Bolsonaro usou um ponto eletrônico para sustentar seus pronunciamentos tanto na apresentação do novo ministro da saúde, ontem, quanto na posse, hoje. A fala é pausada e, entre uma frase e outra, aguarda a "cola" que vem dos bastidores. Ontem, o discurso foi tão lento que as redes sociais indagaram se o capitão inativo tinha tomado calmantes ou um litro de chá de maracujá..
Trata-se de uma inovação na comunicação do Planalto. Já foi usado antes o telempronter, mas Bolsonaro se atrapalha com o sistema.
O Planalto não informa a razão da mudança, nem se foi uma sugestão de Regina Duarte. A atriz tinha dificuldade para decorar falas nas novelas e a produção lhe pendurava o micro-equipamento na orelha. Na linguagem popular, Bolsonaro e Regina Duarte são amparados pela versão tecnológica do "espírito santo de orelha" que, segundo o dicionário, é "o indivíduo que procura auxiliar outrem murmurando-lhe respostas".
2 comentários:
O presiente disse que, com a reabertura do comércio, ele correrá o risco do que vier acontecer. Engana–se, presidente , quem correrá o risco de uma disseminação geral do coronavírus será o povo, que morrerá como moscas , nas calçadas, nas ruas nas avenidas e nas suas casas, sem atendimento medico, porque não existirá mais médicos e serviços de enfermagens para um pronto atendimento.
Realmente foi muito estranha a fala do presidente na posse do novo ministro da Saúde. Frases curtas e com intervalo maior para a próxima
frase. Foi uma fala que fez parecer um velório a cerimonia de posse.
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