quarta-feira, 15 de abril de 2020

Playboy, a original, se despede sem choro, nem vela

Em março, a Playboy americana anunciou que estava suspendendo a edição impressa até o fim do ano.

Os editores atribuíram a decisão ao coronavírus. Parece improvável que volte ás bancas. Ou, pelo menos, o mercado editorial dos Estados Unidos não acredita em reversão.

Sem surpresas; a circulação da revistas despenca há alguns anos. Nos anos 1970, atingiu um recorde ao vender 5,6 milhões de exemplares por mês, mas se tornou insustentável desde 2010. Fez uma tentativa de reposicionamento ao eliminar os nus. Não deu certo e o full-frontal voltou. Antes do anúncio da interrupção da versão impressa, a periodicidade era trimestral. Com a capa da última edição (na foto), com certeza uma das piores das história da revista, não havia mesmo muita esperança.

Poucos países ainda levam a Playboy às bancas. Entre estes, estão Portugal e Espanha.


Um comentário:

Anônimo disse...

Acho que vírus, quarentena, recessão serão um golpe mortal no que resta de impressos