por Ed Sá
Algumas prefeituras, como a de Campo Grande (MS), planejam rever regras para o funcionamento das bancas de jornais e discutem o futuro do negócio. Com a crise do meio impresso, elas, já há alguns anos, diversificaram ofertas de produtos. Recarga e capas de celulares, doces e balas, cigarros, canetas, sorvetes etc dividem lugar com as revistas que restam e as pilhas de jornais cada vez menores.
Muitas cidades despertam para o mesmo problema.
Em muitas bancas, os impressos já são minoria, as vendas de jornais e revistas despencaram em cerca de 70%.
Uma das propostas é transformá-las em ambientes virtuais.
Qualquer projeto de mudança deverá levar em conta a questão social. A maioria das bancas sustentou famílias por várias gerações, mas não foram poucos os jornaleiros tradicionais que passaram o ponto.
Em capitais como Paris, Lisboa, Londres e outras com público leitor muito maior, o anunciado fim dos impressos é um processo mais lento. São centros de países que ainda sustentam um número expressivo de títulos. No Brasil, a crise que atinge as versões impressas de jornais e revistas avança em velocidade muito maior. Centenas de títulos foram extintos nos últimos anos. Com uma característica que fragiliza ainda mais os jornaleiros. Em cidades como Rio e São Paulo, os políticos de olho em voto deram ao longo dos anos um número excessivo de licenças para bancas. Em certas quadras, são de dez a 15 instalações a poucos metros uma da outra. Já há pontos abandonados ou quase vazios.
O futuro, ou a falta dele, atropela os velhos jornaleiros.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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2 comentários:
Muitas famílias italianas que vieram para oBrasail depois da segunda guerra, montaram seus negócio em Bancas de Jornais, Seus filhos hoje, são médicos, advogados, engenheiros, enfim, com as Bancas criaram e formaram seus filhos. Hoje, muitos deles já morreram, criaram uma história neste país que os receberam de braços abertos e eles corresponderam. Muito deles vim a conhecer nas bancas de jornais na Praça da Arariboia. Pouquíssimos voltaram para a Itália.
e um desses italianos, com 3 irmãos, o mais velho foi soldado de Mussolini Esse mais velho, Antonio.veio a falecer mas os outros dois continuam no negócio e o mais novo, Salvador, é o distribuidor do O Globo em Niterói.
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