sábado, 25 de abril de 2020

Meu nome é Brasil, mas pode me chamar de "cabaré em chamas"






por Ed Sá

São duas expressões que bombam na internet em torno das notícias sobre o governo que respira por aparelhos e talvez seja mantido assim até 2022.
São interessantes essas criações do povo. "Pega fogo, cabaré" e "fogo no parquinho"  simbolizam o pânico pra quem está lá dentro. Há outras no gênero para esse momento de tosquice política.  "Sururu na zona", por exemplo, é coisa complicada, tal como está. "Zona" já diz tudo, acrescente o "sururu" e você terá uma bela encrenca. "Suruba sem lei" não é prática recomendada. Há que ter um mínimo de coordenação ou a conjuntura se descontrola.  Em "briga de foice no escuro" , o sujeito não sabe de ondem vem o golpe. "Mais perdido do que cego em tiroteio" se encaixa bem na desorientação do Planalto. "Quem tem cu tem medo" justifica a "cautela" demonstrada por alguns ministros que tentam garantir a cadeira.
Juntas ou separadas, as falas do povo são mais verdadeiras do que coletivas e pronunciamentos.
Em matéria-bomba publicada hoje, The Intercept Brasil lança nos TTs uma expressão de profundo significado. É o título acima reproduzido de uma reportagem sobre uma investigação do MP.  Leia AQUI

Um comentário:

Ebert disse...

Nunca vi um zona tão grande em um país. Só putaria