Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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terça-feira, 23 de outubro de 2018
Jornalistas demitidos da Abril fazem protesto digital na noite do Prêmio Cláudia
(do Jornalistas Livres)
No Facebook e no Instagram, o Comitê de Jornalistas Demitidos do Grupo Abril publicou um manifesto revelando, entre outras dificuldades, a situação de ex-funcionários que, em tratamento contra o câncer, perderam o plano de saúde antes mesmo do término do aviso prévio.
LEIA MAIS NO JORNALISTAS LIVRES, AQUI
Veja a íntegra do manifesto:
“A festa de entrega do Prêmio CLAUDIA acontece nesta noite. As guerreiras que estarão no palco merecem nosso aplauso e reconhecimento. O Grupo Abril, que promove o Prêmio, é que não está à altura das brasileiras que lutam para mudar o país. Depois de dar o calote em 1500 profissionais demitidos, de não pagar a eles as verbas rescisórias, perdeu a condição moral e ética de outorgar qualquer prêmio.
Ao se tornar um predador – provocando um desarranjo no mercado editorial do Brasil – e abandonar milhares de leitores com o fechamento recente de onze publicações, a Abril não pode pegar carona na biografia das mulheres do Prêmio Claudia. Elas ensinam a reagir ao opressor. Mostram como lutar por direitos. Combatem todo tipo de violência. Dão exemplo de resistência, tenacidade, perseverança. Nós, demitidos, lutamos hoje como uma vencedora do Prêmio Claudia.
Toda hipocrisia deve ser denunciada. É falsa a intenção do Grupo Abril de destacar mulheres de coragem. Quer, na verdade, usar a imagem delas para tentar lavar sua honra. As candidatas dedicam a vida à defesa dos direitos humanos, a combater o opressor. Resistem e dizem não. Aprendemos com elas a enfrentar o Grupo Abril. E inspirados nelas, revelamos mais uma triste verdade: entre os funcionários jogados na rua já tem gente com fome e doentes com câncer que tiveram o plano de saúde cortado antes mesmo do término do aviso prévio.
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
Grupo Abril pede recuperação judicial
O Grupo Abril, não apenas a Editora, já formaliza no sistema eletrônico da Justiça, em São Paulo, um pedido de recuperação judicial. A dívida declarada, que o grupo pretende negociar caso a medida seja aprovada, é de 1,6 bilhão de reais. Em declaração à Exame, o atual presidente, Marcos Haaland, afirma que há outras dívidas que ficam fora da Recuperação Judicial porque têm garantias específicas, com alienação fiduciária.
A lei permite que durante 180 dias a empresa não seja executada, prazo em que negocia com os credores. Desde 2013, a Abril promove sucessivas ondas de demissões de jornalistas, além de funcionários de outros setores, e encerra títulos tradicionais.
A lei permite que durante 180 dias a empresa não seja executada, prazo em que negocia com os credores. Desde 2013, a Abril promove sucessivas ondas de demissões de jornalistas, além de funcionários de outros setores, e encerra títulos tradicionais.
domingo, 10 de junho de 2018
Editora Abril demite Pato Donald, Tio Patinhas e família... Eles tinham 68 anos de casa...
A crise da Abril sobrou pro Pato Donald e demais parceiros. A editora mandou a Família Disney pra rua e encerrou a publicação. Acima, a edição número 1 do Pato.. |
Agora, segundo o Globo, toda a Família Disney foi "demitida". A Abril está comunicando aos assinantes que Pato Donald, os sobrinhos, Mickey, Tio Patinhas, Pateta, Minnie, Zé Carioca, demais personagens e figurantes foram para o olho da rua. As últimas edições sairão em julho.
Eles tinham 68 anos de casa. No meio jornalístico corre a versão de de que no começo dos anos 1970, quando a Veja ainda tinha baixa circulação e dava prejuízo, a saúde do caixa da editora dependia das boas vendas das revistas em quadrinhos.
