sábado, 9 de julho de 2022

Câncer para todos. Folha de São Paulo entra no lobby para legalização do cigarro eletrônico condenado pela ciência



Se a Folha recebeu um bom Pix para defender o cigarro eletrônico não se sabe. Mas é fato inusitado o jornal eleger o assunto para um editorial. Um dos mais fortes lobbies empresariais hoje em Brasília é o desse dispositivo cancerígeno. A Anvisa resiste bravamente com a ajuda da Associação Médica Brasileira e outras instituições.  O argumento que o jornal dos Frias usa é um mote muito adotado pela ala mais radical do Partido Republicano dos Estados Unidos. Prega que cada um é dono do seu corpo e deve ter liberdade para fazer o que quiser. Deduz-se que o jornalão conservador defende agora a liberação da maconha, da cocaína, das anfetaminas, da roleta russa, do suicídio coletivo e da tatuagem de suástica. Pra tudo isso vale o argumento "cada um dono do seu corpo".  


Um comentário:

J.A.Barros disse...

O cigarro eletrônico é antes de tudo antiestético. É deselegante, não tem estilo e a impressão que se tem é que o fumante está com um pedaço de madeira na boca. Enquanto o cigarro tradicional, emprestava ao fumante elegância, postura de dominante, o cigarro entre os dedos se tornava uma continuação do corpo de que o usava. A impressão que se tem, ao ver um homem tragando um cigarro eletrônico é que ele está fumando o tradicional Narguilé dos otomanos. A imagem é feia e não convida a fumar esse tipo de fumo. O cigarro eletrônico deve ser uma combinação química e como tal, mais nocivo que o tradicional cigarro do tabaco.