segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Superbowl: o que a TV não mostrou

por Niko Bolontrin

* O Superbowl milhões de pessoas viram na TV. Em Mineápolis, o Philadelphia Eagles derrotou por 41 a 33 o poderoso New England Patriots, onde joga Tom Brady, marido da modelo Gisele Bundchen. Em campo o jogo foi disputado, mas os bastidores da maior data do esporte americano também renderam notícias que a TV não mostrou. A temporada foi marcada pelo protesto

Reprodução Facebook

"Take a Knee", com centenas de jogadores em vários estádios postando-se de joelhos durante a execução do hino nacional americano para denunciar a crescente violência policial contra negros e as explosões de racismo no embalo dos apoiadores de Trump. Havia a expectativa de protesto durante o Superbowl, ontem. Não rolou. Aparentemente, nenhum jogador se ajoelhou. Já fora do estádio houve passeatas e cenas de pessoas de joelhos, apesar do frio massacrante nas ruas de Mineápolis. Nas redes sociais, internautas especulam que houve uma negociação com a NFL e os jogadores concordaram em não politizar a grande final.

Reprodução Tweeter

* A torcida foi às ruas na Filadélfia. Em princípio, para comemorar. Mas parte dos fãs lembravam as organizadas do Brasil: a "Jovem Philly" e a "Força Eagle" deles botaram fogo em latas de lixo, viraram carros, escalaram postes e toldos de hotéis.



* Não foi a noite de Tom Brady, mas ele foi um campeão de memes. As redes sociais registraram que ele chegou ao estádio vestido de Inspetor Bugiganga ou Doctor Evil, entre outros personagens. Foi pra casa sem o título. Bom, em casa ele tem a Gisele Bundchen.




Reprodução NBC

* Gisele, ainda no estádio, parabenizou o Eagles no tweeter. E mandou descer um vinho.

Reprodução You Tube

* Enquanto a Fórmula 1 demite as grid girls, as cheerleaders resistem. Estavam lá, à margem do campo, mas invisíveis para a TV.

* Fantasia - Antes do jogo, Trump, ao lado da primeira-dama, Melania, com um uniforme estilizado, recebeu cheerleaders para uma festa.

* Nenhum anunciante quis associar seu produto a "sexismo". Os principais comerciais poderiam ser exibidos tranquilamente na Arábia Saudita. Pepsi, Marvel, M&M's, Doritos etc vestiram os elencos dos pés às cabeças.

3 comentários:

Gladiator disse...

Que tipo de jogo chato. Se repete o tempo todo, pouca variação. Mas é da cultura deles, o erro começa por se chamar football e é jogado com as mãos. Americano é o rei do jogo chato por isso fica restrito a eles praticamente. Sem falar no conceito militar, do gosto deles que adoram uma guerra no país dos outros. Baseball, só Japão, Cuba e Venezuela, Porto Rico jogam aquela merda. O football alguns países praticam mas com meia dúzia. O basquete inventado por um canadense ainda se popularizou no mundo. Ô paízinho filho da puta.

Arthur disse...

Então explica porque o jogo foi visto por mais de um bilhão de pessoas

Baiano disse...

Quem quiser jogar aqui que jogue mas meio ridículo nunca vai ser esporte de massa aqui. Assim como o baseball e nem o basquete é popular mesmo só elite joga em clubes