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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Mídia 1: O "discurso" messiânico de William Bonner no encerramento do Jornal Nacional e a polêmica da "continência"

Reprodução/You Tube
Um momento jornalístico de autoajuda nacional.

Com um "discurso" que lembrou o famoso estilo de Pedro Bial, quando ensaiava peças de oratória piegas ao se despedir dos participantes do Big Brother Brasil detonados no paredão, William Bonner fez um sermão messiânico no encerramento da cobertura da posse, ontem, em Brasília.

Bonner ignora que o que está em jogo não é abraçar ou deixar de abraçar pessoas com opiniões divergentes, mas a implantação de políticas que afetarão conquistas democráticas fundamentais e poderão colocar em risco a liberdade de expressão e o direito à oposição.

A julgar pelas inúmeras ameaças oficiais que nenhuma autoridade disfarça, índios, pequenos agricultores, ambientalistas, pessoas sem teto, brasileiros sem terra, muitos atletas, estudantes bolsistas, cidadãos que militam em favor de minorias, entre outros alvos, não têm o que comemorar e não ganharão abraços.

Quem vive de salário mínimo já acordou hoje sabendo que o valor foi corrigido abaixo do previsto, acumulando perdas pelo terceiro ano consecutivo. O percentual determinado pelo novo presidente impactará as ínfimas aposentadorias de milhões de brasileiros, a grande maioria da população já sacrificada.

O jornalista Ascânio Seleme, do Globo, afirma hoje que já está em curso através das redes sociais uma caça a funcionários públicos, sem estabilidade, que ocupam cargos comissionados e que tenham postado frases como "Fora Temer", "Marielle vive", "Ele não", "Foi golpe", etc. Todos serão sumariamente demitidos, segundo apurou o jornalista.

O ditadura militar impôs critério semelhante e a caça implacável se espalhou por estados e municípios e empresas privadas.   

O apelo brega de Bonner atola em uma realidade: os vencedores chegaram ao poder; aos derrotados será reservado o papel democrático e legítimo de oposição. Sem abraços. Nem de tamanduá, nem de jacaré.

As redes sociais estão repercutindo o seu gesto final do JN. Alguns se perguntam se o apresentador prestou continência ao encerrar o telejornal. Em centenas de compartilhamento, ele é criticado ou elogiado. Alguns sites ligados à direita comemoram a suposta continência de Bonner como um sinal da "nova era".

No You Tube se multiplicam as postagens do vídeo e os comentários de lado a lado. AQUI

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Professor Bonner dá aula de filmagem com celular





William Bonner usou alguns segundos do Jornal Nacional para fazer um rápido tutorial de como se deve gravar vídeos com celulares. O apresentador não gostou de um tosco vídeo amador sobre um acidente de carro provocado por um deputado bêbado. O telecurso de Bonner foi visto por milhões de brasileiros e repercutiu na web que, claro, não perdeu a chance de produzir as últimas memes de 2017. Internautas pedem que ele ensine técnicas de selfie, nudes, assédio no trem, de político recebendo mala de dinheiro e flagrantes de traição em motéis. 
VEJA A AULA DO TIO BONNER. CLIQUE AQUI

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"Quem é Maria Alice Mariano?"


Às vezes fazemos algumas coisas que nem nós mesmos acreditamos. Pois é, foi o que aconteceu comigo no lançamento do livro Jornal Nacional - Modo de Fazer, na Livraria Argumento do Leblon, de autoria de William Bonner. Além de ser super simpático, Bonner é também super atento! Não é por acaso que ocupa o lugar que está no jornalismo da Rede Globo. Tudo aconteceu quando cheguei perto da mesa de autógrafos, depois de enfrentar uma fila de várias voltas (que por sinal andou muito rápido) e comentei de brincadeira para uma amiga que ela estava ao lado de Maria Alice Mariano, a repórter do ano. Mesmo concentrado em autografar os livros, não é que ele ouviu. Levantou a cabeça e falou em tom de brincadeira: "Que história é essa. Quem é Maria Alice Mariano?" Quase morri de vergonha. Cheguei perto dele e disse quase sussurrando, sou eu. Aí, ele me perguntou se eu fiquei muito tempo na fila. Respondi que apesar da multidão, a fila andou estilo nova-iorquino, rápida! Achou graça e me perguntou da onde eu era? Respondi que fazia assessoria de imprensa, mas já tinha trabalhado numa retransmissora da Rede Globo, a TV Serra Mar, em Nova Friburgo. Mas o que ele queria saber, é se eu morava no Brasil ou no exterior. Vocês sabem o que eu respondi? " Sou gaúcha!" Foi o dialogo mais surreal que já tive em minha vida.
Em tempo: Já lí o livro e adorei! Valeu Bonner, você é um baita profissional e muito bem humorado. Foto/Eliane Furtado

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Jornal Nacional, 40 anos




Willam Bonner lança neste dia 2 de setembro, na Livraria Argumento, Leblon, o livro Jornal Nacional - Modo de Fazer (Editora Globo). "Este livro tem o objetivo de mostrar de maneira clara, mesmo para quem não seja profissional de jornalismo, como é construído, dia a dia, o telejornal de maior audiência do Brasil". Como diz a apresentação, é uma obra quase didática. Nas reproduções, a capa do livro e alguns logotipos do JN.