O jornalismo já contabiliza contaminados e mortos pela Covid-19.
Além do vírus, outra ameaça ronda as redações. E não só no Brasil. Sites independentes estão sobre cerco econômico, canais de esportes reduzem equipes ou negociam cortes de salariais, contratos são suspensos. Há rumores de que Folha, Estadão, Valor Econômico, Caras, entre outros veículos, podem reduzir salários.
Assim, o jornalismo em geral e o impresso em particular, já combalido, serão vítimas do impacto econômico do coronavírus. Rafael Moro Martins, Editor Contribuinte Sênior em The Intercept Brasil, em artigo postado ontem, comenta e assunto e lança uma questão preocupante: a crise que fragiliza os veículos independentes embute um risco à democracia.
"É mais fácil para um governo antidemocrático como de Jair Bolsonaro dobrar empresas de mídia em dificuldades financeiras. Um dos heróis dele, o húngaro Viktor Orbán, asfixiou os jornais independentes, que cobriam o governo com altivez. Em seguida, partidários do ditador os compraram. Para alinhá-los ao governo ou, simplesmente, fechá-los", escreve Rafael Moro Martins.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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Um comentário:
É a crise em cima da crise.Sou jornalista mas deste o ano passado faço todo concurso que aparece.
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