O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem se reunido com funcionários da Abril para discutir um possível voo do passaralho, mais um, nas redações da editora paulista.
Desse vez, as dispensas podem embutir um grave questão: com o caixa baixo, os patrões pretenderiam parcelar em até dez vezes o pagamento das verbas rescisórias.
Caso se confirmem, as demissões em um editora que já foi uma das maiores empregadoras do setor são mais uma péssima notícia em um mercado profissional em acelerada mudança.
O jornalismo não vai acabar, ao contrário, a tendência é que se torne cada vez mais importante, diversificado e aberto nos meios digitais, mas um cenário se confirma a cada crise nas grandes corporações de comunicação: os novos modelos oferecem um número significativamente menor de postos de trabalho.