domingo, 18 de fevereiro de 2018

Na revista Manchete, o pesadelo nuclear de Rubem Braga - O que os cariocas fariam cinco minutos antes da bomba atômica explodir no Rio?

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por Ed Sá

Recentemente, um alerta de ataque nuclear iminente assustou o Havaí. Era falso, mas até que o alarme fosse desmentido, o pânico se instalou no arquipélago. A nova Guerra Fria entre Estados Unidos e Rússia e as ameaças de duelo de ogivas atômicas entre Donald Trump e Kim Jong-un reaquecem a paranoia de hecatombe nuclear.

Em 1965, tropas americanas chegavam em peso do Vietnã do Sul e os Estados Unidos começaram a bombardear Laos, Camboja e regiões não controladas por Saigon. "Falcões" do Congresso americano defendiam o uso de armas nucleares no Sudeste Asiático. Com a China e a União Soviética apoiando o Vietnã do Norte e os guerrilheiros comunistas, os cowboys do Pentágono não sacaram as armas nucleares, mas o risco de um conflito nuclear aumentou.

Entre os preocupados com o apocalipse nuclear estava o cronista Rybem Braga, da Manchete. Em abril de 1965, a edição N° 678 da revista publicou a crônica reproduzida acima. 

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