Luis Edgar de Andrade (na foto, ao lado do título) no Vietnã, pela Manchete, em 1968. |
Trinta anos depois, também pela Manchete, a volta ao antigo cenário de guerra. |
Em 1998, Luiz Edgar posa em Ho Chi Minh, antiga Saigon, com a camisa que reproduz a bandeira do Vietnã vitorioso e unificado. Reprodução |
por José Esmeraldo Gonçalves
Qual a melhor maneira de homenagear um grande jornalista senão relembrar um dos seus grandes momentos como repórter ?
Em 1968, Luiz Edgar de Andrade foi o enviado especial da Manchete ao Vietnã. Naquele ano, a base de Khe Sanh foi cercada e atacada por morteiros e foguetes lançados pelas tropas do Vietnã do Norte. Em quatro dos 77 dias em que durou o cerco, o cearense Luiz Edgard, de Fortaleza, estava lá. "Minha Guerra no Vietnã" foi o título da matéria que ele enviou com a dura realidade da guerra. Ele contava que a primeira frase que aprendeu no idioma local foi "bao chi, bao chi" ("não atirem").
Luiz Edgard de Andrade. Foto: Memória Globo |
Luiz Edgar de Andrade morreu ontem, no Rio de Janeiro, aos 89 anos, vítima da Covid-19.
3 comentários:
Que tristeza esse mundo em que vivemos hoje. Belo texto e homenagem, Esmeraldo.
Lembranças aos amigos da Bloch.
#fiqueemcasa
J.L.Bulcão
Alô, Bulcão, valeu. Pois é, tempos difíceis.
O Luiz Edgar merece se lembrado, era um exemplo de profissional.
Grande abraço e esteja em paz, assim como sua família.
Justa homenagem! Que bom esse registro histórico do querido Luís Edgar. Marilda Varejão (via Facebook
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