Logo nas primeiras semanas de governo, Bolsonaro alterou a Lei da Transparência. O sociopata ampliou o número de autoridades ou funcionários com poder de decretar sigilo sobre praticamente qualquer coisa. A inspiração é fascista, nasce nas leis implementadas por Mussolini nos anos 1920. Sigilo é a nova censura. Essa onda de vetar acesso público a documentos e procedimentos públicos é ferramenta do autoritarismo. E quando envolve gastos esconde impobridade administrativa, desvio de verbas e corrupção. O derrame de decretos de sigilo também acontece na área de segurança pública. Serve para esconder irregularidades e crimes. A mídia, principalmente, sente os efeitos do sigilo quando proliferam decisões de juízes que impedem acesso a informações sobre investigações ou se criam barreiras para o trabalho dos repórteres.
Desde janeiro de 2019, o autoritarismo tem o poder de, quando interessa, jogar o Brasil nas trevas.
Quem conspira contra a democracia trabalha melhor no escuro.
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