O Rio amanheceu com o JB de volta às bancas. A edição N° 1, do Ano 127, é institucional. A notícia é o próprio renascimento de um jornal que já foi o mais identificado com a cidade, o jeito de ser, de consumir, a cultura e o comportamento dos cariocas.
Vale a pena dar uma olhada. Visualmente, do logotipo à tipologia, tem moléculas do DNA do original. Se terá o código completo, as próximas edições dirão. Da mesma forma, o tempo responderá se a iniciativa está apoiada em bases empresariais sólidas.
A edição de hoje é apenas uma espécie de preparação para a verdadeira reestreia, a de amanhã.
Mas passe rapidamente as páginas com depoimentos de governantes e políticos investigados ou indiciados. Vários deles podem sujar suas mãos. E não vai ser de tinta.
São figuras que não merecem entrar na sua casa em um domingo. Em todo caso, finja que não os viu, dê um crédito ao novo JB e ao seu bom time de colunistas. Estes, sim, podem fazer diferença no cenário atual, onde, com raríssimas exceções, os articulistas em exposição na prateleira da grande mídia lembram um jogral que declama em coro a opinião única. E ecoam apenas os interesses corporativos e políticos dos seus poderosos patrões.
A essa altura, relançar um jornal impresso é, em si, um desafio imenso. Mas há outro obstáculo a superar, e muito mais importante do que a plataforma utilizada, seja qual for. Além do impresso o JB anuncia a reformulação do site e o lançamento da TVJB. Mas só fará diferença em todos esses canais se espelhar uma pluralidade necessária, se investir em jornalismo autêntico, honesto e se mostrar como uma alternativa aos carteis que dominam a informação.
Se não voltou para fazer isso, melhor dar meia volta rumo à memória do jornalismo.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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5 comentários:
Não basta colunistas famosos integrarem o esquema do novo JB, o que melhor se apresente é o jornalismo honesto e sincero Reportagens humanas, porque o Homem é o grande sentido de todo o trabalho jornalístico. Reportagens inéditas podendo até ser fantásticas mas verdadeiras.
E importante para o Rio e para o Brasil que o JB emplaque, precisamos de mais opiniões e críticas honesta. Jornais não são isentos, mas podem ser menos calhordas e mais éticos.
Bem-vindo. Além de criar empregos em um mercado parado, é um ganho para o Rio. Mas é isso aí, seja verdadeiro e não faça política de partido.
Muita coragem de quem está bancando isso.
Vamos torcer para que o novo JB tenha sucesso, porque, além de movimentar o mercado de informações significa também a oportunidade de empregos. Não são só jornalistas que trabalham nessas empresas, temos os revisores de texto, os funcionários contábeis, enfim uma série de classes obreiras ique ntegram essa indústria jornalística.
E a ampliação do mercado de trabalho. É a esperança de empregos que se abre neste país esmagado pelo desemprego deixado como herança pelos governos petistas.
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