De qualquer forma, é simbólico o adeus dessa turma. O Pato Donald foi a primeira revista do grupo, inaugurado em julho de 1950. A edição número um trazia na capa, além do Pato, o personagem Zé Carioca, criado por Walt Disney, em 1942, dentro da política de boa vizinhança com a América Latina promovida pelo Departamento de Estado americano durante a Segunda Guerra.
Ainda não há informações confirmadas sobre o interesse de outras editoras no Pato Donald & Cia. Ainda segundo O Globo, a Panini, editora responsável pelo álbum da Copa (sucesso absoluto e do qual foram impressos mais de 5 milhões de exemplares) seria uma candidata a receber as revistas da Disney.
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Revista Estilo fora das bancas. Abril encerra edição impressa da publicação
Estilo acaba em dezembro. |
Na reprodução ao lado, a capa da edição atual, de outubro.
A empresa não confirmou ao Comunique-se se o site da publicação será mantido.
Demissões à vista.
Quando foi lançada, em outubro de 2002, a Estilo trazia na capa a beleza sofisticada de Carolina Ferraz. Naquele ano, a atriz atuava em "Quinto dos Infernos" e "Sabor da Paixão.
Carolina Ferraz na capa número da Estilo, em 2002. |
Demitida após 25 anos de Globo, Carolina (que estreou na antiga Rede Manchete em 1987, como apresentadora do Programa de Domingo e teve na novela Pantanal sua primeira participação com atriz) está processando a Rede Globo.
Motivo (segundo a coluna Radar, de Maurício Lima, na Veja): era contratada como "pessoa jurídica" e exige direitos trabalhistas não quitados.
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Abril planeja mais demissões. Dessa vez, a empresa pretende pagar verbas indenizatórias "na parcela"
A Árvore balança?
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem se reunido com funcionários da Abril para discutir um possível voo do passaralho, mais um, nas redações da editora paulista.
Desse vez, as dispensas podem embutir um grave questão: com o caixa baixo, os patrões pretenderiam parcelar em até dez vezes o pagamento das verbas rescisórias.
Caso se confirmem, as demissões em um editora que já foi uma das maiores empregadoras do setor são mais uma péssima notícia em um mercado profissional em acelerada mudança.
O jornalismo não vai acabar, ao contrário, a tendência é que se torne cada vez mais importante, diversificado e aberto nos meios digitais, mas um cenário se confirma a cada crise nas grandes corporações de comunicação: os novos modelos oferecem um número significativamente menor de postos de trabalho.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem se reunido com funcionários da Abril para discutir um possível voo do passaralho, mais um, nas redações da editora paulista.
Desse vez, as dispensas podem embutir um grave questão: com o caixa baixo, os patrões pretenderiam parcelar em até dez vezes o pagamento das verbas rescisórias.
Caso se confirmem, as demissões em um editora que já foi uma das maiores empregadoras do setor são mais uma péssima notícia em um mercado profissional em acelerada mudança.
O jornalismo não vai acabar, ao contrário, a tendência é que se torne cada vez mais importante, diversificado e aberto nos meios digitais, mas um cenário se confirma a cada crise nas grandes corporações de comunicação: os novos modelos oferecem um número significativamente menor de postos de trabalho.
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Deu no Portal Imprensa: a dança dos títulos de revistas
(do Portal Imprensa)
Títulos da Abril vendidos nos últimos dois anos para a Caras devem retornar à empresa. Em comunicado, a editora informou que iniciou tratativas e um novo acordo começa a ser discutido entre ambas.
A negociação envolve produção de conteúdo, circulação, impressão gráfica e venda de publicidade e assinaturas. A editora ainda não especificou quais títulos devem retornar. Em dois acordos anteriores com a Caras, foram repassados 17 marcas - 10 em 2014 e 7 em 2015.
Nomes como Aventuras na História, Recreio, Bons Fluidos, Manequim, Máxima, Minha Casa, Minha Novela, Recreio, Sou+Eu, Vida Simples, Viva Mais, Ana Maria, Arquitetura & Construção, Contigo e Placar estão entre eles.
LEIA A MATÉRIA NO PORTAL IMPRENSA, CLIQUE AQUI
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