mais o controle no país onde o porte de armas e fuzis é amplamente facilitado na maioria dos estados.
Uma pistola inteligente dispõe de bateria e de um sensor de impressões digitais que só destrava a arma quando empunhada pelo titular do registro. Reprodução |
Desde 2000, mais de 2 milhões de americanos foram atingidos por armas de fogo e 500 mil morreram. Mais do que todas as mortes de soldados americano em combate desde o fim da Guerra Civil, segundo dados publicados no site oficial da Washington Ceasefire. A mesma página informa que a tecnologia inteligente pode começar a ser implantada, em breve, por alguns fabricantes. Tornar o dispositivo obrigatório não será fácil, ainda mais no governo Trump.
A maioria dos fuzis em mãos de traficantes brasileiros vem dos Estados Unidos. Para os especialistas, enquanto não for controlada a exportação, no porto de saída, e, aqui, a entrada na fronteira, será difícil alguma avanço no controle de armas de guerra utilizadas pelo crime organizado.
É válida a iniciativa do Washington Ceasefire de ampliar a campanha para o mundo e sensibilizar fabricantes, incluindo aí a Taurus brasileira . Embora aqui, sob o governo Temer, a chamada bancada da bala tenha aumentado sua influência no Congresso, com riscos para o Estatuto do Desarmamento.
A Washington Ceasefire acredita que as smart guns reduziriam significativamente os índices de feridos e mortos por armas de fogo, as ocorrências de suicídios com armas de terceiros, mortes de crianças, o acesso de adolescentes a fuzis e pistolas, assassinatos de mulheres vítimas de violência doméstica e crimes cometidos com armas roubadas,